O "DNA político" dos 43 dirigentes dos grandes fundos de pensão estatais brasileiros mostra uma forte relação com partidos políticos, notadamente o PT, sendo que um dos elementos dessa ligação pode ser medido objetivamente: 56% desses diretores fizeram doações financeiras a candidatos nas últimas quatro eleições. O presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, foi o destinatário de quase um terço delas.A Folha entrevistou deputados, senadores e sindicalistas para traçar uma radiografia das diretorias executivas dos dez maiores fundos de pensão de estatais federais, que reúnem R$ 218 bilhões em suas carteiras de investimento -53% do total controlado pelos 278 fundos, privados e públicos.Entre os "dez mais", o PT tem ligação clara com integrantes da diretoria executiva de sete deles. O PMDB do Senado mantém ascendência sobre pelo menos dois, restando influência periférica, aqui e ali, a outros partidos que compõem a base de apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.Sobre nomes, seis políticos são os mais citados quando se pergunta sobre a influência exercida na composição das direções dos fundos de pensão:1) Berzoini, que tem atuação histórica no sindicalismo bancário paulista, controlado pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) e pelo PT; 2) o ex-ministro Luiz Gushiken, "padrinho" assumido da indicação do atual presidente do fundo de pensão dos funcionários da Petrobras; 3) o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, cuja atuação se daria, a partir de 2003, por meio de 4) Marcelo Sereno, seu braço direito à época; 5) o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP); 6) o ministro Edison Lobão (Minas e Energia), também do PMDB.O discurso praticamente unânime de todos os fundos, quando abordados sobre as ligações de seus diretores com forças políticas, é o de que o critério técnico prevaleceu na indicação ou eleição para o cargo. De fato, todos os 43 dirigentes têm um currículo de atividades na área -quase sempre na empresa que patrocina o fundo.
4 comentários
Coronel,
ReplyPara acabar com esse negócio de roubalheira nos fundos de pensão, e melhor ainda, para acabar de uma vez com esses sacos sem fundo, só privatizando tudo. Acabava com essa mamação sem fim. E o que não fosse privatizado, que passasse para uma previdência única. Funcionário público não é melhor que ninguém para receber aposentadoria diferente dos outros trabalhadores.
recomendo aos petistas tirarem as mãos dos fundos para não se complicarem ainda mais do que já estão complicados - pois o guia vai sair e depois o pau vai comer doído no lombo de voces.
Replysabe como é essas coisas - a vingança é um prato que se come frio...e tem sabor de picanha crua!
trecheiro
Alô amigos.
ReplyE esta reunião entre "amigos'milionários na Colombia?
Alguém tem idéia do caroço que vão deixar para nós?.
Versão beta do Club de Bildeberger?
aqui:Hombres más ricos de América se reunirán en Cartagena esta semana
em www.eltimepo.com
ai meus saldos
abraços
A desapropriação desses fundos por utilidade pública para fazer frente aos problemas decorrentes da crise financeira mundial é algo que precisa ser feito com urgência.
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