Mais um argumento está sendo apresentado pela Justiça hondurenha para comprovar que não houve golpe de estado: Zelaya, ao ser detido, já não era presidente do país. Já estava automaticamente impedido. Já havia, ao descumprir a constituição no seu mais pétreo artigo, o de número 239, renunciado a qualquer direito. O artigo é claro:
“El ciudadano que haya desempeñado la titularidad del Poder Ejecutivo no podrá ser Presidente o Designado. El que quebrante esta disposición o proponga su reforma, así como aquellos que lo apoyen directa o indirectamente cesarán de inmediato en el desempeño de sus respectivos cargos, y quedarán inhabilitados por 10 años para el ejercicio de toda función pública”.
Para Vilma Morales, ex-presidente da Corte Suprema de Justiça, “a Constituição se defende por ela mesma. Expulsa do seu cargo as pessoas que intentem derrogá-la e por esta razão, no momento da publicação do decreto que buscava mudá-la, Zelaya perdeu o seu cargo, ele mesmo se excluiu, deu um auto-golpe ao transgredir a norma constitucional". Zelaya "violentou a Carta Magna em reiteradas oportunidades", explica a ex-presidente da CSJ. Leia aqui.
9 comentários
Já viram este video? como é façil usar o dinheiro do povo...tem de deixar ele volatr e depois prender, por roubo ao povo.
Replyhttp://www.latribuna.hn/web2.0/multimedia/play.php?vid=141
Coronel
ReplyIsso está parecendo aquela ovelha da fábula, explicando ao lobo que estava bebendo água rio abaixo, e que por isso ele não tinha razão em dizer que ela estava sujando a água que ele bebia, etc.
É uma conversinha ineficaz ante dentes arreganhados. A conspiração neocomunista (precisa expressão cunhada por Armando Valladares, ex-Presidente do Human Rights Watch, que renunciou ao cargo por conta do apoio desta organização a Zelaya, à sua revelia - ver em www.midiasemmascara.com.br), neste exato momento, está arrodeando, negaceando, aguardando o momento oportuno, esperando pretextos ou os providenciando, para conquistar sua presa.
E enquanto isso, a cidadania que não faz parte ativa dessa conspiração, acaba fazendo parte passiva, ao preferir aderir ao consenso, fabricado pela influência dos conspiradores, de que houve um golpe militar em Honduras.
Nesta cidadania há ingenuidade, há covardia, há temor, há indiferença, há burrice, e esse exército de Brancaleone precisa ser mobilizado e liderado..., contra uma militância fanática, organizada, focada e determinada.
Tá difícil. Imagino os militares olhando esse cenário e já antecipando a eventualidade de serem obrigados a arbitrar, e sei que isso está nos cálculos da conspiração também, que por isso tenta evitar as "ações mais arrojadas" e aciona o "balanço defensivo" quando perde a posse de bola...
Tem muita gente, inclusive eu até algum tempo atrás, que não tem a noção exata do jogo que está sendo jogado. Há necessidade de canais de participação aos que despertam.
Interessante...
Reply[Ministro de Defensa dijo que resultados de análisis revelan que bala que provocó la muerte de un manifestante ayer no es de calibre militar.about 17 hours ago from web ]
deu no twitter do El Heraldo...eu já imaginava algo parecido.
Gente que Constituicao boa é essa! Temos que fazer uma assim. Expulsa de imediato do cargo o golpista.
ReplyFiloxera:
ReplyO auto-golpe de Zelaya é o outro lado da moeda falsa que é o auto-golpe de Obama. Ambos desprezam as Constituições de seus respectivos paises. Com efeito, por essas Cartas Magnas não podem exercer o mandato de Presidente. Zelaya a partir do momento que quiz se re-eleger, e Obama desde sempre, pois não é cidadão americano.
A comparação pode ir mais longe: Zelaya elegeu-se com uma plataforma de direita, e Obama ocultou do eleitorado suas ligações com a Esquerda. Com o conluio da grande imprensa, escrita e televisiva. Infelizmente, também foi protegido pelo adversário McCain, que saiu em sua defesa dizendo que se tratava de pessoa honrada.
Nos dois casos tratam-se de marionetes do Clube de Bilderberg.
Hereticus
Coronel
ReplyPara esse Zé laia, vou transcrever estes versos:
E AGORA JOSÉ?
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama protesta,
e agora, José?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro, sua incoerência,
seu ódio - e agora?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Tegucigalpa, *
*Tegucigalpa não há mais.
José, e agora?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
Mas você não morre,
você é duro, José!
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, pra onde?
(Carlos Drummond de Andrade)
* Troquei a palavra Minas por Tegucigalpa
Miriam Leitão ?!
ReplyDetestaria remover aquele blog do meu bookmark.
No texto dela de hoje, destaco:
Esse caminho de estar no poder e usar a democracia para para se perpetuar nele é o modelo chavista.
No Brasil, felizmente não temos esse risco. Mas exitem muitos outros.
http://oglobo.globo.com/economia/miriam/posts/2009/07/07/sem-apoio-governo-de-honduras-precisara-negociar-202693.asp
.
É Miriam Leitoa meus amigos rs
ReplyÉ bem capaz dos porcos.... serem mais limpos do que o seu estilo jornalístico, disso não duvido.