Entre o discurso do Aécio e o discurso da Kátia Abreu ...

Como estou em Brasília, tive o prazer de assistir, da tribuna de honra do Senado,(podre de chique) ao discurso da Kátia Abreu (futuro PSD) e sair antes do discurso do Aécio Neves (PSDB-MG)

Senhor Presidente, Senhoras e senhores senadores,

A história contemporânea brasileira se move por ciclos. Tivemos o período militar, de 1964 a 1984; a redemocratização, a partir de 1985; e o período pós-constituinte, a partir de 1988. Nele estamos há 23 anos. Desde então, foram nada menos que seis eleições presidenciais diretas, em que dois partidos, que pouco diferem em conteúdo programático, se alternaram no poder: o PSDB e o PT. Ambos se apresentam como partidos de viés de esquerda - um é social-democrata; o outro professa um socialismo reformista.

Lembro-me de um debate há alguns anos entre o senador Cristovam Buarque, então no PT, e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em que ambos admitiam não haver discordância ideológica substancial entre seus partidos. Disputavam apenas, a partir de São Paulo, espaços de poder: não de idéias. As coincidências não se esgotavam aí. Também para chegar ao poder, ambos se valeram da mesma estratégia, de buscar alianças conservadoras, que lhe eram doutrinariamente opostas, mas que lhe favoreciam a chegada ao poder. O PSDB aliou-se ao PFL, hoje DEM, enquanto o PT aliou-se ao Partido Liberal, de José Alencar.

Essas alianças, no entanto, não abriram espaço para que o pensamento liberal ocupasse, ainda que parcialmente, a cena política. O máximo que propiciaram foi a divisão de cargos na máquina estatal. O ideário liberal, que tem na defesa da liberdade individual - e não apenas na defesa da economia de mercado - o seu epicentro, jamais esteve em primeiro plano. Esse tipo de parceria, movido apenas pela ocupação de espaços na máquina pública - e não pela defesa de idéias -, desfigurou doutrinariamente o quadro partidário.

A terminologia direita-esquerda-centro, com suas gradações de centro-direita e centro-esquerda, perdeu conteúdo e significado. O ex-presidente Lula, antes das eleições do ano passado, saudava como sinal de avanço e progresso político o fato de todos os candidatos à Presidência da República, na sua visão, serem de esquerda. Mas, no curso da campanha, seu partido chamava os adversários de “direita”, termo que deixou de designar um campo respeitável do pensamento doutrinário para tornar-se sinônimo de perversão ideológica, num cenário artificial, em que o monopólio do bem e da virtude estaria à esquerda.

Por aí, se vê que essa nomenclatura tornou-se inteiramente vazia, gerando mais confusão que esclarecimento, conferindo às campanhas eleitorais contornos de mera disputa mercadológica, em que os marqueteiros despontam como os grandes protagonistas. O resultado é a pobreza e a falsidade do debate político, que aprofundam o abismo entre sociedade e governantes. Hoje, os partidos são identificados não pelo que propõem, mas por sua posição em relação ao governo: oposição ou situação. Aos primeiros, cabe dizer não; aos segundos, dizer sim.

Não importa se o que está em pauta coincide ou não com o programa e a doutrina de cada qual. Oposição terá sempre que dizer não, como se fosse uma empresa de demolição, enquanto os da base aliada se comprometem incondicionalmente com o sim. Desnecessário dizer da indigência política, moral e filosófica de tal conjuntura. A política tornou-se mera disputa de poder, que deriva para um vale-tudo de promessas inexeqüíveis e demagógicas. Não há democracia que se consolide em tal quadro.

É preciso romper com esse círculo vicioso, herança ainda dos tempos do autoritarismo, que impôs ao quadro partidário brasileiro um caráter bipolar e frentista. No período militar, tínhamos de um lado uma frente de alianças em favor do regime; de outro, uma frente oposicionista, que ia da direita à esquerda. Naquela circunstância, de luta contra a ditadura, era o jeito. Mas veio a redemocratização e, com ela, o pluripartidarismo, que, no entanto, não rompeu com a estratégia das frentes híbridas, que desde então submetem a coerência doutrinária aos interesses fisiológicos e imediatistas de exercício do poder. O poder pelo poder, em que todos perseguem apenas a vitória eleitoral, sem a contrapartida de compromissos programáticos, morais ou filosóficos. O número crescente de abstenções e votos nulos (quase 36 milhões de brasileiros) nas eleições indica que a sociedade brasileira já está farta desse jogo artificial, insincero e improdutivo, que empobrece e corrompe a política.

Quer o fim da farsa; quer que os partidos sejam o que precisam ser: expressões efetivas de correntes de pensamento da sociedade; que convirjam a partir de idéias e ideais - e não em função do antagonismo ou protagonismo em relação a quem está circunstancialmente no poder, como ocorre hoje. Somente assim os partidos poderão cumprir o papel formador e formulador que têm perante a sociedade, como agentes do bem comum, das transformações e do progresso. Com as distorções atuais que aqui estou apenas resumindo, não há a menor chance.Cumpre, pois, que se inicie desde já um novo ciclo na vida política brasileira, em que se dê conteúdo doutrinário à democracia, em que cada agente político expresse convicções e seja cobrado pela fidelidade que tem a elas - e não a cargos e interesses menores. Isso não se resolve apenas com reformas nas leis que regem o sistema político. Mais que a reforma política, é preciso reformar a mentalidade dos agentes políticos. A nossa mentalidade.

Senhor Presidente, Senhoras e senhores senadores

É com esse propósito - e tendo em vista esse clamor da sociedade brasileira por renovação na política - que formalizo, aqui, desta tribuna, minha saída do Democratas, ao mesmo tempo em que anuncio que estou me associando às lideranças nacionais empenhadas em criar o Partido Social Democrático - o PSD. Esta decisão não deriva de rompimento, briga ou dissidência, mas da constatação de que se esgotou um ciclo - e não apenas um ciclo pessoal, mas conjuntural, político, um ciclo da vida partidária brasileira. E é preciso inaugurar um outro, de olhos postos no futuro. Tenho pelo Democratas respeito e reconhecimento pelo papel que desempenhou no processo de redemocratização, desde sua origem, em 1984, quando Partido da Frente Liberal. Coube-lhe garantir a eleição de Tancredo Neves e José Sarney no colégio eleitoral, propiciando a retomada pacífica do poder político pelos civis. Deu, posteriormente, sustentação aos dois governos de Fernando Henrique Cardoso e exerceu oposição aos dois governos de Lula. Cumpriu um belo papel histórico.

Considero, porém, que a parceria que nos uniu chegou ao fim. Atuação partidária hoje tem concepção distinta da minha no que se refere não apenas à prática interna da democracia, mas à postura de independência em relação ao quadro presente da política brasileira. Respeito e acato, mas já não me sinto em sintonia. Não mudei de idéias ou de identidade, mas já não vejo meios de implementá-las de onde estava. Fui criticada quando aqui votei pelo salário mínimo de R$ 545. Mas, na mesma ocasião, votei contra uma medida provisória que pretendia capitalizar o BNDES. Em ambas as ocasiões, votei tendo em vista a defesa de um princípio que o DEM e eu sempre postulamos: a responsabilidade fiscal. E assim entendo que deva ser. Um partido deve, acima de tudo, ter caráter, ser fiel a seu programa. Não há ética sem caráter.

Não vejo que o momento reclame atitudes simplistas de se filiar ao “sim” ou ao “não”. Não há grandeza nisso. Perguntam-me se o PSD fará oposição ou se fará parte da base do governo. Não é assim tão banal. Se fosse, não seria preciso criá-lo. É evidente que as forças políticas que sustentam o atual governo filiam-se a uma corrente de pensamento distinta da minha. No essencial, divergimos, o que não impede que, em alguns momentos, possamos convergir. Acusam o novo partido, que sequer saiu do papel, de servir a propósitos pessoais, de favorecer as carreiras de seus organizadores. Se fosse assim também, melhor seria não criá-lo. Mais fácil seria permanecer onde estávamos, já que a criação de um partido, no Brasil, efetivamente enraizado na sociedade e com propósitos definitivos - e é o que pretende o PSD -, é um empreendimento trabalhoso, caro e de alto risco. Lideranças como Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo, e Guilherme Afif Domingos, vice-governador de São Paulo, teriam meios bem mais cômodos de dar seqüência a seus projetos pessoais de onde estão. Ocupam cargos de grande influência, têm luz própria e não precisariam se expor a desafios desse porte.

O que constatamos é que o Brasil está no limiar de um novo tempo - e que só avançará se a política assimilar os novos paradigmas que lhe estão postos. E o principal é este: é preciso nitidez de compromissos. Não é admissível que a quinta economia do planeta, com o amplo horizonte que neste momento a ela se descortina no cenário mundial, não exerça interlocução com sua própria sociedade. Há um amplo segmento de cerca de 110 milhões de brasileiros da classe média órfãos dessa interlocução. Nosso ideário consagra a defesa da economia de mercado, como único regime capaz de gerar riqueza e sustentabilidade, sem as quais não se erradica a pobreza. Não cremos no Estado-empresário, que consideramos um falso brilhante. A experiência do socialismo real, nos diversos países que o adotaram, o evidencia. Ficaram mais pobres que antes. Nossa postura e votos, no Legislativo, levará sempre isso em conta. Quando esses postulados forem favorecidos, não poderemos nos opor. Quando forem contrariados, combateremos. Mas não só. A defesa do capital e da livre empresa nem é a maior urgência brasileira, já que dispõem de suas próprias defesas e nem chegaram a ser ameaçados pelos governos do PSDB e do PT.

O que vemos como urgência - e isso faz parte da reforma das mentalidades na política - é a defesa da liberdade individual, da liberdade de pensamento, liberdade para fazer suas escolhas (Liberalismo = Liberdade). Vemos cada vez mais o país sendo submetido à ação das patrulhas do pensamento, que impõem os dogmas do politicamente correto, criminalizando os que deles divergem. Liberdade de pensamento é o convívio civilizado com as idéias com que não concordamos, mesmo com as que eventualmente abominamos, nos limites da lei. Ser tolerante é tolerar o intolerável. É essa intolerância que ameaça o convívio democrático, empobrece o debate e impede a livre circulação de idéias na sociedade, não permitindo que seja juiz dos que disputam o seu voto. É essa intolerância que estigmatizou os que vêem no socialismo uma doutrina anacrônica, fracassada e ineficaz, associando o pensamento liberal ao totalitarismo fascista, que lhe é antípoda.

Socialismo e fascismo, sim, têm algo em comum: o culto ao Estado, que, em ambos os casos, deixa de servidor do cidadão para tornar-se seu dono, intrometendo-se crescentemente em questões inerentes à vida privada e ao arbítrio das famílias. É contra esse estigma ideológico, falso como uma nota de três reais, que combateremos. O termo “social” que adicionamos ao nome do partido indica que essa preocupação com as famílias de baixa renda ou sem renda nenhuma não é monopólio de ninguém e está longe de ter dono.

Como produtora rural e presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, posso afirmar - e os números nesse sentido são eloquentes - que o capitalismo no campo é o mais eficaz fator de erradicação da pobreza neste país. Se hoje temos superávits contínuos e crescentes na balança comercial; se temos hoje uma classe média rural em expansão; se oferecemos a melhor e mais barata comida do mundo; se hoje deixamos de importar alimentos, como o fazíamos há quatro décadas, e disputamos esse segmento do comércio internacional - não há dúvida de que isso se deve ao ambiente de livre competição que se estabeleceu no campo.

E isso apesar do combate sistemático que sofremos de grupos ideológicos, que insistem em nos associar ao atraso e à perversão política, como supostos herdeiros de uma mentalidade colonial. Os fatos conspiram contra essa versão, que, no entanto, continua a ser sustentada, inibindo o livre trânsito das idéias, falsificando-as. A hegemonia do pensamento esquerdista, que a estratégia gramsciana de revolução cultural inoculou na academia, estabeleceu a ditadura do pensamento. Quem hoje se sente à vontade, nas universidades e meios culturais, de se apresentar como sendo de direita ou liberal? Será renegado e excluído do debate, como um pária. E isso é trágico. Torna a democracia um engodo, um debate entre iguais, que deriva para uma luta por cargos. Nada mais. É para romper com esse paradigma e permitir que a sociedade brasileira - sobretudo sua classe média -, que se tem mostrado avessa à agenda comportamental do politicamente correto, que o PSD entra em cena.

As entidades representativas da sociedade civil têm seu papel, seu valor e seu espaço. Mas não podem monopolizar ou tutelar o debate. Representam parcelas da sociedade, mas não o todo. As minorias, ambientalistas ou produtores rurais não são segmentos isolados, com interesses que devam se sobrepor ao conjunto do qual fazem parte. Suas demandas têm que estar em sintonia com o todo e a ele se submeter. Não são intocáveis, nem inquestionáveis. As propostas que os contemplam - e algumas delas tramitam neste Congresso Nacional - não podem se revestir do status de sagrado, imunes a críticas, ponderações ou mesmo rejeições, se for o caso. E é o que presentemente ocorre, em face da ditadura do pensamento, incompatível com a essência da democracia. É na defesa dos valores libertários, que pairam acima de quaisquer outros - e que devem moldá-los - que o PSD anuncia seu ingresso nesta nova etapa da vida político-partidária brasileira.

Não seremos do contra: somos, e seremos sempre, a favor do Brasil: de sua gente, em sua multidiversidade - étnica, cultural e religiosa. Combateremos no campo das ideias, sempre ao lado de quem se disponha a endossá-las e fortalecê-las.  O PSD será literalmente fiel aos seus princípios e ao seu ideário partidário. Convido a todos os Brasileiros para acompanhar em fiscalizar as ações que o PSD se dispõe.

Muito obrigada

27 comentários

A fome batendo na porta dos militares brasileiros!

http://ven.to/g7P

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Líder Gay brasileiro, idealizador do PLC 122/06 ("Homofobia") defende a pedofilia abertamente.

http://bit.ly/dyjL7D

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Caro Amigo.
Não perdeu nada não assistindo o discurso do mineiro, mas ganhou muitíssimo acompanhando a exposição dessa grande Senadora Kátia Abreu, que mostrou uma luz no fim do túnel para muitos entre os 44 milhões e que aguardam novas lideranças.Abrs.

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Fiquemos Espertos.
Vão subir a gasilina...de novo.
Esse lixo de Governo que aí está a mais de 8 anos, como não tem capacidade de se prevenir para nada, joga nas costas do povo a responsabilidade de pagar a conta de tudo que é cagada que êles fazem.
Já recebi um monte de corrente pra combater o aumento do preço da gasolina (com alcool que deveria ser barato e está caro e não é derivado do petróleo).
Bobagem, quem tem carro tem que por um ou outro e eles querem mais que vc se f........
Quero sujerir aqui, e se Vc concondar, repasse a idéia.
É o seguinte:
Quando sobem a gasolina em 5, 10 ou 20%, faça Vc tambem a mesma coisa. Se Vc é comerciante, suba tudo na mesma proporção. Se Vc é autonomo, profissional liberal, faça a mesma coisa.
O único jeito de quebrar o Governo é causando inflação.
Quando Vc não aumenta seu preço, é só no seu que vai arder. Vc fica com "medinho" e só ajuda quem tá te ferrando.
Governo só se ferra quando tem inflação.
Porque aí "todo mundo" reclama.
Principalmente...quem votou nêles.
Enquanto Vc fica que nem trouxa colaborando, os caras em Brasilia riem de Vc e tomam champanhe.
.......e quem ganha salário ?
Ora, quem ganha salário se não tem como repassar, vai reclamar. Reclamar pro patrão, pro Bispo.
Vai estar fazendo sua parte reclamando. Fazendo greve.
Mostrando o seu descontentamento.
Governo se derruba desse jeito.

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Ei, Coturno,

você esteve lá como blogueiro ou como assessor de alguém?

Nenhuma reprimenda, é claro, qualquer que seja a resposta.

Se for assessor, porém, acho que deveria deixar claro. Acho que algumas ideias devem ser defendidas com unhas e dentes.

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Meus aplausos ao discurso longo e com muitos ensinamentos aos políticos.
Hoje existem 3 dimensões: econômica,
de esquerda a direita tradicionais.
liberdade individual, da direita livre à esquerda "pecuarista de humanos", como no planeta dos macacos , o centro é pouca liberdade e chamar à frente ou atrás.( não esquerda e direita) como a dimensão liberdade econômica e individual.
A terceira dimensão é se o governo é LAICO ou superior ( centro ), ateu ( esquerda ) ou RADICAL RELIGIOSO, como no Irã, que seria de extrema direita ( na dimensão de liberdade religiosa ), o ideal é o centro, nem governos ateus nem fanáticos em alguma religião.
Por isto o espectro político-econômico-liberdades individuais e governo com liberdade religiosa. formam as 3 dimensões e um país varia em muito nas 3. Os petralhas são centristas no aspecto religião e esquerdistas na liberdade individual, aceiam relativa liberdade. Na economia o partido e seus aliados têm posição instável variando da centro-direita à esquerda não revolucionária, quase como no atual "maoísmo" chinês.

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Coronel, por falar em discurso, hoje o ex-comissário, atual desgovernador do RS, defendeu a maconha e todos os amigos maconheiros, dizendo que nunca viu alguém matar ninguém após ter fumado maconha e que disseram para ele que fumar maconha é gostoso, todas essas besteiras saindo da boca desse asqueroso, tudo para agradar a companheirada. É mole ou querem mais.............

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Kátia não assumiu o comando do DEM porque não quis. No DEM se ela assumisse a liderança do partido ia comandar bons nomes que lá se encontra e ia dar rumo a quem não se alinhasse com ela.
Mas na companhia de Kassab, num partido sem nome e tradição, a sua capacidade não vai aparecer eis que o Kassab fundou o partido com esse objetivo:aparecer, pois a sua luz como prefeito se apagou.
Talvez tenha votos para se eleger deputado estadual apenas e olhe lá hein, talvez nem isso.
Mas vou torcer assim mesmo para o sucesso dela, quem sabe ela pesca que hoje noBrasil a vaga de lider da oposição está vaga e a metade da população continua a procura desse lider para comandar uma oposição vigorosa contra a máfia petista, uma oposição de verdade que é aquela que não faz apologia do governo, e, se não puder criticar, simplesmente se cala.

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Katia Abreu para Presidente, já.

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Eu gostei muito do discurso da Senadora, mesmo porque segue na mesma linha de pensamento dos blogs campeões que estou viciada em acompanhar - o do Coronel e o do Reinaldo Azevedo, nesta ordem. Entretanto, não sei se estou muito influenciada por teorias de conspiração, mas acho que o discurso do Traécio foi feito no mesmo dia para esvaziar o momento de glória da Senadora. A TV aberta só fala nele e no seu discurso de "ataque" ao PT.

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Vou torcer, Coronel, para que tenhas presenciado um discurso histórico. Que as palavras da Senadora se realizem!!!!

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Gostei da fala de Katia Abreu, Coronel, coerente e corajosa. E uma parceria boa com Kassab e Guilherme Afif Domingos. Parece que teremos boas opcoes para o futuro.

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CORONEL, esperamos que o discurso da Kátia Abreu se transforme da teoria para a prática, pois as pessoas inteligentes e os 45 milhões de eleitores que votaram contra esse governo da mediocridade, estão transbordando de tanto ouvir promessas e discuros bonitos, mas pouco ou nada se realiza ou muda.
Sem esquecer que além dos 45 milhões de eleitores, tem mais os 35 milhões que votaram em branco, nulo, ou nem compareceram nos locais de votação, é bom que a memória do Povo deixe de ser curta, ou do tipo do falecido que não viu nada e não sabe de nada.

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Que abismo entre esta Senadora e nossa "Presidenta". Tomara que esteja nascendo um novo partido com políticos que possam realmente representar os interesses verdadeiros de nós brasileiros e não apenas a briga de poder por poder que não leva o país a lugar nenhum. E é preciso que sejamos rápidos pois os nossos concorrentes estão avançando muito, enquanto que o Brasil fica patinando sob o desgoverno deste partido hipócrita e sem futuro.

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Kátia Abreu me ganhou completamente! Eu já a apreciava,mas aoler hoje seu belo discurso, senti-me bem,pois tb vislumbrei uma luz no fim do túnel!

Devemos dar-lhe total apôio e torcer por ela!
Mulher inteligente, articuladíssima e com rara habilidade para retratar a atual situação política no Brasil!
Fiquei feliz por conhecê-la um pouquinho mais hoje,após ler sua despedida do DEM!

Gostei,Coronel, e acho que vc nos brindou c/excelente presente hoje,ou seja, o discurso limpo e rico (historicamente falando)desta figura formidável que é Kátia Abreu!

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Cel.

Gostei do discurso de Katia Abreu. Ela não fala para aparecer, nem precisa disso. Ela expõe suas idéias com calma, clareza, inteligência e autenticidade. Que permaneça neste caminho. E, além de tudo, é bonita e agradável de se ouvir. Ao contrário do discurso do Aécio, nada convicente. Meu voto já é dela!!!!!

Chris/SP

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Quando se fala em Aécio só lembro de um comentário do moreno/globo: que durante a campanha eleitoral, aécio suava a camisa no calçadão de copacabana....
me lembra tb as peripéricias amorosas dele: li q uma vez ele foi pra lençóis maranhenses acompanhado de 2 (duas) amigas... hmmm só digo uma coisa: quem tem amiga é cabeleireiro... rssssssssss

não confio no aécio #prontofalei

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Ma-ra-vi-lho-so, quase nem acredito que foi possível um discurso desses hoje na tribuna do Senado.

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Só posso dar os mais sinceros e profundos parabéns à Senadora. Não me lembro de já ter ouvido discurso semelhante, em termos de conhecimento, clareza e agudez de percepção, como esse. Na minha humilde opinião, ofuscou o discurso de Aécio Neves, que ficou longe de ter a mesma riqueza de conteúdo.
Lastimo muito que falte aqui no RJ um quadro político de destaque com esse quilate intelectual e moral. Quem sabe o Índio da Costa...

Thiago

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O radicalismo e a rejeição contra o outro lado ocorreu também nos anos de ditadura, ninguém pode negar. A defesa da volta ao equilibrio é fundamental para o debate político. No futuro poderemos acabar também com o socialismo para os políticos, estabelecendo a concorrência entre os partidos e acabando com as tetas deles também.

Mago

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Dizer que a oposição entre direita e esquerda, no campo
ideológico "tornou-se inteiramente vazia" já é demais. No Brasil há realmente essa sacanagem interessada, com o objetivo de enrolar os eleitores. Vamos ver, ainda é cedo. No geral gostei do discurso, acontece que no Brasil não conta a ideologia do partido, conta a vantagem que os políticos podem levar, independente de onde estão.

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Katia Abreu para presidente!!!!

Adolfo

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Coronel,

Katia e Dilma, lado a lado, veremos que a senadora está com a postura altiva olhando para frebte e confiante, segura, enquanto a outra, a presidanta, olha para o lado, mirando os sapatos, o vestido, as unhas da Katia Abreu e nem se presta a entoar com o coração o hino nacional.

Prá mim o discurso já é histórico, o arquivei e imprimi.

Se o PSD não abrir o espaço, uma clareira nesta capoeira de imbecilidades, será por culpa nossa que nos identificamos e nada fizemos, ela estará tão só quanto nos sentimos agora.

Porém, vejo que nada adiantará este discurso e chegar na campanha com aquela sonolencia midiática do Alkimin e do Serra, 'deus me livre' daquilo outra vez!

Fiquemos atento.

WSC

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Excelente o discurso da grande Senadora Kátia Abreu!
Ela é a nossa voz no Senado.
.
É incrível como os cabeças de bagre amestrados estão defendendo o discurso do mineiro sem tempero lá no RA.
.
O novo partido da Kátia, do kassab e do Índio devem lançar candidatos próprios para concorrerem em 2014.
.
Porém, a candidata que melhor nos representa no momento é a Senadora.

Senadora Kátia: trabalho para a senhora, voluntariamente!
Sou sua fã.

Maria, SP

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Caramba,
Katia Abreu p/Presidente!

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Tudo bem. Parece que todo mundo está para o bem do Brasil. Só os governistas não dizem isso. Ou, só dizem para elogiar algum oposicionista "bonzinho", que "olha para o para-brisas e não para o retrovisor". Pois bem. Só estão devendo uma resposta à pergunta: o que devem fazer os mais de 40 milhões de cidadãos que, pelo bem do Brasil votaram em Serra para Presidente?

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Grande perda para a Democracia e para o Liberalismo. Discurso perfeito para ação incoerente, saindo de um partido com o perfil que idealizou e representou para aderir a - mais um - partido "Social" Qualquercoisa. E ainda por cima com credenciais ex-malufistas (Maluf hoje é base governista) e com todo o apoio e até ação explícita de Dilmula em seu favor. Péssima guinada real embrulhada em bonita embalagem "liberal".
Governistas - desde os petralhas de sempre até os malufes & adesistas - aplaudem!

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