O senador Alfredo Nascimento teve os seus 15 minutos de glória - vá lá a palavra - ao subir à tribuna, 27 dias depois de ser obrigado a deixar o Ministério dos Transportes, para dar o show de indignação de todo político alvejado pela revelação de ilícitos. No caso, a denúncia de contratos superfaturados e cobrança de propinas em benefício do PR que Nascimento preside e que controlava a pasta. Dedo em riste, conforme a expressão corporal dos injustiçados, o notório político amazonense se disse "julgado e condenado sem que pudesse me defender" e acusou a presidente Dilma Rousseff de não lhe ter dado o apoio que prometera quando rebentou a crise.
Aproveitou para assinalar que estava licenciado do Ministério, no ano eleitoral de 2010, quando, na gestão do secretário executivo (e atual titular) Paulo Passos, os gastos do PAC no setor saltaram de R$ 58 bilhões para R$ 72 bilhões. Ao voltar ao cargo, teria informado a presidente do que escolheu chamar de "descontrole". Mas não foi pela dupla insinuação - contra o substituto e sobre o eventual elo entre a campanha presidencial e o "descontrole" - que ele ganhou as manchetes. Foi graças ao achado de criar uma versão particular da canção de Waldick Soriano Eu não sou cachorro, não. Reagindo com o necessário ardor à faxina empreendida por Dilma nos Transportes, que até o começo da semana já derrubara 27 servidores da área, exclamou: "Eu não sou lixo, meu partido não é lixo, nós somos homens honrados".
Leia aqui a íntegra do editorial de hoje do Estadão.
7 comentários
Isso e' que da a desmoralizao da justica. Se esse vagabundo tivesse saido algemado de dentro do Ministerio, ia quando muito pedir para dar um telefonema.
ReplyNo último parágrafo do editorial, uma sutileza: Nascimento "roubou" a cena no Senado. Hehe! O ano promete, estamos a recém no início do 2º tempo. Vai faltar ventilador pra tanto cocô.
ReplyCoronel,
Replya briga é e será por maior participação no butim. A quadrilha acabará justamente pelo dinheiro que está diminuindo. O Brasil, com o PT, está igual a Corte de D. João quando fugiu de Portugal para o Brasil.
Os maiores ladrões do Amazonas pela ordem: Amazonino Mendes - Gilberto Mestrinho e Alfredo Nascimento e o lacaio vem dizer que não é lixo, bosta talvez.
ReplyParece marido traído e, que a mulher não quer mais saber...isso se resolve com cadeia. Lugar de bandido é na cadeia e, não no Senado chorando mágoas e dando uma de vítima.
Reply"nós somos homens honrados" menos, Fredo, menos, bem menos.
ReplyPor favor Coronel, não diga que o Alfredo Nascimento é amazonense. Ele caiu no Amazonas de paraquedas. Ele é riograndense do Norte!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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