Eles não paravam. Não paravam de trabalhar? Não! Eles não paravam de gastar dinheiro público com amigos e familiares aos finais de semana, com os seus cartões corporativos gentilmente cedidos pela turma que está lá, arrebentando a boca do cofrão:
Reinhold Stephanes
Ministro da Agricultura
O ministro pagou despesas com o cartão corporativo do governo federal em 7 finais de semana. Todos os gastos foram feitos em estabelecimentos comerciais que estão localizados em Curitiba ouLondrina, no Paraná, seu Estado de origem.
Matilde Ribeiro (derrubada gentilmente por este Blog)
Ex-ministra da Igualdade Racial
Há despesas em ao menos 24 finais de semana em estabelecimentos de São Paulo, onde Matilde construiu sua liderança no movimento negro. Em outros 27 finais de semana, os gastos ocorreram em outras partes do País.
Altemir Gregolin
Ministro da Pesca
O titular da pasta pagou despesas com o cartão em Santa Catarina, seu Estado natal, cobertas pelo erário em 11 finais de semana. Em outras 18 viagens realizadas nos finais de semana, os gastos foram feitos em estabelecimentos de outros Estados.
Miguel Rossetto
Ex-ministro do Desenvolvimento Agrário
Em 5 finais de semana, usou o cartão em Porto Alegre, sua cidade-base. Em 9 casos, as despesas ocorreram em outros Estados. Rossetto fez ao menos mais 10 viagens ao Rio Grande do Sul usando cartão durante a semana
José Fritsch
Ex-ministro da Pesca
Antecessor de Gregolin, usou o cartão em Santa Catarina nos finais desemana em 14 oportunidades, correspondentes a quase metade dos finaisde semana em que usou o benefício. Há gastos em outros Estados em 19 finais de semana
Olívio Dutra
Ex-ministro das Cidades
Em 6 finais de semana, há despesas em cidades gaúchas como Caxias do Sul, São Borja e Cachoeirinha, além de Porto Alegre. Em outros 5 finais de semana, gastos ocorreram em Maceió, Teresina, Rio de Janeiro, São Paulo e Manaus
9 comentários
Como é dedicada esta turma do Partido dos "Trabaiadô".
ReplyOs amigos e familiares ajudam bastante no trabalho...como vimos na viagem internacional do governador Cid Gomes,do Ceará.
As esposas petistas dão um duro danado.Gastar no cartão corporativo,ajudar nas falcatruas é uma trabalheira,que só vendo!!!
Claudio Humberto mostra hoje, a metamorfose IDELIANA.
ReplyÉ o lixo reciclável a todo vapor!
A farra dos cartões prossegue, mesmo com as denúncias, desde janeiro deste ano, Coronel, principalmente aqueles secretos, como se verifica abaixo. Mas, outro detalhe, começa a incomodar a população: os reajustes dos produtos da chamada cesta básica nos supermercados. Aí, indagamos, Coronel: onde anda o DIEESE, uma criação do movimento sindical brasileiro, para gritar e anunciar os reajustes e fundamentar as reivindicações dos trabalhadores, como propaga? E olhe que sequer ainda foi anunciado o reajuste dos combustíveis. A pressão aumenta.
ReplyE agora o apedeuta deu mais uma daquelas porretadas na mesa pedindo solução para o problema da gasolina que ele queria anunciar sem problemas para a sua "augusta" pessoa.
ReplyA solução, Lula, é simples: abaixa o preço dela e vai para a TV anunciar o Bolsa-Gasolina, ou seria, melhor dizer Cartão-Gasolina, ou Pac-Gasolina.
Os sinais dos descontroles financeiros já estão aparecendo e é uma conta que demora a aparecer, mas quando vem é crônica e não para de crescer.
Só a título de esclarecimento, Coronel: o ministro Reinhold Stephanes não é originário do Paraná. Ele é catarinente de Campos Novos. Mero detalhe, porque venha de onde vier o portador de cargo público tem de primar pela honestidade.
ReplyO mínimo que considero estranho no caso desse ministro é que sua formação tem a ver com Previdência Social, tanto que foi superintendente do INSS em Londrina nos idos de 1970 e lá sempre se houve com toda lisura e integridade.
Quanto à tal ex-ministra da integração racial (tem muita graça), ainda não apareceu nenhum procurador geral da República para processá-la por crime de racismo. Durante sua gestão, outra coisa não fez além de açular os negros contra os brancos. Por modos e meios a seu alcance, sempre fez ressaltar suas preferências por matizes de pele, digamos, mais tisnados. Chegou a declarar de público que os negros têm razão de agredir brancos, se assim julgarem que devem fazer. Se não foi com essas palavras, foi o que quis dizer. Para ela, bastava ser negro para justificar qualquer atitude contra brancos.
Em tempo: sou branco integrado, por motivo de casamento, a uma família de negros.
Bom lembrar que o sistema de cotas é eminentemente racista e anti-constitucional. Onde estão os procuradores gerais da República?
Zé do Coco
A farra dos cartões sigilosos prossegue, Coronel. Mas vamos traçar alguns cenários, como o abaixo (vide www.areamilitar.net):
ReplyA guerra da fome pode estar à porta
33 países correm risco de grave convulsão social se situação continuar
29.04.2008
Há duas semanas, num artigo publicado na imprensa, Lester Brown, presidente do Worldwatch Institute afirmou que se a actual situação de crise provocada pelo aumento do preço de alimentos básicos continuar, há 33 países do mundo que vão sentir na pele problemas sociais graves, que podem colocar em causa a própria autoridade do estado. Segundo o reputado analista, a actual crise energética não é apenas passageira, e o aumento dos preços dos alimentos, ao contrário do que aconteceu em meados dos anos 70, em que maus anos agrícolas provocaram crises de fome em vários lugares do mundo, agora a situação tende a transformar-se numa situação de aumento sustentado dos preços, que tem causas não nas colheitas, mas sim num enorme aumento da procura de grãos.
Pois é, Coronel, até a IV frota da USNavy já está sendo restabelecida e, no momento, se exercita bem próximo de bacias petrolíferas nacionais. Vamos acordar ?
Coronel:
ReplyGenial a lembrança do Always on Sunday...Todo mundo em casa por nossa conta...
"Examinando o papelório enviado pelo governo à CPI dos Cartões, uma dupla de deputados deparou-se com situação curiosa: há entre os servidores autorizados a manusear cartões corporativos 473 sócios de 452 casas comerciais que transacionam com o governo.
ReplyDo finzinho de 2002 ao início de 2008, essas 452 empresas receberam do erário R$ 651,13 milhões. Desse total, R$ 615,42 mil foram às suas caixas registradoras em pagamentos feitos por meio de cartões corporativos. Pagamentos feitos por 1.104 servidores.
Resta agora verificar se há no grupo de pagadores mãos que pagaram de um lado do balcão e receberam do outro. Ou servidores que, no exercício de suas funções públicas, fizeram tráfico de influência em favor das empresas de que são sócios.
Deve-se o esmiuçar de dados aos deputados Carlos Sampaio (PSDB-SP) e Índio da Costa (DEM-RJ). Sampaio, um promotor licenciado, diz que, em certos casos, um servidor público pode associar-se a empresa privada. Desde que não exerça cargo gerencial.
Não há na legislação em vigor vedação explícita a que o mesmo servidor use o cartão do governo para adquirir serviços e mercadorias em sua própria empresa. Porém, Sampaio ressalva: "O princípio constitucional da moralidade não permite que o Poder Público faça compras em estabelecimentos dos quais esse servidor seja sócio".
blog Josias de Souza
De um sujeito que se aposentou precocemente usando até tempo de estudante,uso de cartão fora do trabalho é tão, tão,...previsível.
Replysinceramente, Stephanes modelo de honestidade?É que na época não havia era transparência...
Tem gente que adora se enganar.
Deveria ler o livro do Eduardo Giannetti,AUTO-ENGANO.
Lia