Protógenes é o banqueiro de si mesmo. Guarda R$ 268 mil em casa.

Deu na Folha que o grande justiceiro Protógenes, esta legenda do universo policial brasileiro,  tem R$ 268 mil em espécie, guardados debaixo do colchão. Não, o seu sonho não é ser um Daniel Dantas, a quem perseguiu de todas as formas possíveis, legais e ilegais. A justificativa do delegado da PF para tanta bufunfa desvalorizando em casa é que "a máfia, as organizações criminosas, tentam clonar cheques. Faço isso [deixar dinheiro em casa] desde 2000. O salário entra, eu retiro e deixo em casa. Sob o ponto de vista legal, não tem problema", disse. Quanto ao fato de que, ao usar um banco, o cliente pode fazer todas as transações por internet ou usar cartões de crédito ou débito, simplesmente dispensando os perigosos cheques,  nada a declarar. Da mesma  forma quanto aos assaltos a residências e aos sequestros, muito mais frequentes, que poderiam levar todas as suas "economias" em minutos. Dinheiro vivo em casa poderia se esperar de uma Dilma, de um Maluf, de um Collor, mas de um delegado da PF? Me engana que eu gosto.