Pouco mais de 11% das obras concluídas. Mais de 11.000 obras paralisadas, superfaturadas, atrasadas, nem iniciadas. O governo federal esconde as informações. É uma caixa preta. Vejam o que a Folha de São Paulo publicou hoje:
Assim como fez no balanço de três anos do programa, no mês passado, a ministra fala na conclusão de metade das ações, mas não as identifica. Aponta o "monitoramento" de 2.471 ações, mas só apresenta detalhes de 150 delas (6%). Sobre as obras em andamento, anuncia um ritmo de execução "adequado" em quase 90% delas, mas também não as enumera.Além disso, como a Folha revelou no início deste mês, os balanços do programa são maquiados para esconder atrasos nas principais obras. Assim, uma obra atrasada em meses ou anos aparece na estatística oficial com o carimbo de ritmo "adequado".Com números gerais maquiados e a base de informações sob sigilo, Dilma constrói balanços coloridos, recheados com fotos e carimbos verdes (de ritmo "adequado").Além dos balanços quadrimestrais, que detalham apenas 6% das ações do programa, na página da Presidência na internet há listas de centenas de obras divididas por Estado.Para cada uma delas há apenas duas informações: previsão geral de investimento e o estágio físico atual (como "em licitação", "em obra", "concluída"). Não consta a meta de conclusão nem o carimbo que aponta o ritmo de execução, como ocorre em relação às 150 obras detalhadas no balanço quadrimestral mais recente.Ainda na internet, o governo anuncia que as informações do programa estão "disponíveis a qualquer interessado". Como não estão, a reportagem as solicitou diretamente à Casa Civil.Em e-mail encaminhado no dia 3 de março à assessoria de Dilma, a reportagem pediu, entre outros pontos, a lista com as 2.471 ações do PAC "monitoradas" pelo governo federal.Para cada uma dessas ações, solicitou ainda os seguintes dados: data prevista de conclusão, valor de investimento e o respectivo carimbo sobre o ritmo de execução "preocupante", "atenção" ou "adequado".Nesse intervalo, a solicitação foi reforçada por e-mail ou por telefone ao menos uma vez por semana. Como opção, a reportagem sugeriu manusear os documentos na sala do comitê gestor do PAC.A Casa Civil nada encaminhou de volta e vetou o acesso direto às planilhas. Como justificativa, informou via assessoria que não conseguiu entregar as informações por conta dos preparativos do PAC 2, que será lançado hoje em megafesta.Para o evento, o governo alugou auditório com capacidade para 1.200 pessoas, num dos badalados centros de convenções da capital. Além de ministros e congressistas, convidou sindicalistas, empresários e representantes da sociedade civil.
Assim como fez no balanço de três anos do programa, no mês passado, a ministra fala na conclusão de metade das ações, mas não as identifica. Aponta o "monitoramento" de 2.471 ações, mas só apresenta detalhes de 150 delas (6%). Sobre as obras em andamento, anuncia um ritmo de execução "adequado" em quase 90% delas, mas também não as enumera.Além disso, como a Folha revelou no início deste mês, os balanços do programa são maquiados para esconder atrasos nas principais obras. Assim, uma obra atrasada em meses ou anos aparece na estatística oficial com o carimbo de ritmo "adequado".Com números gerais maquiados e a base de informações sob sigilo, Dilma constrói balanços coloridos, recheados com fotos e carimbos verdes (de ritmo "adequado").Além dos balanços quadrimestrais, que detalham apenas 6% das ações do programa, na página da Presidência na internet há listas de centenas de obras divididas por Estado.Para cada uma delas há apenas duas informações: previsão geral de investimento e o estágio físico atual (como "em licitação", "em obra", "concluída"). Não consta a meta de conclusão nem o carimbo que aponta o ritmo de execução, como ocorre em relação às 150 obras detalhadas no balanço quadrimestral mais recente.Ainda na internet, o governo anuncia que as informações do programa estão "disponíveis a qualquer interessado". Como não estão, a reportagem as solicitou diretamente à Casa Civil.Em e-mail encaminhado no dia 3 de março à assessoria de Dilma, a reportagem pediu, entre outros pontos, a lista com as 2.471 ações do PAC "monitoradas" pelo governo federal.Para cada uma dessas ações, solicitou ainda os seguintes dados: data prevista de conclusão, valor de investimento e o respectivo carimbo sobre o ritmo de execução "preocupante", "atenção" ou "adequado".Nesse intervalo, a solicitação foi reforçada por e-mail ou por telefone ao menos uma vez por semana. Como opção, a reportagem sugeriu manusear os documentos na sala do comitê gestor do PAC.A Casa Civil nada encaminhou de volta e vetou o acesso direto às planilhas. Como justificativa, informou via assessoria que não conseguiu entregar as informações por conta dos preparativos do PAC 2, que será lançado hoje em megafesta.Para o evento, o governo alugou auditório com capacidade para 1.200 pessoas, num dos badalados centros de convenções da capital. Além de ministros e congressistas, convidou sindicalistas, empresários e representantes da sociedade civil.
2 comentários
Cel
ReplyLeia os comentario "Hoje é dia de circo" do Carlos Chagas.
Átila
SUS da Educação... !
ReplyEm plena troca de governo a correria para mostrar serviço... pelo menos gastando saliva. Haja !
http://educacao.uol.com.br/ultnot/2010/03/29/brasil-comeca-a-discutir-um-sus-para-a-educacao-nesta-segunda-feira.jhtm