Abaixo, matéria da Folha de São Paulo, mostrando porque o Lula e a Dilma tanto atacam o TCU. E porque, nas obras do PAC no Rio de Janeiro, o tráfico de drogas não é problema. O verdadeiro câncer é o tráfico de influência, que rouba bilhões do Brasil, em verdadeiro Programa de Aceleração da Corrupção. E que as construtoras formam uma verdadeira organização criminosa, fato mais do que comprovado em várias investigações e nas dezenas de paralisações de obras pelo TCU.
Documento feito a pedido da construtora Norberto Odebrecht para habilitar-se à licitação do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) nas favelas do Complexo do Alemão, no Rio, também foi usado por suas concorrentes para participar da mesma disputa.A Odebrecht, líder do Consórcio Rio Melhor, venceu a disputa da obra, avaliada em R$ 493 milhões. Os consórcios liderados por Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão ganharam, respectivamente, as concorrências para as obras do PAC em Manguinhos (avaliada em R$ 232 milhões) e na Rocinha (R$ 175,6 milhões), objeto da mesma licitação.A Folha revelou nesta semana que cruzamento de documentos apreendidos em várias operações da Polícia Federal mostram que empreiteiras formam consórcios "paralelos" antes da disputa de licitações com a finalidade de superfaturar obras públicas.Duas construtoras (Odebrecht e Andrade Gutierrez) líderes de consórcios concorrentes negaram a troca de documentos entre elas. A Secretaria de Obras do Rio e a Queiroz Galvão não quiseram se pronunciar sobre o caso.A licitação ocorreu em 2008. O edital exigia que os consórcios apresentassem termo de compromisso de fornecimento de material com uma empresa com experiência na instalação de teleféricos urbanos. Todos apresentaram a companhia francesa Pomagalski, que executou obra semelhante em Medellín, na Colômbia. A documentação que comprovava a experiência da empresa no serviço estava em inglês, o que exige a tradução juramentada. Este último documento revelou o compartilhamento entre os concorrentes.A Folha apurou que a tradução juramentada do documento da empresa do Metrô de Medelín foi pedida à empresa BTS Traduções por uma funcionária da Odebrecht.A tradução I-67411/07 (número que serve como "identidade" de traduções juramentadas), assinada pelo tradutor Manoel Antônio Schimidt, aparece na habilitação dos três consórcios concorrentes.O reconhecimento de firma de Schimidt foi feito no mesmo dia (7 de janeiro de 2008) e os selos das três cópias do documento têm números sequenciais, o que indica que foram enviadas juntas ao cliente da BTS, a Odebrecht.Há outra tradução juramentada, assinada por Mariana Erika Heynemann, que aparece da mesma forma: sob o mesmo número na papelada dos três consórcios concorrentes.A licitação das obras do PAC no Complexo do Alemão ocorreu juntamente com as das obras em Manguinhos e na Rocinha, mas uma empresa não poderia acumular, ao mesmo tempo, duas obras.Apenas os três consórcios foram habilitados. A Construcap, que foi desclassificada, acusou em 2008, por meio de recurso à Secretaria de Obras do Rio, existência de direcionamento na licitação do PAC. Segundo a Construcap, o edital fazia exigências desnecessárias, o que limitava o número de participantes na concorrência. Um dos itens pedia comprovação de experiência em "fornecimento e assentamento de tubo flexível estruturado de PVC para drenagem de águas pluviais, com diâmetro mínimo de 400 milímetros".
Documento feito a pedido da construtora Norberto Odebrecht para habilitar-se à licitação do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) nas favelas do Complexo do Alemão, no Rio, também foi usado por suas concorrentes para participar da mesma disputa.A Odebrecht, líder do Consórcio Rio Melhor, venceu a disputa da obra, avaliada em R$ 493 milhões. Os consórcios liderados por Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão ganharam, respectivamente, as concorrências para as obras do PAC em Manguinhos (avaliada em R$ 232 milhões) e na Rocinha (R$ 175,6 milhões), objeto da mesma licitação.A Folha revelou nesta semana que cruzamento de documentos apreendidos em várias operações da Polícia Federal mostram que empreiteiras formam consórcios "paralelos" antes da disputa de licitações com a finalidade de superfaturar obras públicas.Duas construtoras (Odebrecht e Andrade Gutierrez) líderes de consórcios concorrentes negaram a troca de documentos entre elas. A Secretaria de Obras do Rio e a Queiroz Galvão não quiseram se pronunciar sobre o caso.A licitação ocorreu em 2008. O edital exigia que os consórcios apresentassem termo de compromisso de fornecimento de material com uma empresa com experiência na instalação de teleféricos urbanos. Todos apresentaram a companhia francesa Pomagalski, que executou obra semelhante em Medellín, na Colômbia. A documentação que comprovava a experiência da empresa no serviço estava em inglês, o que exige a tradução juramentada. Este último documento revelou o compartilhamento entre os concorrentes.A Folha apurou que a tradução juramentada do documento da empresa do Metrô de Medelín foi pedida à empresa BTS Traduções por uma funcionária da Odebrecht.A tradução I-67411/07 (número que serve como "identidade" de traduções juramentadas), assinada pelo tradutor Manoel Antônio Schimidt, aparece na habilitação dos três consórcios concorrentes.O reconhecimento de firma de Schimidt foi feito no mesmo dia (7 de janeiro de 2008) e os selos das três cópias do documento têm números sequenciais, o que indica que foram enviadas juntas ao cliente da BTS, a Odebrecht.Há outra tradução juramentada, assinada por Mariana Erika Heynemann, que aparece da mesma forma: sob o mesmo número na papelada dos três consórcios concorrentes.A licitação das obras do PAC no Complexo do Alemão ocorreu juntamente com as das obras em Manguinhos e na Rocinha, mas uma empresa não poderia acumular, ao mesmo tempo, duas obras.Apenas os três consórcios foram habilitados. A Construcap, que foi desclassificada, acusou em 2008, por meio de recurso à Secretaria de Obras do Rio, existência de direcionamento na licitação do PAC. Segundo a Construcap, o edital fazia exigências desnecessárias, o que limitava o número de participantes na concorrência. Um dos itens pedia comprovação de experiência em "fornecimento e assentamento de tubo flexível estruturado de PVC para drenagem de águas pluviais, com diâmetro mínimo de 400 milímetros".
5 comentários
Será Obra dos PEtralhas?
Replyhttp://www.tse.gov.br/sadAdmPesqEleConsulta/procPesquisa.jsp
Pesquisa redentora do IBOPE impugnada??? Não pode ser!!!
Caro Coronel!
ReplyA corrupção é o maior de todos os CÂNCER, este gera as drogas e com esta a loucura, a prostituição, o menor abandonado a degeneração da sociedade e o fim do ser humano capaz.
Mas PAC, não quer dizer Programa de Aceleração da Corrupção?
Reply.
ReplySe fosse só no Rio tava de ótimo tamanho...
AP
Essa e boa Coronel,
ReplyPAC = Aceleracao da Corrupcao. Esse e o verdadeiro significado da sigla!
Nao duvido que obras superfaturadas de conluio c/ a Mafia das construtoras gerem depois dinheiro para o caixa 2 do PT. E so seguir o dinheiro.