A decisão de Roberto Gurgel de arquivar representação contra o ministro Antonio Palocci (Casa Civil) ocorre em momento crucial para o procurador-geral da República. Desde o dia 5 de maio, o nome dele está, junto ao de outros dois procuradores, na mesa da presidente Dilma para ela decidir quem comandará o Ministério Público Federal nos próximos dois anos. Em eleição interna feita pela Associação Nacional dos Procuradores da República, Gurgel ficou à frente com 454 votos. Os três procuradores mais votados compõem a lista tríplice encaminhada a Dilma, que deve indicar quem assumirá o cargo. Ela não é obrigada a acolher os nomes sugeridos e não tem data para tomar sua decisão. O ex-presidente Lula sempre nomeou o candidato mais votado.
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Em outra notícia, a Folha informa...
Ontem à noite, porém, ao ser informada da decisão do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, Dilma comemorou e, segundo assessores, considerou uma importante vitória. A partir dali, a presidente passou a refletir sobre sua decisão, que ficou de tomar hoje. Palocci, por sua vez, disparou telefonemas para aliados agradecendo ao apoio e considerando como encerrada a crise política.
Além de petistas, a quem pediu união para enfrentar a oposição, Palocci entrou em contato com peemedebistas, como o vice-presidente, Michel Temer, e o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). O gesto de procurar líderes políticos foi visto como tentativa de se manter no cargo. Segundo assessores de Dilma, a decisão da Procuradoria pode funcionar como uma "saída honrosa" para Palocci, que deixaria o governo afirmando que recebeu uma certidão de "nada consta" do procurador.
4 comentários
Os ossinhos do General Olympio Mourão devem estar chacoalhando de raiva no túmulo. Expurguem a corja!
ReplyMELHOR MORTO DO QUE VERMELHO!
BRASIL ACIMA DE TUDO!
NOJO! essa a palavra, para expremir meu sentimento, por esses canalhas. Se fosse outro partido a governar o Brasil, e o PT na oposição, teríamos uma guerra, nas ruas e no congresso.
Reply"a lei penal não tipifica como crime a incompatibilidade entre o patrimônio e a renda declarada". E precisa tipificar para se deduzir que é um claro e veemente indício de que algo está errado? A maioria absoluta dos politicos, de altas autoridades neste país e tantos outros também tem patrimonio incompativel com os seus ganhos legais. ESTÁ TUDO DOMINADO. COMO A MAIORIA ABSOLUTA DOS PROCURADORES FEDERAIS AINDA VOTA EM UM SUJEIRO DESSA ESPÉCIE? QUE SE VENDE POR UM NOVO MANDATO? REVOLUÇÃO JÁ!!!
ReplyNão importa se elle foi pressionando... ou não deveria ter importado. Enquanto responsável pela PGR, elle tinha que dá lisura ao cargo que ocupa, mas fez foi jogar isso no chão.
ReplyMas aí, é elle... se fosse ele, quem sabe seria diferente.