Mais uma mentira de Lula.

Há um ano atrás, em outubro de 2008, Lula batizava a P-51, em Angra dos Reis, com um daqueles discursos históricos:

"O que nós queremos, na verdade, é: na medida em que a gente comece a produzir a quantidade de sondas que a Petrobras precisa... são 38, acho, de imediato, ou 14 de imediato. Fizemos uma pesquisa na indústria brasileira, algumas vão ter que ser feitas fora, enquanto a nossa indústria se prepara para fazer aqui dentro. E a gente, que hoje tem mais ou menos 40 mil trabalhadores, quer voltar a ter 50, 60, 70 mil trabalhadores na indústria naval brasileira. Esse é um compromisso do nosso governo, e é um compromisso que já está consagrado, porque ninguém mais terá coragem de dizer que o trabalhador brasileiro não é capaz de fazer uma plataforma destas. Não haverá na história da Petrobras nenhum diretor, nenhum presidente, em qualquer governo, que tenha a coragem de dizer a insensatez que disse a diretoria antes de a gente assumir, de que ficaria 6% mais barato construir lá fora. E ainda falam assim: “Imagine 6% em 500 milhões de dólares? Seis por cento em 500 milhões de dólares seriam 30 milhões de dólares”. O que são 30 milhões de dólares para a Petrobras? Não valem 10% da alegria que está gerando neste país, com a quantidade de salário, com a quantidade de empregos indiretos, com a quantidade de imposto. Então, isso é sagrado: vamos ter a maior indústria naval. Éramos a segunda do mundo. Logo, logo, queremos voltar a ser a segunda ou a primeira indústria naval do mundo."

Exatamente um ano depois, a crise ronda a indústria naval brasileira.Os dois maiores estaleiros do Estado, Mauá e Brasfels, estão finalizando a construção de plataformas e devem passar por um período sem grandes obras. Embora as perspectivas de encomendas futuras sejam grandes, o curto prazo não é animador. "O cenário é o pior possível", diz o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Angra dos Reis, sede do Brasfels, Paulo Inácio Furtuoso. Não há, hoje, contratos assinados para a construção de novas plataformas no Estado. A única obra em negociação, a P-61, só deve ser iniciada em meados do ano que vem no Brasfels. O canteiro deve receber ainda os módulos da P-58, cujo casco será convertido em Cingapura. A obra, porém, também será feita no médio prazo.A situação é pior no Mauá, que termina em pouco mais de um mês a obra da PMX-1, plataforma que será instalada no campo de Mexilhão, na Bacia de Santos, e não tem contrato para nenhuma nova plataforma - a empresa ainda pode ser punida pela estatal por envolvimento de executivos na Operação Águas Profundas, da Polícia Federal. O estaleiro está com três navios do Programa de Renovação de Frota da Transpetro e com alguns reparos, mas o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói, Reginaldo Costa e Silva, diz que há risco de 3,5 mil demissões.

2 comentários

Bolivariano da Silva, o inaugurador de placas feitas no Photoshop.

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Hahaha agora é que está começando a aparecer as mentiras desse Estrupício! Sinceramente, não aguento mais tanta sacanagem com o meu/nosso dinheiro extorquido, a mais não poder, do meu/nossos impostos...

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