Maranhão e Piauí: Deus os ajude com Lula!

" Já se passaram cinco meses e nada aconteceu. Lula veio aqui duas vezes e nada resolveu. Ele falou que não faltaria dinheiro para Blumenau e não está honrando" , desabafou o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Alcantaro Corrêa. "Isso já se transformou em fato político. Ninguém vai me convencer que não há pressão política contrária para que as coisas não aconteçam aqui. Nós usamos todos os caminhos possíveis e imagináveis. E o que aconteceu? Nada. Zero. Será que vai faltar tempo também para chegar dinheiro no estado do Maranhão?" — questionou o presidente do Sindicato das Indústrias Têxteis (Sintex), Ulrich Kuhn, falando das chuvas que hoje assolam o estado nordestino. Nada mais, nada menos do que R$ 237,5 milhões estão bloqueados pelo governo Lula.

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Lula sobrevoará nesta terça-feira áreas alagadas nos Estados do Piauí e do Maranhão, e visitará regiões mais afetadas pelas enchentes. O presidente deve se reunir ainda com os governadores e prefeitos de cidades atingidas nos dois Estados. Provavelmente, Lula fará discursos emocionados, com os olhos marejados de lágrimas. Já dinheiro, pode esquecer. É tudo conversa mole. Conversa fiada. Santa Catarina que o diga. Bem, não vamos esquecer de dois detalhes: quem manda no Maranhão é Sarney, que também manda no Lula; no Piauí, o governo do estado é PT. Mesmo assim, vamos torcer que os maranhenses e piauisenses tenham mais sorte que os catarinenses que estão esperando até agora o dinheiro prometido pelo Lula.

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Lula, em 26 de novembro de 2008, em Santa Catarina:

Jornalista: Presidente, é por isso (inaudível) para que esse dinheiro seja liberado de forma emergencial?

Lula: Não. Ele será liberado a partir de amanhã.

Jornalista: Quanto que irá (inaudível)?

Lula: São quase 90% para Santa Catarina. Para as estradas de Santa Catarina são 280 milhões; para os portos são 350 milhões; para a saúde serão 100 milhões; para a defesa serão 150 milhões de reais. A gente percebe que não adianta... os 280 milhões são para cuidar das ferrovias federais e ajudar nas rodovias estaduais. Uma coisa importante é a gente agora não ficar regateando se são cinco ou se são dez, ou seja, o que nós temos é que colocar os recursos à disposição. Deus queira que não precise de tudo, mas é importante que a gente tenha disponível para que ele possa ser utilizado o mais rapidamente para fazer o que tiver que ser feito.