A falta de experiência da Dilma reedita as piores experiências da política brasileira.

Ontem Dilma disse, no palanque duplo da Bahia, onde dois candidatos da base do Lula se engalfinham para vencer as eleições, que o fato de não ter experiência eleitoral  "significa um ar novo, uma nova forma de fazer política". Atrás, enquanto a gordinha de vermelho (deve ter comido do bom e do melhor na Europa) discursava, estava Geddel Vieira, ex-ministro da Integração Nacional, que desviou as verbas das enchentes para a Bahia, onde nenhum rio transbordou em 2008 e 2009, tido e havido como um dos maiores fisiologistas da política brasileira. Até hoje Santa Catarina pena pela falta do dinheiro prometido pela Dilma e pelo Lula para a reconstrução. Esta "nova forma de fazer política" inclui subjugar o PT do Maranhão, entregando-o a José Sarney, outro exemplo deste "ar novo". Sem esquecer que, ao seu lado, estava o vice, Michel Temer, peemedebista da mesma turma do Renan Calheiros. À certa altura do discurso, Dilma disse que foi "o braço direito e esquerdo de Lula". Foi mais do que isso. Pelas companhias que frequentam o seu palanque e pelos dossiês que fabricou, foi outras partes essenciais para o corpo petista.