Jornalista: O Merval?
Presidente: Eu acho o Merval, às vezes, um jornalista de um pensamento só, ou seja, contra o governo.
Jornalista: Clóvis Rossi?
Presidente: Eu sou muito amigo do Clóvis Rossi.
Jornalista: Ali Kamel?
Presidente: Eu acho que o Ali Kamel já fez artigos me defendendo do preconceito, mas eu tenho profundo ressentimento da campanha de 2006...
Jornalista: (incompreensível) de quê?
Presidente: ... que eu não expresso no meu comportamento, não expresso nas minhas atitudes, não expresso na minha relação com a imprensa, muito menos com a Globo. É uma coisa que está comigo.
Jornalista: Jânio de Freitas?
Presidente: Sou um admirador do Jânio de Freitas, mesmo quando ele fala mal do governo.
Jornalista: Diogo Mainardi?
Presidente: Eu te confesso que não leio.
Jornalista: Paulo Henrique Amorim?
Presidente: Sempre tive admiração pelo Paulo Henrique Amorim, desde o tempo em que ele era analista econômico da Globo. Eu acho que quando ele foi trabalhar na Bandeirantes ele enveredou por um caminho, assessorado por um jornalista que já não trabalha mais com ele, que cometeram erros crônicos na imprensa. Agora, ele está com um bom programa de debates, que eu acho que... mesmo quando ele critica, você percebe que tem fundamento.
Mário, essa, para mim, é a coisa que eu acho importante. Eu não quero que as pessoas falem bem de mim. Não, não. Eu tenho 63 anos de idade, e eu duvido que tenha um jornalista, no Brasil, que um dia tenha ouvido da minha boca um pedido para que ele fizesse uma coisa favorável. A única coisa que eu gostaria é que houvesse apenas o fato como ele é. Depois, se quiser fazer análise pessoal, faça. Mas eu sou defensor de que o fato seja a razão de ser da imprensa.
Jornalista: Nassif? Só faltam mais dois nomes.
Presidente: Eu gosto muito do Nassif. Independentemente de qualquer coisa, eu acho o Nassif um dos grandes analistas econômicos do País.
Jornalista: Mino Carta?
Presidente: Eu sou suspeito, porque eu sou muito amigo do Mino Carta. Eu sou amigo do Mino Carta antes da Carta Capital, sou amigo do Mino Carta (incompreensível).
Jornalista: É por amizade que o senhor vai nas festas do Mino Carta e não vai nas festas da Globo?
Presidente: Não, é por amizade, é por amizade.
Jornalista: Na Veja o senhor não vai é por “desamizade”?
Presidente: Não, não é por isso, não. Eu acho que é uma questão de respeito ético. Eu aprendi a me respeitar. Então, quando um cidadão aprende a se respeitar, aprende com o que eu aprendi, neste país, eu não posso ir a uma festa de uma pessoa que não gosta de mim, eu não posso. Eu não posso visitar a casa de uma pessoa que passa o tempo inteiro falando mal de mim. E olha que o Mino Carta também faz críticas, mas eu tenho respeito pessoal pelo Mino Carta.
Jornalista: Em termos de Estado, Presidente, de governo. Já falei isso com o nosso Franklin, aqui, estamos acabando. É legítimo, ou é bom, que o governo tem que ajudar alguns órgãos de imprensa? Dois exemplos concretos: Caros Amigos tem anúncios de estatais, do governo; Carta Capital tem...
Presidente: Todos têm, meu filho, todos têm.
Jornalista: Mas não no sentido... não no proporcional.
Presidente: Proporcional, mais. Pegue todas as revistas brasileiras, todos os jornais e todas as televisões, pegue... tem revista que esculhambava o governo e a primeira página de publicidade era do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal, e nunca houve nenhum problema, porque não é assim que eu trabalho.
Presidente: Eu acho o Merval, às vezes, um jornalista de um pensamento só, ou seja, contra o governo.
Jornalista: Clóvis Rossi?
Presidente: Eu sou muito amigo do Clóvis Rossi.
Jornalista: Ali Kamel?
Presidente: Eu acho que o Ali Kamel já fez artigos me defendendo do preconceito, mas eu tenho profundo ressentimento da campanha de 2006...
Jornalista: (incompreensível) de quê?
Presidente: ... que eu não expresso no meu comportamento, não expresso nas minhas atitudes, não expresso na minha relação com a imprensa, muito menos com a Globo. É uma coisa que está comigo.
Jornalista: Jânio de Freitas?
Presidente: Sou um admirador do Jânio de Freitas, mesmo quando ele fala mal do governo.
Jornalista: Diogo Mainardi?
Presidente: Eu te confesso que não leio.
Jornalista: Paulo Henrique Amorim?
Presidente: Sempre tive admiração pelo Paulo Henrique Amorim, desde o tempo em que ele era analista econômico da Globo. Eu acho que quando ele foi trabalhar na Bandeirantes ele enveredou por um caminho, assessorado por um jornalista que já não trabalha mais com ele, que cometeram erros crônicos na imprensa. Agora, ele está com um bom programa de debates, que eu acho que... mesmo quando ele critica, você percebe que tem fundamento.
Mário, essa, para mim, é a coisa que eu acho importante. Eu não quero que as pessoas falem bem de mim. Não, não. Eu tenho 63 anos de idade, e eu duvido que tenha um jornalista, no Brasil, que um dia tenha ouvido da minha boca um pedido para que ele fizesse uma coisa favorável. A única coisa que eu gostaria é que houvesse apenas o fato como ele é. Depois, se quiser fazer análise pessoal, faça. Mas eu sou defensor de que o fato seja a razão de ser da imprensa.
Jornalista: Nassif? Só faltam mais dois nomes.
Presidente: Eu gosto muito do Nassif. Independentemente de qualquer coisa, eu acho o Nassif um dos grandes analistas econômicos do País.
Jornalista: Mino Carta?
Presidente: Eu sou suspeito, porque eu sou muito amigo do Mino Carta. Eu sou amigo do Mino Carta antes da Carta Capital, sou amigo do Mino Carta (incompreensível).
Jornalista: É por amizade que o senhor vai nas festas do Mino Carta e não vai nas festas da Globo?
Presidente: Não, é por amizade, é por amizade.
Jornalista: Na Veja o senhor não vai é por “desamizade”?
Presidente: Não, não é por isso, não. Eu acho que é uma questão de respeito ético. Eu aprendi a me respeitar. Então, quando um cidadão aprende a se respeitar, aprende com o que eu aprendi, neste país, eu não posso ir a uma festa de uma pessoa que não gosta de mim, eu não posso. Eu não posso visitar a casa de uma pessoa que passa o tempo inteiro falando mal de mim. E olha que o Mino Carta também faz críticas, mas eu tenho respeito pessoal pelo Mino Carta.
Jornalista: Em termos de Estado, Presidente, de governo. Já falei isso com o nosso Franklin, aqui, estamos acabando. É legítimo, ou é bom, que o governo tem que ajudar alguns órgãos de imprensa? Dois exemplos concretos: Caros Amigos tem anúncios de estatais, do governo; Carta Capital tem...
Presidente: Todos têm, meu filho, todos têm.
Jornalista: Mas não no sentido... não no proporcional.
Presidente: Proporcional, mais. Pegue todas as revistas brasileiras, todos os jornais e todas as televisões, pegue... tem revista que esculhambava o governo e a primeira página de publicidade era do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal, e nunca houve nenhum problema, porque não é assim que eu trabalho.
2 comentários
Me poupe. Não lê Dioguito?Ah, verdade,outros lêem para ele.E não são os assessores.
ReplyNome Próprio
Mentira!
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