Lula acha que pode patrolar o Brasil.

Clique na imagem para ler o editorial de hoje do Estadão, que começa a encontrar um uníssono na Imprensa brasileira que, nos últimos dias, fustigou Lula com críticas contundentes tendo em vista as suas posições muito próximas de um ditador e muito longe das de um presidente eleito em plena vigência do Estado de Direito. Da mesma forma, o Judiciário saiu dos seus gabinetes para colocar freios em um presidente em corrida eleitoreira desabalada. É ridículo o quanto eleger Dilma Rousseff se tornou uma obsessão para Lula. E o quanto ele está percebendo que fez a escolha errada, tendo em vista a fraqueza da candidata. O resultado é um surto de agressividade que acende uma luz amarela na democracia brasileira: o que Lula está pretendendo? Associa-se aos regimes sanguinários de Cuba e do Irã. Provoca o Judiciário tentando colocar-se acima da Constituição. Parte para a briga com a oposição que está simplesmente defendendo as suas idéias e exercendo o papel de criticar o governo. Tenta impor ao país uma escolha na base dos ruins contra os bons, dos pobres contra os ricos, pregando abertamente a divisão de uma nação. Usa a máquina pública de forma aberta e desbragada, andando com a grande habilidade dos malandros sobre o fio da navalha, entre o crime e a legalidade. Estará Lula querendo desestabilizar a democracia brasileira, ao avisar publicamente que vai transformar-se em um ex-presidente que sairá Brasil à fora para agitar as massas contra a Constituição Federal? Está na hora de dar um basta a esta postura ridícula e perigosa. Quem deve fazer isso é o Judiciário. Enquanto é tempo.