Estava na cara.

"O que se quer deixar claro, tanto em Honduras como em nível internacional, é que as pessoas que falam de uma guerra civil não são os hondurenhos", declarou Martha Lorena Alvarado, vice-chanceler do país. Já Oscar Arias, presidente da Costa Rica, o mediador que exige sete pontos pró-Zelaya antes de sentar à mesa de negociações, também se alinha aos que desejam um banho de sangue em Honduras. Não seria o mais correto a OEA e a ONU advertirem os países vizinhos de que não devem incentivar a luta armada e a insurreição?

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Carlos López, ministro das Relações Exteriores hondurenho e líder da comissão do presidente empossado, ressaltou que as propostas do mediador são inaceitáveis. "Sinto muito, mas as propostas nas quais o senhor insistiu são inaceitáveis para o governo constitucional de Honduras que eu represento", disse López, ao enfatizar o desacordo com a proposta que se refere ao retorno ao poder de Zelaya, destituído e exilado em 28 de junho. "A mediação não soube compreender que a pretensão de impor Zelaya como presidente, contra o direito interno, constitui uma intromissão aberta nos assuntos internos de Honduras e uma lamentável descaracterização da mediação", disse López.