A estratégia de antecipar o feriado elegeu Eduardo Paes(PMDB) no Rio de Janeiro. As zonas que votaram mais Gabeira tiveram uma abstenção de 27,07%, contra 19,73% das zonas a favor de Paes. A diferença de pouco mais de 50.000 votos poderia ter sido tirada e mudado o resultado da eleição, se a segunda fosse dia útil.
4 comentários
pois eh, so posso dizer o que?
Replyque o Cabral conhece uma boa parcela do "eleitorado" do Rio, nao?
os cariocas gostam de uma praia e de um feriadao como poucos...
nada contra, mas justo nesse tal feriado estava decidindo-se o futuro prefeito da cidade...
pra muita gente, pareceu ser pouca coisa...
Se o carioca levasse a sério o que dependia só dele, veria que a malandragem do seu governador em trocar o feriado, era uma estratégia e pior, que deu certo.
ReplySorry, cariocas, mas vocês merecem o que tem e o que vão ter.
Há malandros e malandros...
Onde está a prova que não foram votar por causa do feriado??A maior ausência nas tais zonas provam o quê? que ali todos votariam no candidato A ou B?Os 50 mil?
ReplyOu estavam decidido a não ir mesmo sem feriado?
Entres abstenções tem de tudo: de gente que não foi porque morreu,porque já estava fora,porque se mudou e não transferiu o título, estava doente e os que simplesmente preferem pagar a multa a voltar, ainda mais se tem grana pra isso e não faz falta.
Só depois de analisar as justificativas(e nunca sabemos o resultado de tais análises) dos tais 50 mil é que se pode dizer que o feriado teve ou não peso.Lá ou em qualquer lugar onde as abstenções foram gigantescas e sem feriado.
Ficamos assim então: os 50 mil se reuniram e tiveram a mesma idéia só pra sacanear um dos candidatos?ou todos que 'viajaram' foi só pra sacanear o Gabeira?Que garantias havia que seriam votos pra um ou outro???
Não forcem tanto...
Nem o Boff se sairia com tanta bobagem, tanto chororô a favor do impoluto Gabeira.Daqui a pouco vão culpar a fase da Lua, a hora de verão,o calor e o sol, ou quem sabe estava chovendo e carioca só sai no seco.Como se usar a tal máquina não fosse método corrente em todos os lugares,por todos os candidatos a prefeito/governador/presidente, de todos os partidos, pra reeleição ou eleição do candidato apoiado da vez.Foi assim em Florianópolis,em Porto Alegre,em Curitiba( onde a máquina local foi mais competente que a estadual ou a federal que pegou pesado).É ou não é sempre assim?O Amin já usou e abusou da máquina que dirigia pra se eleger,nem sempre conseguiu.Certo?
Então...
É natural que tentemos justificar a derrota do nosso preferido jogando os defeitos no outro lado,sempre o inferno são outros...É normal e natural a frustração, mas não devemos fantasiar demais para adoçar o amargo sabor da derrota.
A vitória de hoje pode ser a derrota mais na frente.Não vão cobrar de quem perdeu, mas de quem ganhou...Já diziam os antigos:quem ganha, perde...
Menos,menos.
Eram dois cacos,votar no menos pior ainda é votar mal.No caso, votar em Fernando Gabeira é renegar muitas coisas ditas e feitas, é se desdizer e contradizer,num mundo onde tudo, cada teclada,fica registrada pra prova, é fácil resgatar o antes e o depois pra comparar. Né não?
Aliás, ler "Gabeira, o impoluto", do Janer Cristaldo, ajudaria muito a ver a alma por trás da máscara.
Se cavar muito não vem só minhocuçu, vem muita cobra vermelha.Se nem a alma gêmea dele , a Jandira, não ficou com ele...
De todo modo, a fatura está liquidada.Ou teríamos de recontar votos desde as eleições de 82, a famosa entre Jaison Barreto e Amin, que teria,sim, um outro resultado em números,não nas propostas e programas, o que o tempo provou sem muita demora quando se uniaram no mesmo curral.
Dizem que é do jogo...
Bola pra frente.
¬¬
Lia
Ora bolas! Os eleitores do Gabeira que preferiram 'gazetear' não tiveram compromisso com o candidato, pois se tivessem interessados de verdade na eleição dele, teriam ficado no Rio, assim como os do Paes, também 'gazetearam', haja vista que a vitória foi apertadíssima!
ReplyFalta de compromisso e de interesse desses eleitores dos dois candidatos.