Da Folha:
Índios ticunas que montaram milícias no Amazonas enviaram ao Ministério Público Federal no Estado pedido de aval para que os "policiais indígenas" se tornem servidores públicos, recebam salários e possam usar armas de fogo.A Folha revelou anteontem que a Polícia Federal investiga dois assassinatos e abusos atribuídos às milícias e o suposto treinamento delas por membros das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).Os índios criaram as milícias neste ano, sob a alegação de que combatem o consumo de álcool e o tráfico de drogas nas aldeias do oeste do Amazonas.No documento enviado à Procuradoria, intitulado "Estatuto Único da Polícia Indígena do Alto Solimões", os ticunas pedem aval para que a organização seja oficializada, com criação de cargos públicos e remuneração para os "policiais" custeada pelo governo federal. Querem ainda utilizar patentes militares como soldados, cabos e sargentos.Em resposta já enviada aos índios, o procurador da República em Tabatinga (AM), Juliano Gasperin, negou a autorização para uso de armas de fogo. Mas disse que as outras reivindicações devem ser discutidas pela 6ª Câmara do Ministério Público Federal (que trata de povos indígenas e minorias), em Brasília. Gasperin disse à Folha que a Procuradoria vai enviar um antropólogo à fronteira com a Colômbia e o Peru para ouvir índios brasileiros sobre a "polícia indígena". Ele afirmou que é prematuro chamar a organização de milícia armada, como faz a Polícia Federal."Não vejo assim, é prematuro nesse momento. Essa questão da polícia indígena deverá ser objeto de complexo estudo pericial na área de antropologia, mas ainda não temos prazo para conclusão do estudo."Em relação ao inquérito da PF para investigar os supostos crimes e o treinamento pelas Farc, Gasperin afirmou que a possível ligação com os guerrilheiros, "se realmente existir, será averiguada pelo Ministério Público Federal".Os índios alegam que criaram as "polícias" porque a Polícia Federal e a Funai não impediam a alta incidência de crimes na região.PF e Funai negam e dizem que as milícias são ilegais.
Índios ticunas que montaram milícias no Amazonas enviaram ao Ministério Público Federal no Estado pedido de aval para que os "policiais indígenas" se tornem servidores públicos, recebam salários e possam usar armas de fogo.A Folha revelou anteontem que a Polícia Federal investiga dois assassinatos e abusos atribuídos às milícias e o suposto treinamento delas por membros das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).Os índios criaram as milícias neste ano, sob a alegação de que combatem o consumo de álcool e o tráfico de drogas nas aldeias do oeste do Amazonas.No documento enviado à Procuradoria, intitulado "Estatuto Único da Polícia Indígena do Alto Solimões", os ticunas pedem aval para que a organização seja oficializada, com criação de cargos públicos e remuneração para os "policiais" custeada pelo governo federal. Querem ainda utilizar patentes militares como soldados, cabos e sargentos.Em resposta já enviada aos índios, o procurador da República em Tabatinga (AM), Juliano Gasperin, negou a autorização para uso de armas de fogo. Mas disse que as outras reivindicações devem ser discutidas pela 6ª Câmara do Ministério Público Federal (que trata de povos indígenas e minorias), em Brasília. Gasperin disse à Folha que a Procuradoria vai enviar um antropólogo à fronteira com a Colômbia e o Peru para ouvir índios brasileiros sobre a "polícia indígena". Ele afirmou que é prematuro chamar a organização de milícia armada, como faz a Polícia Federal."Não vejo assim, é prematuro nesse momento. Essa questão da polícia indígena deverá ser objeto de complexo estudo pericial na área de antropologia, mas ainda não temos prazo para conclusão do estudo."Em relação ao inquérito da PF para investigar os supostos crimes e o treinamento pelas Farc, Gasperin afirmou que a possível ligação com os guerrilheiros, "se realmente existir, será averiguada pelo Ministério Público Federal".Os índios alegam que criaram as "polícias" porque a Polícia Federal e a Funai não impediam a alta incidência de crimes na região.PF e Funai negam e dizem que as milícias são ilegais.
8 comentários
Para mim isso é um sinal claro da ausência do Estado onde o mesmo se faz realmente necessário. Nenhum funcionário público quer ir para aquelas bandas, agüentar aqueles índios chatos, fedendo a cachaça e fica por isso mesmo. Aí monstros como essas milícias começam a se criar, com auxílio de forças radicais exógenas de esquerda. Depois vêm as ONGs e o resto da história a gente já conhece...
ReplyFunai e Federal do Tarso? Ticunas tem razão, nada fazem mesmo. A depender de funai, indios seriam colocados em zoológicos, pra os funcionários manterem seus cabides de empregos.
ReplyAos poucos vão se clarificando as diretivas de Lulla aos petistas para que se conservem afastados da pretensão de governarem estados.
ReplyHá um serviçinho legislativo sujo a ser completado e implementado pela via do ardil que exige concentração, coordenação e senso de oportunidade.
Olho vivo.
como assim "se tornem" funcionarios publicos?
Replynao vao fazer concurso?
Se cada segmento da sociedade carente de segurança pública, se achar no direito de compor sua própria milícia, e conseguir isso, então o fim está muito perto!
ReplySe índio pode, então é hora de oficializar o MST; as milícias cariocas; o PCC, enfim, todos essas forças marginais e bandidas!
Entretanto, pelo andar da carroça, e pelo apreço que Lulla; STF e outros bolivarianos têm por índio, Farc's, quilombola e outras minorias que outrora viviam sossegados bebendo sua cachacinha, logo, logo veremos o Jobim de cocar e tacape, passando em revista a tropa ticuna, sob os acordes do hino das Farc's.
É o Brasil do Lulla e seus estúpidos seguidores!
Isso é papel para o Exercito Brasileiro. Se houvessem batalhoes instalados nestes locais, a população indigena poderia ser treinada e incorporada como ja acontece no norte , amazonia por ex.
ReplyEsse negocio de milicia e coisa de bolivariano. Bora ralar primeiro.
Ticunas! Se e pra defender , nao defendam so suas arruelas e vao combater vestindo a farda do Exercito Brasileiro.Zorra.
Coronel
ReplyPor que não? Como esta merda anda, pelo menos esses apresentam obra feita e, os MST igualmente armados, só fazem baderna e são protegidos por lulla.
Tem muito comentarista desinformado. E a folha ajuda nessa desinformação. O problema lá é gravíssimo. O território brasileiro virou uma peneira, os indios são ameaçados e mantidos sob medo, e querem o direito dese dfenderem desses amiguinhos da farc-mullista. A funai e a pf fazem NADA mesmo, iso quando não apoiam $$$$ os traficantes.
ReplyOs ticunas são brasileiros indignados com a corrupção e estão tentando fazer alguma coisa, já que a depender do governo e dos comentaristas de blog, fica só na choradeira. Compará-los ao mst é burrice. Estão organizados legalmente, e estão pedindo autorização, coisa que mst nunca fez. Não querem invadir nada, mas proteger suas famílias dos traficantes. Claro que ao governico não interessa essa permissão já que tem vínculos comprovados com o tráfico.