Para uma plateia de 2.000 pessoas que tomou a casa de shows Credicard Hall, em São Paulo, em evento organizado pela campanha de Geraldo Alckmin (PSDB), Serra praticamente relançou sua candidatura. Durante 42 minutos, acompanhado por líderes tucanos e de partidos aliados de vários Estados, Serra chamou petistas de "fascistas", disse que Dilma é uma "fraude" e que a campanha adversária optou pela "sordidez". Principalmente, usou pela primeira vez na campanha, de forma explícita, o caso da quebra de sigilo do caseiro Francenildo Costa, que não vinha sendo usado por conta de sua boa relação com Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda e pivô do caso. Ao fim do discurso, escrito horas antes do evento, chorou, tendo as lágrimas enxugadas pela mulher, Monica. Um integrante da campanha disse, anteontem, que o evento ficaria conhecido como o "dia da virada". Parte do discurso foi improvisado. A menção a Francenildo, por exemplo, foi incluída na hora. "Não perguntem jamais quem é Francenildo. Francenildo são todos vocês, Francenildo somos todos nós", disse o tucano, em referência ao acesso ilegal a sigilos fiscais de tucanos e de sua filha, Veronica. Ainda em referência ao caso das quebras de sigilo, Serra acusou o governo federal de ser uma "máquina partidária que ameaça e persegue as pessoas" e que os servidores responsáveis pelos acessos estão "evidentemente a serviço de uma operação político-partidária e eleitoral". Na linha de provocações a Dilma, disse que "nenhum pedacinho da minha biografia precisa ficar trancado num cofre" -alusão ao processo contra a petista na época da ditadura, cujo acesso hoje é vetado pelo Superior Tribunal Militar (STM). O tucano disse, ainda, que o "governo do PT" representa "a mais escancarada exibição de falta de caráter" e, atacando a política externa, afirmou que o governo virou "porta-voz planetário de todo tipo de ditadores e facínoras", criando "ambiente favorável para que novos fascistas do século 21 construam bombas atômicas".
15 comentários
Belo discurso.É essa postura que esperávamos do candidato Serra desde o começo da campanha eleitoral. Creio que a virada já aconteceu, desde o lançamento de sua candidatura. Agora é consolidar sua superioridade e confirmar em 03 de outubro a vitória da democracia, do estado de direito sobre os que querem o fascismo, o totalitarismo esquerdopata e ultrapassado em nosso país. Nós, os Francenildos, podemos mais.
ReplySó espero que todos os aliados do Serra incorporem este sentimento de indignação e partam para cima (como faz o Senador Alvaro Dias) do PT. Nunca mais voltem a ficar em cima do muro vendo a banda passar.
ReplyQue isto não fique só no Brasil. Que se espalhe para o mundo todo, o que esta acontecendo aqui.
ReplyQue mostrem ao mundo que o "cara" que o Obama apontou, não é o cara que o Obama pensava que era, isso ele já sabe.
Que mostrem ao mundo que o povo honesto e humildo do Brasil foi comprado por esses bandidos.
Que mostrem ao mundo que grande parte da imprensa falada/escrita ou televisada também ja foi comprada por essa bandidagem.
Que mostrem ao mundo, todas as maracutaias e crimes cometidos pela bandidagem petista no poder.
Vamos pedir apoio do mundo honesto para nos ajudar a combater essa praga vermelha, bandida/mentirosa e assassina.
PELO IMPENDIMENTO JÁ
O discurso está melhorando. Bola pra frente...
ReplyAntes tarde do que nunca,esperamos que Serra continue firme e incisivo denunciando toda a calhordagem em que foi transformado o pleito eleitoral, a frente o Lulla 51.
ReplyA única esperança de ver O PAÍS reconstruir a dignidade de suas INSTITUIÇÕES e de ver surgir o xerife para dar o "teje prêso" nessa camarilha do PT é eleger SERRA PRESIDENTE.
Serra é o cara.
Reply"Tá na hora da virada, vamos dar o troco."
ReplyFrancenilda.
Vamos ver se sai no JN.
ReplyO povo tem o direito de saber, ainda não estamos na Venezuela e a Globo não é a RCTV, mas se esconderem os fatos, é sinal de que falta pouco para chegar lá.
Agora censuram, depois fecham porque não tem como esconder tantas barbaridades.
Quer dizer que a amizade entre os dois,Alckmin -Palocci vale mais que o estado de direito? o Francelino não foi defendido,para evitar constrangimento entre amigos?Pobre Brasil,que a terra lhe seja leve.
ReplyABRAÇOS FRATERNOS
DETONA essa turma de cafajeste, SERRA!
ReplySerra tem que chorar mesmo. E muito. Não é fácil levar essa carga toda que ele está levando, ainda tendo que suportar manter a compostura nessa campanha sórdida do PT, sem desabafar de vez em quando. Que ele chore, sim, pois o povo sabe bem distinguir lágrimas de dor e indignação, de lágrimas de crocodilo "tipo" aquelas bem falsas que o Mulinácio da Silva destila de vez em quando.
ReplyUSEM ESSE DISCURSO, COM TODA A EMOÇÃO NO PROGRAMA NO HORÁRIO POLÍTICO ,DEIXEM O POVO TOMAR PARTE ,COMPREENDER O QUE ESTÁ DE FATO ACONTENCENDO.Dora
ReplyEnvie esta notícia para a OAB e OAB-SP. Vamos todos fazer isso !!!!!
ReplyTem vídeo desse discurso? Precisamos ver isso aí!
ReplyO único problema é que, salvo as pessoas que estavam no recinto em que foi feito o discurso, ninguém mais viu ou ouviu qualquer coisa. Falta colocar na tv e no rádio, partir para informar as pessoas, em todos os horários em que os partidos da coligação se apresentam. Mesmo os candidatos a deputado devem repudiar o que está sendo feito. Pode ser com uma frase curta do tipo :"Não às quebras de dados sigilosos por parte do partido de Dilma".
ReplyJá está na hora de chamar até o Francenildo para que dê depoimento sobre o seu drama que já dura cinco anos, uma vez que, pelo que se sabe, nunca mais conseguiu um emprego estável. Todos que poderiam dar-lhe emprego ao que parece sentem medo de represálias em Brasília.
Também tem o caso de estudantes bolsistas do PRO UNI, que estão recebendo cartas de um ex-presidente da UNE, candidato a deputado pelo PCdoB, aliado de Dilma.
E a Ana Maria Braga ? Aceitou placidamente a quebra de seu sigilo fiscal?
Todos os prejudicados devem se manifestar e repudiar no horário eleitoral, alertando a população para o perigo que todos estão correndo. É a democracia que está em jogo.
O Brasil unido é meu país e com Serra pode mais.