Busca a desgramada da canjebrina!

O discurso de hoje teve alguns trechos inacreditáveis...

"Quando a gente casa, é tudo maravilhoso. Mais maravilhoso ainda é quando vem o primeiro bruguelinho para a gente tomar conta. No início, é extraordinário ir a uma maternidade e ver a enfermeira dar o bruguelinho para você pegar, todo cheirosinho, com cheiro de criança nova."

"Quando o filho é solteiro, todo final de semana ele quer sair de casa e ir para a gandaia. Quando ele casa, que tem um filho, todo final de semana ele quer voltar para a casa da nora e da sogra para cuidar dele, porque, na verdade, ele quer uma beirinha para pegar o almoço pronto, ele quer tomar a cervejinha gelada do sogro, ele quer se sentar no sofá no lugar do sogro para ver... Além de roubar a filha da gente, eles ainda tomam conta do espaço."

"Aí, pegamos o Brasil, em 2003, e o Brasil estava realmente quase quebrado. A gente não tinha dinheiro para financiar as nossas exportações, a gente não tinha credibilidade, o desemprego era muito alto, e nós falamos “vamos consertar, mas vamos consertar como um peão consegue domar um cavalo bravo”. Vocês já viram o que é um peão domar um cavalo que não deixa o cidadão montar em cima. Ele briga, ele reage, ele dá coice. Eu dizia: a gente vai até tomar uns coices, mas a gente vai domar essa bexiga, daquela crise de 2003. "

"Vocês já viram também quantas vezes vocês, quando eram jovens, a mãe de vocês fazia um sacrifício desgramado para fazer um feijãozinho com arroz, e quando colocava na mesa: “eu não gosto, eu não quero”.

"Vocês sabem, companheiros e companheiras, que para a gente construir uma casa de um quarto, cozinha e banheiro, às vezes a gente leva meses; às vezes os parentes se comprometem a ir no final de semana e não vão; às vezes vão, tomam umas canjebrinas e a parede fica torta, não colocam o prumo, a gente tem que derrubar a desgramada e fazer outra vez".

"Tem gente torcendo para a gente quebrar, tem gente que vai se deitar rezando: “Tomara que a crise pegue o Brasil para esse Lula se lascar”. É, é só vocês lerem, leiam e vejam televisão, escutem rádio, ou seja, é quase uma propaganda sistematizada em favor da crise, é quase uma propaganda."

Ao final, Lula tentou mudar a história do SI FÚ! Vejam como ficou:

"Quando vocês vão visitar um parente no hospital, como é que vocês procedem? Está lá o coitadinho internado, doente. Normalmente, quando a gente está internado a gente fica mais feio, mais sofrido. Então, a gente chega perto da pessoa, o que a gente fala? Olha, meu filho, você vai sarar, o médico é bom, o hospital é bom, a medicina avançou. Não é assim que se fala? A não ser que você sente perto dele e fale: “Ó, ontem morreu um cara igualzinho a você, perto de casa”. “Ih, dessa doença aí, eu conheço que ninguém escapa”. Ou seja, é melhor não ir visitar, é melhor mandar uma cartinha."