O PAC da Dilma não decola e as idéias "brilhantes" da candidata de Lula, como a "casa digrátis" não saem do papel para vencer a crise. Desta maneira, o funcionalismo pode esperar sentado e botar na conta da Dilma o aumento negociado e acordado para julho, que tem tudo para não ser honrado. Claro que não foi a Dilma a dar a péssima notícia. Lula chamou para ele o aviso de que, "com muita paciência", tem vontade de seguir o acordo. "Deus queira que [a economia] volte à normalidade logo, para que a gente não tenha que mexer em nada", disse o presidente. Lula esqueceu que, para gastar, consumir, emprestar e fazer a economia girar, os funcionários públicos precisam ter a garantia de que o aumento não será tungado. Simples assim.
4 comentários
Carta do Gen Cesário ao Jobim...
Replyningué está comentando..
Carta a um Jobim fora do tom :: Luiz Cesário da Silveira Filho
GENERAL DA RESERVA DO EXÉRCITO
Ministro Jobim,
Tomei conhecimento de sua entrevista, publicada no Jornal do Brasil em 15
março de 2009, na qual o senhor responde à pergunta de como pretende
administrar a insatisfação de alguns generais em relação a algumas
diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa (END).
Por considerar deselegante para comigo e para com os integrantes da Reserva
das Forças Armadas a sua resposta de que "o general que declarou a
insatisfação não tem nada a administrar porque é absolutamente indiferente,
foi para a reserva, se liberou", resolvi considerar a possibilidade de
responder-lhe.
Sei que o senhor não leu as minhas palavras de despedida do Comando Militar
do Leste. Nelas, relembro o saudoso ministro do Exército, General Orlando
Geisel, que afirmou: "Os velhos soldados se despedem, mas não se vão".
Sou um general com 47 anos de serviço totalmente dedicados ao meu Exército e
ao meu país. Conquistei todas as promoções por merecimento. Fiz jus à farda
que vesti. Não andei fantasiado de general. Fui e continuarei a ser, pelo
resto de minha vida, um respeitado chefe militar. Vivi intensamente todos os
anos de minha vida militar. Fui, sempre, um profissional do meu tempo.
Alçado ao mais alto posto da hierarquia terrestre, acompanhei, por dever,
atentamente, a evolução do pensamento político-estratégico brasileiro,
reagindo com as perspectivas de futuro para a minha instituição, na certeza
de que a história do Brasil se confunde com a história do Exército.
Vivemos, atualmente, dias de inquietude e incerteza. Sei que só nós, os
militares, por força da continuidade do nosso dever constitucional, temos
por obrigação manter a trajetória imutável da liberdade no Brasil. É, por
este motivo, que serei sempre uma voz a se levantar contra os objetivos
inconfessáveis que se podem aduzir da leitura de sua Estratégia Nacional de
Defesa.
Ela está eivada de medidas, algumas utópicas e outras inexequíveis, que
ferem princípios, contrariam a Constituição Federal e afastam mais os chefes
militares das decisões de alto nível. Tal fato trará consequências negativas
para o futuro das instituições militares, comprometendo, assim, o
cumprimento do prescrito no artigo 142, da Constituição Federal, que trata
da competência das Forças Armadas.
"Competência para defender a Nação do estrangeiro e de si mesma".
Em época de grave crise econômica, como a que atinge o país, apesar das
tentativas de acobertá-la por parte do governo ao qual o senhor serve, os
melhoramentos materiais sugeridos serão, obviamente, postergados. Mas, o
cerne da estratégia e suas motivações políticas poderão ser facilmente
implementados.
É clara, nela, a intenção de se atribuir maiores poderes ao seu cargo de
ministro da Defesa, dando-lhe total capacidade de interferir em todas as
áreas das Forças Armadas, desde a indicação de seus comandantes, até a
reestruturação do ensino e do preparo e emprego das Forças.
Vejo, atualmente, com preocupação, a subvalorização do poder militar. Desde
a Independência do Brasil, sempre tivemos a presença de um cidadão fardado
integrando a mesa onde se tomam as mais importantes decisões do país. O
Exército Brasileiro sempre foi um ator importante na vida brasileira, e, ao
longo da história, teve o papel de interlocutor, indutor e protagonista.
A concepção ressentida da esquerda, que se consolidou no poder político a
partir de 1995, absorvendo as ideias exógenas do Estado mínimo e da
submissão total do poder militar, mantendo "a chave do cofre e a caneta" em
mãos civis, a fim de conseguir a sua subserviência ao poder político civil,
impôs a criação de um ministério destinado a coordenar as três Forças
Armadas. Isto não se fazia necessário, no estágio evolutivo em que se
encontrava o processo político brasileiro. Em um governo, à época da criação
do Ministério da Defesa, constituído por 18 ministérios, nos quais pelo
menos cinco eram militares, foram substituídos, estes últimos, por um
ministério que, por desconhecimento de seus ocupantes (até hoje, nenhum
ministro da Defesa prestou sequer o Serviço Militar Obrigatório, como
soldado), tem apenas atuado no campo político.
Estou convencido que afastar-nos da mais alta mesa de decisão do país foi
uma estratégia política proposital, o que tem possibilitado, mais
facilmente, o aparelhamento do Estado brasileiro rumo à socialização, com a
pulverização da alta administração do país, atualmente, em 37 ministérios e,
apenas um, pretensamente, militar.
A expressão militar deve ser gerida com conhecimento profissional, pois ela
é um componente indissolúvel do poder nacional. Sem a presença de militares
no círculo das altas decisões nacionais, temos assistido a movimentos
perturbadores da moral, da ética e da ordem pública intentarem contra a
segurança do direito, aspecto basilar em um regime que se diz democrático.
Tal fato traz, em seu bojo, condições potenciais de levar o país rapidamente
a uma situação de anomia constitucional, o que poderá se configurar em risco
de ruptura institucional.
A sua END aprofunda o contexto de restrições à autonomia militar e sugere
medidas que, se adotadas, trarão de volta antigos costumes de politização
dos negócios internos das Forças Armadas. Talvez isso favoreça o modelo de
democracia que querem nos impingir. Será isto o que o senhor quer dizer
quando fala em sua entrevista "que é o processo de consolidação da transição
democrática"?
Finalizando, quero salientar que a desprezível conceituação de que "o
general que declarou insatisfação não tem nada a administrar porque é
absolutamente indiferente, foi para a reserva, se liberou", bem demonstra a
consideração que o senhor empresta aos integrantes da Reserva das Forças
Armadas, segmento que o seu ministério pretende representar. Isto mostra,
também, o seu desconhecimento da grandeza e da servidão da profissão
militar, pois, como bem disse o general Otávio Costa, "a farda não é uma
vestimenta que se despe, mas uma segunda pele que adere definitivamente à
alma...".
Lembre-se que os militares da ativa sempre conferem prestígio, não somente
aos chefes de hoje, como, também, aos de ontem. Não existem dois Exércitos.
Há apenas um: o de Caxias, que congrega, irmanados, os militares da ativa e
da reserva.
A certeza de que o espírito militar, que sempre me acompanhou nos meus 47
anos de vida dedicados totalmente ao Exército, o qual, oxigenado pela
camaradagem, é formado por coragem, lealdade, ética, dignidade, espírito
público e amor incondicional ao Brasil, é o que me faz voltar,
permanentemente, contra a concepção contida na sua END.
Coronel
ReplyOlha isso (Fonte: Claudio Humberto)
"18/03/2009 | 12:10
MST e a transição socialista
O jornalista Ipojuca Pontes traz em seu artigo uma reflexão sobre o forte apoio do governo Lula ao Movimento dos Sem-Terra (MST). Segundo ele, a cobertura econômica, política, moral e institucional que o governo presta ao MST fazem parte do projeto de “transição para o socialismo” do Foro de São Paulo, entidade representativa de organizações esquerdistas transnacionais. De acordo com Ponte, a fundação foi criada por Lula, em 1990, juntamente com Fidel Castro, “com o objetivo tornar a América Latina em uma região unificada e socialista”."
Sei não Coronel. Ou redescobriram o fogo ou reinventaram a roda....
Coronel,
ReplyAcha que o PAC está em papel?
A meu ver, nem isso; está apenas dos discursos em palanques, apenas palavras que o vento leva...
Lula é a tal da tartaruga em cima do poste...
Reply- Você não entende como ela chegou lá;
- Você não acredita que ela esteja lá;
- Você sabe que ela não subiu lá sozinha;
- Você sabe que ela não deveria nem poderia estar lá;
- Você sabe que ela não vai fazer absolutamente nada enquanto estiver lá;
- Você não entende porque a colocaram lá;
Então tudo o que temos a fazer é ajudá-la a descer de lá, e providenciar para que nunca mais suba, pois lá em cima definitivamente não é o seu lugar!
O Brasil precisa decolar, e isso jamais vai acontecer na mão dessa quadrilha de comunistas.