A política externa brasileira para os direitos humanos causa polêmica e vítimas alegam que a estratégia brasileira pouco ajuda na defesa de suas causas. Enquanto democracias ocidentais criticam o País, governos africanos e outros emergentes comemoram a aproximação do Brasil a suas posturas e a estratégia de evitar confrontos nos plenários da Organização das Nações Unidas (ONU).O objetivo declarado pelo Brasil é o de promover o diálogo no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas. Para o governo, essa postura é o que garante o real avanço dos direitos humanos. O Itamaraty justifica que não adota alinhamento automático às votações de casos de violações na ONU e avalia cada situação.O que vem surpreendendo, porém, têm sido as decisões do Itamaraty, nos últimos meses, de poupar críticas à Coreia do Norte e sair em defesa do Sri Lanka. Essa política, porém, já vinha ganhando corpo nos últimos anos, com a decisão de evitar interferências a situações internas de países e dar espaço para que as regiões solucionem seus problemas. O Brasil também se absteve em debates sobre Darfur, Irã e República Democrática do Congo nos diversos órgãos da ONU. Leia mais aqui e aqui.
4 comentários
Como já escrevi aqui antes, no caso de Sri Lanka, não havia muito o que o governo brasileiro fazer: condenar o governo de lá neste momento é apoiar os terroristas que o governo conseguiu derrotar após uma das guerras civis mais sangrentas do mundo.
ReplyA Colômbia bem que deveria usar o know-how de Sri Lanka pra erradicar as FARC.
Coronel
ReplyO famoso conceito do Eixo-do-Mal criado por Bush, já integrou Brazil de lullla.
E por quê/ Juntou à Coreia do Norte e ao Irã, não deixando de fora, a Líbia e Síria.
Lulla trabalha com uma perspectiva de permanência no poder que submete o outro Brasil que não lhe é favorável.
ReplySem a percepção de que Lulla governa para um país que vai do atlantico ao pacífico não há como sair da provável submissão total.
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Prezado Coronel & colegas,
ReplyAcontece que nenhum país se auto-impõe como sábio mediador, como grnade potência. Essas coisas levam anos, séculos muitas vezes. É um processo histórico. Não depende da vontade de A ou B, não depende de teorias. Ninguém é considerado inteligente somente fazendo propaganda de si mesmo e enchendo o saco dos outros com isso. Nem mesmo num mundo corrompido moralmente como o nosso, com instituições fracassadas como a ONU, OEA e que tais, a coisa funciona 100% assim.
A se lamentar que esta postura do Brasil deva-se a delírios de lullas, amorins e top-tops da vida; ou melhor dizendo, a paus mandados como esses títeres; e como tal, meros intérpretes das ordens daqueles que mexem efetivamente os pauzinhos.
E curioso também o seguinte comentário apócrifo na matéria do Estadão: (transcrevo)
"Para um alto funcionário de um dos principais países europeus, a posição brasileira "surpreende", considerando que no governo há pessoas que lutaram contra uma ditadura."
Hahaha...pois é, "alto funcionário", a gente fica pensando se realmente essa pessoas no governo brasileiro lutaram mesmo contra a nossa "ditadura", já que apóiam (por omissão ou exlicitamente) outras ditaduras (sem aspas). .: