O TCU verificou que 29% das vagas do PROUNI não estão sendo ocupadas, mas que as instituições privadas que participam do programa estão recebendo isenção fiscal total. Entende que a renúncia de receita é desfavorável ao estado. O TCU está equivocado porque as vagas que estão sobrando no PROUNI também estão sobrando na USP. É resultado do excesso de oferta em determinados cursos, como fisioterapia, fonoaudiologia e outros. Uma das soluções do arrogante, petulante e boçal ministro da Educação, Fernando Haddad, é uma esperteza: ele quer mudar a lei, aumentando para mais de 10% a cessão de vagas, todas com bolsas de 100%. Hoje, as universidades podem optar por oferecer 20% das vagas com bolsas de 50%. É esperteza porque ele quer mais vagas em cursos de alta demanda, como direito, administração, psicologia, mas não vai resolver o problema dos cursos sem procura, que ficarão ainda mais ociosos. A verdade é que o PROUNI surgiu como a Universidade para Todos e isso é uma balela. Universidade, para ter qualidade, exige investimento em livros, intensa dedicação e um mínimo de seleção na entrada ou perde a qualidade. Universidade é muito mais do que cotas, bolsas e acessos facilitados. Em resumo: universidade não é para todos e isso não é uma injustiça social. Porque quem paga o ônus de um péssima universidade é toda a sociedade, recebendo serviços de péssima qualidade oferecidos por advogados incompetentes, engenheiros picaretas e psicólogos especializados em florais de Bach. Está havendo uma politização inconsequente na ampliação da oferta de vagas na universidade no Brasil. O resultado é que não temos uma só entre as 200 melhores do mundo.
15 comentários
É uma safadeza o que certas universidades como a PUC, por exemplo, fazem com os candidatos a uma vaga ao Pro-Uni. É tudo ou nada. Ou você é pobre, miserável, prá eles darem 100% ou tem que arriar até as calças, quer dizer, abrir sua vida bancária e fiscal para simplesmente depois dizer que Não dão a bolsa, pois não tem esse negócio de 50%. Se quiser tem que pagar ou fica sem estudar. Absurdo!!!!
ReplyRealmente, universidade é mérito e não há injustiça que o sistema escolha os melhores intelectualmente avaliados. Cotas é uma afronta a esse princípio, atentando contra o regime democrático, tornando iguais a desiguais por critérios de cor ou raça (sic), fomentando uma divisão social que orgulhávamos de não ter. E o ensino fundamental continua ao relento, que é onde a desigualdade realmente pode ser equacionada, com ensino de qualidade para todas as crianças, seja na rede privada ou pública.
ReplyOntem tive o desprazer de ouvir a besta quadrada do Fernando Haddad na Voz do Brasil, ele está preparando um plano de educação para os próximos 10 anos.
ReplyCoitados dos professores.
Cel
ReplyO problema não é Universidade e sim ENSINO DE BASE.
Em cursos de ciências exatas as boas universidade estão nos primeiros seis meses do curso dando revisão das matérias que os alunos já deveriam vir sabendo. Coisa que não acontecia 30 anos atrás.
Átila
"Realmente, universidade é mérito e não há injustiça que o sistema escolha os melhores intelectualmente avaliados".
ReplyO problema é COMO escolher os "bem capacitados". Pq muita gente competente fica de fora, enquanto q tem gente q simplesmente "chuta e passa" na "sorte" e não tem a menor competência, ou, se tem, não chega aos pés de muitos q ficaram do lado de fora(sem bem o q é isso, convivi e convivo com isso diariamente, fui e sou universitária). Só uma bateria de provas não é suficiente para selecionar pessoas(não raro, pessoas mais preparadas podem estar em um "dia ruim", ou "dar branco" na hora da avaliação, enquanto q existem os q passam "por sorte" e não tem a mesma competência dos outros). Seria mais justo q um tipo de avaliação mais ampla e processual fosse implementada, desde o ensino médio, aí sim se veria com mais certeza quem realmente está preparado para a universidade ou não.
A jogada entre isenção e financiamento público é tão mal cheiroso quanto os peixes do Ministério da Pesca.
ReplyO tal Pró-Uni uma das bandeiras do PT na eleição passada me parece mais um embuste gigantesco; aliás, reparem: tudo que os petralhas fazem muita propaganda em cima, tem trambique.
Uma auditoria pente fino poderia levantar coisas do arco da velha e com certeza milhões e milhões de dinheiro desviado.
Ao que parece, ao invés de abrir condições para que os estudantes de menores posses entrem na universidade, baixam o nível da universidade para que estas aceitem mais alunos. Até para diplomatas, ao que ao foi divulgado há uns tempos, pretendiam não mais exigir o Inglês como língua estrangeira. É um erro. Tanto como o erro que vai aparecer no médio e longo prazos, quando as levas de estudantes começarem a se formar, apresentarem seus trabalhos de formatura, escolherem um curso de mestrado, doutorado e pós-doutorado. Ai o que vão fazer? Escolher avaliadores ruins para avaliarem e aprovarem trabalhos ruins? Seria o fim do mérito e a falência total da educação.
ReplyCom universidade dando dr. para qualquer mequetrefe que não fez o curso integralmente não será sem razão que ficaremos como um país subdesenvolvido pelo resto da vida, mesmo tendo um balanço de pagamento favorável, o que nos tornará uma nação rica em recursos e arcaica em educação, vamos ter um progresso capenga com uma perna comprida (riqueza) e outra curta ( educação) sofrível.
ReplyTer um ministro no MEC, que por três vezes seguidas tem problemas com o Enem, não poderíamos espera uma educação de primeiro mundo.
Aparelhando a educação, como estamos vendo não poderemos jamais, pensarmos em qualidade de ensino e sem isso não haverá luz no fim do túnel ou talvez nem túnel.
Cel.
ReplyQuem fez o correto foi o Chile. Investiu maciçamente no ensino básico e fundamental, e acabou com as universidades públicas.
Todas as universidades são privadas. Quem tem dinheiro para cursar universidade, paga; quem não tem, requer bolsa de estudos.
Cada emenda do Haddad, fica pior que o soneto !!!!
Chris/SP
O governo é absolutamente incompetente para dar uma educação básica de qualidade ao alunos de escolas públicas. Mas a frente, adotou-se os cursos superiores como forma de compensação a esses alunos, que não tinham condições de competir no vestibular, com os alunos das escolas particulares. Daí veio as ações afirmativas e todo um arsenal, para colocar gente desqualificada, repito por culpa do próprio governo, nas universidades, tomando inclusive o lugar de gente mais preparada, que cometeu o crime de ser branco e de classe média. É mais uma das insanidades da esquerda festiva. Aquela a qual está sendo dada a oportunidade de jogar a última pá de cal no país! Sanatório, teu nome é Brasil.
ReplyÉ só mais uma Picaretagem do pt,
Replycomo dizia o Poeta,
luiz inácio e os 300 Picaretas,
o Poeta errou nas contas,
é muito mais que 301,
pode multiplicar varias vezes...
No futuro, estaremos em mãos, de
Replycompletos imcompetentes.
Hoje, se chega a Universidade, sem se saber ler e escrever direito, não sei que tipo de profissionais, se tornarão.
A maldita mania que o pt. tem de comprar os pobres, com cotas, e bolsas, no futuro vai acarretar um prejuizo, sem tamanho.
O pior de tudo, é que eles, mesmo recebendo tudo de mão beijada, não conseguem frequentar uma universidade, um dia falta livro, o outro o dinheiro da condução, no outro, falta boa vontade, e assim nosso dinheiro vai...prá onde?só DEUS, em sua MAGNANIMA SABEDORIA,
é que sabe.
E QUE NÃO APAREÇA nenhum petrlha, prá me chamar de preconceituosa.
O que acontece é que estou com o saco cheio, dessa RAÇA.
Izabel/SP
Sou professor universitário há muitos anos, da área de Exatas. Os alunos estão chegando SEMI-ANALFABETOS à universidade (pública, mesmo): mal sabem assinar o nome. Falam errado, não sabem o que é um livro (é tudo "apostila"), mal sabem usar uma calculadora. O governo tem é que acabar com as cotas e investir em meritocracia.
ReplyIsso é bom, principalmente, para os jovens que estão em idade de votar
ReplyNunca um petralha poderia concordar com a meritocracia porque elles seriam os primeiros a sentir na pele o quanto dói ser um baba ovo ao ter que estudar para ter uma boa formação educacional, mas não será tendo como ministro um arrogante e boçal senhor, que a rigor elle nem sabe na verdade, porque foi deixado no posto ao qual é sabido por todos que não reúne as mínimas condições para o cargo.
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