Sobre a cabeça os aviões.

Do Painel da Folha:

Bilhete único. O coro de senadores em defesa de Tasso Jereissati, que usou sua cota de passagens aéreas para fretar jatinhos, deve-se ao fato de que tal prática é disseminada na Casa. Além disso, o tucano do Ceará, dono de um avião, é um dos maiores fornecedores de carona do Congresso.

A propósito. Tasso ainda discursava contra a denúncia, ontem, quando o senador Sérgio Guerra (PE), presidente do PSDB, e o deputado Rodrigo de Castro (MG), secretário-geral, deixaram a sessão para embarcar rumo a Minas. A bordo do jatinho de Tasso.

6 comentários

Ate o boca mole (literalmente) do heraclito...

e aquele arauto da moralidade de braZilia, que quer aumentar o numero de deputados, pra representar os braZileiros que moram no exterior, nosso grande cristovam. falou que se o problema eh soh $, que fechem o congresso. nao da ideia, mano...nao dah ideiaaaa...

e ainda falam bem desse cidadao, pqp, q cara de pau arrogante.
e quem tah morando no exterior tah preocupado com esse vaso sanitario imundo, chamado braZil? precisam de mais alguns ladroes em braZilia pra os representar?

GUERRA CIVIL!!!!

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A percepção mediana já está captando esse movimento reformista na razão direta do consenso sobre sua utilidade e oportunidade de forma a restabelecer controles sobre a acumulação e a circulação da riqueza aplicando-lhe uma apreciação mais ética.

O mundo precisou ameaçar ruir para se constatar que a natureza humana ainda viceja num patamar moral primitivo.

Ora, se o limite de tolerância se estabelece pela média do limite do grupo é mais que óbvio que o grupo não pode gerir o limite do limite pois o resultado, dada a natureza humana retrocedida pela auto-gestão, sempre tenderá a mais tolerância uma vez que o vício instalado exige dilatação permanente.

Controle externo é a única saída eficaz para atender a emergência que se apresenta ameaçando de fato o processo de redemocratização brasileira pela qual o presidente da república foi poupado de um impeachment e o seu partido mantido incólume por um consenso pela redução de danos.

Coisa incrível, não ?! Pois então!

Alguém ainda acredita que é possível aos Poderes da República autorregularem-se ?!

O Presidente do Supremo diz que definitivamente não.

A percepção do contribuinte despertada pelo lixo transbordante dos tapetes do Congresso e da maioria das Casas Legislativas do nosso país também descrê da correição feita pelos próprios pares.

Nesse ponto já se pode atear fogo no livrinho da Constituição. Se os Poderes não dão conta de si como podem exercer a fiscalização recíproca.

O que temos então ?! Um sistema de locupletação bancado pela humilhação do povo ?!

Uma mania bem consentida de se usar o marketing para produzir anúncios de intenções como se fossem decisões definitivas e irrevogáveis com tal vileza que a política mais rampeira domina as atitudes em setores onde não cabe modulação porque estão jungidos a leis e regulamentos bem definidos !!! Mas quem se ocupa deles ?!

E quem aponta responsáveis e os destitui em tempo hábil ?!

Se não abrirmos os olhos agora e começarmos a estabelecer proibições, leis que proíbam leis, a ineficiência regada a escassez nos leva à bancarrota e a democracia dará lugar a nova ditadura oportunista.

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Palavras de quem esteve no Senado:


“O Senado é melhor do que o céu, porque nem é preciso morrer para estar nele”.
Darcy Ribeiro, etnólogo, antropólogo, professor, educador, ensaísta, romancista e político.
(1922 – 1997)

Átila

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Coronel

Não comento.

"Se tudo der certo, deputado ganhará R$24,5 mil

Michel Temer discute com assembleias estaduais a incorporação de parte da verba indenizatória aos vencimentos dos parlamentares."

(...)

http://congressoemfoco.ig.com.br/noticia.asp?cod_canal=1&cod_publicacao=27709

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Alguém, por favor, me esclareça:
O senador Tasso teria alugado o próprio jatinho com din-din dos contribuintes?
Ou será que as notas apresentadas são frias? (se é que foram apresentadas notas, pode ser que o senador tenha retirado sua cota de passagens em din-din vivinho, na boca do caixa)
Sds.,
de Marcelo.

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Seria um factoide para desviar a atenção da queda de popularidade do grande calango apedeuta?

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