A maioria dos senadores e deputados do PMDB, principal partido aliado de Dilma Rousseff, afirma que a presidente não é aberta ao diálogo e que isso teria causado uma piora na articulação do governo com aliados. A Folha ouviu na última semana 95 dos 98 congressistas do PMDB sobre a atual situação política.Para 55 deles, a interlocução do Executivo com o Congresso piorou em relação ao governo Lula; para 10, não mudou; e apenas 7 dizem que está melhor. Vinte e três peemedebistas não quiserem opinar.
Dos ouvidos, 46 apontaram a falta de diálogo como o principal ponto de atrito entre o Legislativo e o Planalto. "A interlocução é muito cortada, as coisas não estão fluindo. Falta diálogo, não somos recebidos em audiências, sentimos um certo autoritarismo do Executivo", afirmou o deputado Marcelo Castro (PI). A partilha de cargos (8 votos) e a liberação de verbas (7) também foram apontados como principal problema na relação entre a presidente Dilma e aliados. "[O governo] planta na imprensa o carimbo do PMDB como fisiologista. É um tapa no escuro, não temos como reagir", disse o deputado Edinho Araújo (SP). Já o deputado Alceu Moreira (RS) diz que, na visão do governo, o PT deve ser atendido primeiro. "Os partidos da base [nessa visão] devem ficar com o que sobra, com os farelos do pão." "Tratam o PMDB como se fosse um quintal da sua casa, como se pudessem tratar como extensão de sua própria residência", completou.
A cobrança do PMDB sobre o governo se intensificou com a queda de Palocci, após a Folha revelar a multiplicação de seu patrimônio. Palocci acumulava o cargo de chefe da Casa Civil com grande parte da articulação política do governo. Luiz Sérgio, atual ministro de Relações Institucionais, que será substituído, é apontado por aliados como fraco e sem poder de decisão. Um dos casos emblemáticos da tumultuada relação do PMDB com o governo foi a briga de Palocci com o vice-presidente Michel Temer por causa da votação do Código Florestal, na qual o governo foi derrotado. Dilma não gostou de o PMDB se unir à oposição na aprovação de pontos do projeto. Palocci e Temer tiveram uma dura discussão quando o então ministro de Dilma ameaçou, transmitindo recado da presidente, demitir ministros do partido. No levantamento feito pela Folha, os deputados e senadores também citaram a falta de experiência política de Dilma e o fato da presidente estar em início de governo.
"O governo Lula era um governo político, ele gostava de fazer política, passava a mão na cabeça de todo mundo. Ele é um animal genuinamente político", afirmou Danilo Forte (CE). A insatisfação vem não só dos comandantes dos partidos, mas também de deputados chamados de "baixo clero", grupo que, apesar de ter pouca influência política, é numeroso. Deputados e senadores do PMDB também ficaram insatisfeitos por não terem sido consultados sobre a saída de Palocci e a escolha de sua substituta, a ex-senadora Gleisi Hoffmann. Dizem que Temer é sempre o último a saber das decisões de Dilma e só foi informado da troca no final da tarde de anteontem, dia em que o ministro caiu. "O PMDB não é só um aliado como faz parte do governo", diz o líder da legenda na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN).
Dos ouvidos, 46 apontaram a falta de diálogo como o principal ponto de atrito entre o Legislativo e o Planalto. "A interlocução é muito cortada, as coisas não estão fluindo. Falta diálogo, não somos recebidos em audiências, sentimos um certo autoritarismo do Executivo", afirmou o deputado Marcelo Castro (PI). A partilha de cargos (8 votos) e a liberação de verbas (7) também foram apontados como principal problema na relação entre a presidente Dilma e aliados. "[O governo] planta na imprensa o carimbo do PMDB como fisiologista. É um tapa no escuro, não temos como reagir", disse o deputado Edinho Araújo (SP). Já o deputado Alceu Moreira (RS) diz que, na visão do governo, o PT deve ser atendido primeiro. "Os partidos da base [nessa visão] devem ficar com o que sobra, com os farelos do pão." "Tratam o PMDB como se fosse um quintal da sua casa, como se pudessem tratar como extensão de sua própria residência", completou.
A cobrança do PMDB sobre o governo se intensificou com a queda de Palocci, após a Folha revelar a multiplicação de seu patrimônio. Palocci acumulava o cargo de chefe da Casa Civil com grande parte da articulação política do governo. Luiz Sérgio, atual ministro de Relações Institucionais, que será substituído, é apontado por aliados como fraco e sem poder de decisão. Um dos casos emblemáticos da tumultuada relação do PMDB com o governo foi a briga de Palocci com o vice-presidente Michel Temer por causa da votação do Código Florestal, na qual o governo foi derrotado. Dilma não gostou de o PMDB se unir à oposição na aprovação de pontos do projeto. Palocci e Temer tiveram uma dura discussão quando o então ministro de Dilma ameaçou, transmitindo recado da presidente, demitir ministros do partido. No levantamento feito pela Folha, os deputados e senadores também citaram a falta de experiência política de Dilma e o fato da presidente estar em início de governo.
"O governo Lula era um governo político, ele gostava de fazer política, passava a mão na cabeça de todo mundo. Ele é um animal genuinamente político", afirmou Danilo Forte (CE). A insatisfação vem não só dos comandantes dos partidos, mas também de deputados chamados de "baixo clero", grupo que, apesar de ter pouca influência política, é numeroso. Deputados e senadores do PMDB também ficaram insatisfeitos por não terem sido consultados sobre a saída de Palocci e a escolha de sua substituta, a ex-senadora Gleisi Hoffmann. Dizem que Temer é sempre o último a saber das decisões de Dilma e só foi informado da troca no final da tarde de anteontem, dia em que o ministro caiu. "O PMDB não é só um aliado como faz parte do governo", diz o líder da legenda na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN).
15 comentários
Bem feito para o PMDB, fez uma alinça que todo mundo sabia que não devia, pois colocaram como presidente uma mulher completamente despreparada em todos os sentidos e agora estão tomando de volta a traição que fizeram ao povo brasileiro. Fizeram a aliança pensando nas vantagens que teriam, agora está na hora de tomarem as rédeas e junto com a oposição fazerem o que te que ser feito, derrubar esta cambada de sem vergonhas do PT e sindicalistas que tomaram o Estado em benefício próprio, dizendo-se defensores do povo.
ReplyTodo mundo sabia que essa presidANTA era um fracasso, despreparada, desnorteada,transtornada, lulaguiada e acabada. Todo mundo previa que ela seria apenas um OB, um tapa buraco até 2014, quando ocorrerá a nova investida do ignorante pinguço, que tem tudo a seu favor, posto a merda de oposição que temos e a cambada conivente da justiça brasileira. Essa anta está na presidência servindo para garantir aos petistas em 2014, que conta desde já com a chave dos cofres públicos para fazer a campanha de novo. Lula não governava (por isso esse Brasil em frangalhos) só fazia política suja, conchavos que transferiam o dinheiro público para os bolsos amigos. Lula já faz campanha para 2014 e a oposição hiberna na espera de mais uma derrota. Que desânimo!
ReplyCom assim "má articulação"?
ReplyUm governo socialista é isso aí mesmo.
Daí pra baixo...
Coronel,
Replyque mal lhe pergunto,
má articlação é molhar a mão de deputados e senadores $$$ para obdecerem o que o pt quer???
ou a dilma está com o DNA bem avançado e sofre dores nas articulações e caminha devegar???
Quem faz pacto com o diabo acaba levando uma garfada na Bunda...
ReplyQuem faz pacto com o diabo acaba levando uma garfada na Bunda...
ReplyGOVERNO COMUNISTA É ASSIM.
ReplyÉ TUDO DO PARTIDÃO.
O RESTO FODA-SE.
QUER APOIAR COMUNISTA DÁ NISSO
PMDB = OTÁRIOS
Governo petista só faz conchavos sujos, é ruim de articulação, de juntas, de músculos, de órgãos em geral, vive mal da saúde. Sobrevive de drogas. Droga de presidANTA, droga de ministros, droga de líderes, droga de políticos, droga de justiça que dá cobertura a tanta corrupção e tantos criminosos. O Brasil com o PT está ruim em tudo, está um País drogado.
ReplyBem feito!!!
ReplyPena que 44 milhões que não se deixaram enganar agora têm que comer junto o pão que diabo amassou com os pés.
Tem razão Coronel, o desgoverno da Dilma trata o Michel Temer como corno pois é sempre o último a saber.
Reply"O governo Lula era um governo político, ele gostava de fazer política, passava a mão na cabeça de todo mundo. Ele é um animal genuinamente político", afirmou Danilo Forte (CE). Lula "um animal genuinamente politico"? Valha-nos Deus!!! Se ser político genuíno é ser como o Lula, estamos todos ferrados! Ao invés de ser "genuinamente político", era e é, sim, um animal e da pior espécie na expressão do termo (que me perdoem os animais verdadeiros). Um animal porco, imundo, sujo, nojento, velhaco, patife, o pior que já nasceu neste país. O tempo está mostrando e ainda vai mostrar mais, infelizmente.
ReplyA dilma é tão pretenciosa, que ela acha que consegue governar sozinha, que ela é tão auto suficiente, que não precisa de ajuda. A diferença entre ela e o velhaco, é que ele tinha mais jôgo de cintura.
ReplyEla não sabe lidar com a rejeição, nem adimite ser contrariada.
Quero só ver quanto tempo, o pmdb, vai ficar calado...é só aguardar.
Izabel/SP
Vamos ver agora como o PMDB vai se portar com essas senhoras, tao finas, meigas e delicadas no PUDER. Coronel eu acho que vai voar penas para todos os lados.
ReplyQuem será que vai cair primeiro:- A barbie das araucarias ou a Orca Doida???
Vamos assistir de camarote, rsss
Por acaso PMDB quer dizer "PAU MANDADO DO BRASIL"????
ReplyMas o grande Turco Branco, superdotado, ainda vai dar as cartas no galinheiro. Aguardem.
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