Trégua é rendição.

O fenômeno da internet será sentido nestas eleições, pela primeira vez. E será fortíssimo. A estas alturas das estatísticas, já devemos ser 70 milhões de internautas, quase 30 milhões acessando da própria casa. Mais: cerca de 30 milhões acessando a rede regularmente, número que sobe para 40 milhões quando entram na conta as empresas. Velhas práticas não têm mais lugar neste mundo conectado. Assustou uma notícia, dias atrás, de que o PT procurou o PSDB com a proposta de um pacto contra a judicialização da campanha, tentando criar limites para as denúncias e processos. Os limites quem fixa é a lei. Com a internet, seremos milhões de fiscais a denunciar os crimes que venham a ser cometidos. Em tempo real. E quem vai cometer tais crimes? Os mesmos criminosos que hoje buscam um acordo, os mesmos delinquentes que tem a máquina na mão e nenhum pingo de ética ou decência, basta olhar a postura do seu presidente sem honra, que passou dois anos infringindo a lei para criar a sua candidata biônica. Esta trégua é impossível e, se for aceita, irá simplesmente brochar a militância que se forma na rede. O que a oposição deve fazer é montar uma equipe de 500 advogados nas 500 cidades brasileiras acima de 50.000 habitantes, com procuração para acionar a Justiça Eleitoral. Para trabalhar exclusivamente para a campanha presidencial. Tenham certeza de que eles trabalharão de graça! A militância não quer trégua. A militância quer Justiça e não fazer papel de boba frente aos crimes e desmandos destes ratos que tomaram conta do país. Não a pactos! Não a tréguas! Não a acordos! Queremos Justiça!