Após sofrer derrota na Câmara na votação da reforma do Código Florestal, o governo trabalha para evitar que uma nova disputa entre ruralistas e ambientalistas emplaque pontos polêmicos e em desacordo com o Planalto na discussão no Senado. A ideia é que o relatório do novo código seja construído em conjunto pelas comissões de Agricultura e de Meio Ambiente do Senado. O acerto foi fechado nesta quarta-feira durante reunião da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e relatores da reforma, senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC), Comissão de Agricultura, e Jorge Viana (PT-AC), Comissão de Meio Ambiente. Questionados sobre a diferença de alinhamento dos relatores, a ministra disse que até agora só há entendimento. "Só vi convergências." Izabella voltou a defender mudanças no texto aprovado pela Câmara. O governo propõe mudanças em pelo menos 11 pontos da proposta que recebeu aval dos deputados. "Não podemos ter um texto que gere contradições, que não seja recepcionado pela sociedade, que não esclareça para o agricultor familiar e o agronegócio quais são seus direitos, como regulariza as questões do passado e como avançamos uma agenda ambiental sólida, com uso do território", afirmou.
A ministra disse que ainda não é hora de apresentar essas questões, mas de procurar um clima político para o debate da proposta do Senado. "Temos oportunidade para fazer ajustes e criar novas condições em torno do debate político e do código em relação ao clima, sobre a biodiversidade, da agricultura de baixo carbono, um leque de temas." Luiz Henrique comentou uma das polêmicas do texto e sinalizou alinhamento com Planalto ao defender que as "normais gerais" da regularização ambiental sejam estabelecidas pelo governo, mas permitindo a participação dos Estados. "Essa é uma questão que está escrito na Constituição, que reserva poder concorrente para os Estados e dá união o poder de estabelecer as normais gerais. O projeto é construído nesse sentido", explicou o senador. Relator do texto também na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), que não discute mérito, Luiz Henrique afirmou que é preciso ajustar o texto para evitar questionamentos judiciais. "Precisamos fazer [o texto] dentro de consenso e que permita que a lei possa não sofrer ataque de inconstitucionalidade." Viana evitou falar de temas que enfrentam resistência do governo, mas defendeu um debate traquilo sobre o texto. "Eu mesmo falei com o autor na Câmara[deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP)] e ele mesmo reconhece que o clima ficou de certa disputa o tempo passou a ser adversário. O Senado tem que cuidar das imperfeições."
18 comentários
O que se espera é que os senadores pensem no pais e deixem de lado as discussões que nos levam a obstrução e á impossibilidade de crescimento de nossa agricultura. Somos um pais com grande área de extensão territorial e o único que tem área de preservação. Portanto, esperamos que os nossos senadores, se forem patriotas eliminem as ONGs das discussões, levem Marina silva ao seu lugar, que até o presente momento não te nenhum mandato e não pode meter-se no Senado como se senadora fosse. Sendo patriotas também que porque não colocam as Ongs em seus lugares e mandam recados aos outros países do mundo que transformem pelo menos 15% de suas áreas territorias em áreas de preservação ambiental. Isso seria muito bom para o mundo.
Replydesculpa Coronel, mas está a maior babação de ovo da nova ministra da casa covil no senado agora, aff dá até nojo... nem sabem quanto tempo ela vai ficar, talvez não fique nem 6 meses...
ReplyQual sera o valor de $$$ que as ongs estão levando?
ReplyQuanta madeira do povo brasileiro a sata do pau oco esta dando pro maridinho?
Eu gostaria muito de saber.A madeira do desmate, não é do POVO BRASILEIRO? por que uma ong do maridinho é que tem o poder de venda?
Quem esta "pallociando" hoje?
e Luiz Sérgio se vai mesmo...
ReplyImperfeições votadas com quase 90% da casa?
ReplyPelo visto, já detectaram sinais de derrota no Senado também. Devem estar procurando brechas para a proposição de veto.
ReplyIPEA PUBLICA ESTUDO PORCO E ACÉFALO, QUERENDO DIZER QUE O NOVO CÓDIGO IRIA AMPLIAR O DESMATAMENTO EM 40%.
ReplyMeu amigo, acho que é preciso redigir o texto da mesma maneira que o livro do Haddad. Não é possível, alguém não entender!
Não será a nova ministra da Casa Civil, que trará, por si só, pesquisas favoráveis ao governo. A demora deixou claro que a presidente é indecisa e não demonstrou capacidade política suficiente para agir rápido. Tanto que defendeu o Palocci, no início, até quando até políticos do PT estavam pedindo a sua saída.
ReplyCorona:
ReplyEssa página que abre junto tá enchendo o saco.
Talvez devessem afastar o próprio governo.
ReplyCoronel.
ReplyFora do tópico, mas importante.
Um dos grandes amigos do Lula, que já nos roubou as instalações da Petrobras, mostra de novo a sua cara.
Hoje, Evo Morales, o companheiro da coca, baixou uma lei dando prazo de q15 dias para que os bolivianos, registrem todo e qualquer veículo que esteja na Bolívia, sem documentação de origem.
Me abstenho de fazer mais qualquer comentário
Detesto essa gente que não produz nada, e ainda fica se travestindo de defensor da natureza a mando de ongs muito suspeitas!!! que tal o povo brasileiro almoçar créditos de carbono e de sobremesa um creminho anti rugas, dos povos da floresta? É o fim da picada essas ongs alienadas!!!!
ReplyMaria está com Blá blá blá so assim conhecemos a sua personalidade.Marina nunca mais, têm no orkut comunidades já bombando contra D. Marina dos Mognos
ReplyCoronel, o MP já fez alguma coisa em relação às crianças que foram mantidas em cárcere privado, no Acre, sendo obrigadas a assistir kit gay? E a OB?
ReplyA bruxa das florestas.
ReplyTree
Esse papo todo tá me dando "meda". E o vice da caveira florestal? Vai continuar fabricando o Cronos da Natura? A mulherada precisa que a floresta seja generosa com as nossas rugas.
ReplyQuem financia e aplaude tais ONGs precisa ver a cena do cacique que era agricultor em Serra do Sol catando latinhas no lixão.
ReplySobre o comentário acima que cita o IPEA é relevante exemplo do uso da língua de pau.
ReplyVi hoje na tv, também, por acaso, que já não vejo Tv faz um bommmm tempo.
As imagens exibidas na matéria são dignas do modelito chinês/soviético de manipulação mental. Um pouco com sinal trocado, talvez. Já que em vez de defender o 'pequeno' agricultor o transforma em inimigo público mundial número um. O truque da língua de pau sobre a imagem está no trecho " não punir o PEQUENO que desmatou antes para produzir e condenar os que preservaram seguindo a lei".
Não demora vão revisar a Carta do Pero Vaz de Caminha e colocar lá leis de preservação ditadas pelo Onguismo estrangeiro e suas franquias nacionais. Ou acabamos com as tais Ongs ou as Ongs acabam com o Brasil.
O efeito rebote pode ser devastador. Ainda bem que não tenho nem quintal. Se tivesse sítio, fazenda ou que tais, uma vez rotulada de criminosa ambiental desde 1500, por herança cultural, então faria jus ao título: passaria o machado até nas pernas do fiscal que fosse ver o estrago...
"Quero a demolição de tudo construído às margens do Sena em Paris, já".
A compra dos RAfales deveria ser condicionada ao ajuste da França à preservação das margens de rios e encostas. Tudo 'na chon'(by dona Armênia).
¬¬