Não dá para "travar" a lingua dele?

Do Estadão:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva retomou a ofensiva contra os organismos de fiscalização e controle, reiterando os ataques feitos ao Tribunal de Contas da União (TCU), mas sem citar o órgão nominalmente. Após dizer que o Brasil "está travado", ele defendeu a criação de uma câmara de nível superior, que possa decidir rapidamente sobre a liberação de obras suspensas por liminares da Justiça. "Não é fácil governar com a poderosa máquina de fiscalização e a pequena máquina de execução", declarou.
......................................................................................................
Lula está preparando a desculpa de campanha para justificar o PAC que não anda por falta de dinheiro e por falta de projeto, quando não por prever obras eleitoreiras impossíveis de realizar. Porque o PT e o seu governo chinfrim não sabem "tocar obras". O que sabem é "tocar fogo" no país, nisto eles são bons. É o que farão em 2010 para tentar eleger a "doutora" e "mãe do PAC".

7 comentários

Concordo, porém vou um pouco além: Na cabeça doentia dele, serve para justificar o nada absoluto que é esse tal pac, e mais: preparar o terreno para que na administração Dilma, (Jesus, tenha piedade de nós, é brincadeira), toda essa tranqueira tipo TCU-STJ-TSE e o escambau, que só serve pra trapaiá os prano, seja tudo encostado, e soberanamente reine um CONSELHÃO, recheado de cumpanheros, advogados safados e pretensos técnicos, aprovando tudo, em todos os poderes!
Ô Lulla, vá te tratar, cara!

Reply

E o que os cidadãos "ganham" com isso? Uma defesa a menos contra o superfatuamento de obras que ainda está longe de ser combatido com eficiência. Até concordo que existam muitos entraves burocráticos no Brasil. Mas o presidente pouco se importa com aqueles que atrapalham a vida dos cidadãos.

Reply

Dora Kramer expõe, impiedosamente, no "Estadão" de hoje, a verdadeira face desse projetozinho de ditador que nos desgoverna. Chama-o de "duas caras" e identifica essa cria bastarda do Golbery como um político covarde, nada renovador, "que não bate de frente com quem lhe possa ser útil amanhã, não enfrenta questões polêmicas, não compra brigas difíceis nem aceita disputa com igualdade de condições, só entra em conflitos protegido por escudos e, sobretudo, não enfrenta paradigmas". Situa-o, ainda, como "alguém que exibe um imenso conformismo, incurável conservadorismo e oceânica indiferença em relação a qualquer coisa que não tenha a ver com a sua pessoa.
Enfim, um político covarde e mesquinho mesmo. E, o que é pior, como o próprio "Estadão" já tinha destacado em editorial, um político que "não tem princípios, apenas fins".

Pois bem. É esse desgovernado quem nos desgoverna. Não só desgoverna como investe reiteradamente contra as leis e instituições do país, amparado pela sua popularidade cevada no populismo e na inimputabilidade digna do ditador que ele se esforça por ser e é, pelo menos dentro dos limites dessa "democratura" que vai sendo instalada no país.

Assim, quando o vejo investir pela enésima vez - e impunemente, diga-se de passagem - contra a democracia, diante do obsequioso silêncio de quase todos, a única coisa que me ocorre pensar é que "esçepaíz" se encontra "de cócoras" mesmo, tal como já nos havia advertido a própria Dora Kramer em artigo anterior.

Face a esse quadro sombrio, seria justo perguntar quando é que o país vai acordar. Mas, na verdade, o que me parece mais justo perguntar, no rumo que as coisas vão tomando, é quando esse imenso país começará a rastejar diante desse político pequinininho, desse grotesco projetozinho de ditador que é Luiz Inácio Lulla da Silva.

Reply

Eu entendo perfeitamente quando um bandido não gosta do Poder Judiciário. O bandido tem razão pra não gostar da Justiça.

Agora, por que o Presidente Lula não gosta da Justiça? Realmente não consigo entender.

Reply

É impressionante como os partidos de oposição se escondem atrás de sua incompetência para exercer seu papel. Não precisa ser nenhum gênio; apenas se dedicar a ler jornais, blogs e colunas sérios e neles encontar farto material para enviar enxurradas de processos profundamente embasados contra essa corja que aí está. Não fizeram e nem fazem porque não querem (ou não sabem?). Ficam "cacarejando" nos plenários quase vazios das casas legislativas e são fragorosamente batidos pela estratégia do Cumpanhêru e sua gang. Que mer...

Reply

Liberdade para transgredir

O Presidente Luiz Inácio tem, repetidamente, tecido críticas severas aos órgãos fiscalizadores da República, sobretudo o TCU, em razão de seus membros no estrito cumprimento do dever legal, haver interditado algumas obras do PAC com claros indícios de irregularidades e superfaturamento.
Alega o Presidente “palanqueiro” que estes órgãos estão “travando” o país. Deduz-se, então, que o Presidente falastrão quer gastar sem nenhum controle e deixar que as irregularidades se sucedam e a roubalheira dos superfaturamentos se espalhem pelos “canteiros” de obras do PAC.
É evidente que de um homem que chama execução orçamentária de programa (PAC ) só poderíamos ter algo assim, que mais se assemelha a liberalização da anarquia com o dinheiro público que, no final das contas, é o nosso dinheiro transformado em impostos.
Em véspera de eleições, gastar sem controle é uma “mão na roda” para políticos mau intencionados.
Ué, mas Lula não se diz o Presidente “perfeito”???
Bem, tal indagação seria cômica se não fosse trágica. Recebendo um país pronto para crescer, com mecanismos de controle devidamente aprovados por leis severas a exemplo da Lei de Responsabilidade Fiscal, e uma economia sólida e saneada, Lula pode navegar tranqüilo a reboque do crescimento da economia mundial nos últimos cinco anos.
Neste ínterim, sem ter que “esquentar” a cabeça com o arcabouço legal e estrutural do país, o Presidente viu-se livre para viajar e fazer “comícios”. Durante os últimos seis anos apresentou o espetáculo do falatório “inspecionando” obras e inaugurando meia-dúzia delas ,efetivamente, executadas em seu governo.
Sua claque, somada a base política e imprensa “alugadas”, o acompanha em suas apresentações onde o cômico se mistura à ficção de seus discursos e realizações, onde a realidade torna-se visível apenas na flagrante “gastança” desnecessária do dinheiro público em eventos que se caracterizam como comícios.
Todos os seus atos, inclusive a apologia ao descontrole das finanças do Estado, são encarados naturalmente por quase todos e escancarados nas páginas dos órgãos da imprensa alugada, a qual não dispensa primeira página ao único Presidente, na história deste país, que prega abertamente a liberdade de transgredir.

Reply

Muito papo furado , pouco resultado ,e tá enchendo o saco de um povo ávido de legalidade , que ficou aporrinhado com o crime do campo , o grande tiro no pé.

O inconsciente coletivo apoia , mas se desiludido , tambem desmantela.

Reply