Dia Mundial da Saúde comemorado com epidemia.

Há 60 anos, a OMS, Organização Mundial de Saúde, instituía o Dia Mundial da Saúde, fundamentado no direito do cidadão à saúde e na obrigação do Estado na sua promoção. No Brasil da "saúde quase perfeita"do Lula, o dia está sendo comemorado com uma epidemia de dengue na cidade maravilhosa do Rio de Janeiro, a capital turística do país, notícia que se alastra pelo mundo inteiro. Hoje, no Café com o Presidente, Lula preferiu falar em construir navios e plataformas de petróleo, investindo bilhões de dólares. De postos de saúde e hospitais, o presidente da dengue não falou absolutamente nada.

10 comentários

Coronel

Louco alcoólatra!

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Outras cidades já estão enquadradas na categoria epidemia.
As diversas falhas no sistema de notificação dos casos de DENGUE minimizam um quadro bem pior.
O interesse eleitoral agride a população e o crime de omissão se banaliza.
No Estado de São Paulo acoisa está feia.

Se vc. está em área de risco e é simpático a homeopatia se informe:
Homeopatia pode reduzir sintomas de dengue, diz secretário
http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI2721030-EI715,00-Homeopatia+pode+reduzir+sintomas+de+dengue+diz+secretario.html

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CORONEL,

Boa hora da Oposição vir à TV falar do Dia Mundial da Saúde e denunciar o descalabro.A população vai identificar seu sofrimento com o culpado,o maior mentiroso,o covarde Bebum.

Abraços.

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Coronel, gostaria da dar a minha contribuição e mostrar a repercussão internacional provocada pela dengue: já foi matéria da revista de maior circulação no UK, The Economist. E lembrar que isto não provoca prejuízos à cidade do Rio, mas ao país e ao governo. Comemorar o quê, afinal ?

Brazil
Feverish in Rio

Mar 27th 2008 | RIO DE JANEIRO
From The Economist print edition
The dengue mosquito exposes public-health laxity
AP A failure of prevention, followed by panic

THE “hydration tents” for rousing the stricken have been pitched. Hundreds of doctors, nurses and health inspectors have been deployed. The armed forces are on the way. To anyone arriving in Rio de Janeiro, the hum in the streets might seem impressive. To cariocas, as the city's natives are called, the scene is sadly familiar. Sure as summer, mosquito-borne dengue fever is back. But this time the outbreak is Brazil's worst-ever, according to some public-health specialists.

Dengue causes high fever and excruciating aches (it's known as break-bone fever) that can send patients to bed for days. It can also be fatal. Officials point out that far fewer Brazilians have fallen ill with dengue this year than last. But while the infection rate is down 40% nationwide this year, in Rio de Janeiro the disease is out of control. Some 27,000 people in the city of Rio have been stricken so far, double last year's toll. Hundreds have succumbed to a deadly haemorrhagic variety: 49 people have died, more than half the death toll from the disease for the whole of 2002, Rio's deadliest year on record. As summer starts to turn to rainy, warm, mosquito-friendly South American autumn, the epidemic is far from over.

Before 1980, dengue was fairly rare in Latin America, and the lethal haemorrhagic strain was almost unheard of. Public-health workers armed with pesticides had all but wiped out aedes aegypti, the mosquito which carries both dengue and yellow fever. But victory was declared prematurely: commitment and budgets dried up, while cities continued to grow. The felling of Brazil's Atlantic forest freed a host of bugs, some of which found new homes in ill-drained, jerry-built urban favelas (slums). Old tyres and neglected swimming pools, septic tanks or potted plants—the mosquito has many incubators.

With every fresh outbreak, the virus grows stronger. By 2003, 24 countries in Latin America and the Caribbean were reporting haemorrhagic dengue, according to the Centres for Disease Control, an American government agency. Most health authorities despair of eradicating aedes agypti. A vaccine is said to be still five to ten years away.

Brazil accounts for 70% of cases in the region. Pest control is especially difficult in crime-ridden Rio suburbs, where residents are loth to open their doors to strangers. Half the new cases of dengue are in the city's west end, where favela drug lords often bar anyone in uniform, whether police or mosquito killers. City officials report that neighbourhood dengue patrols were turned away, or found nobody in, at four out of ten city homes.

A year ago, experts from the health minister down said that dengue risked getting out of control. They worried about the proliferation of mosquitoes, and the return after a long absence of type-2 dengue, a strain to which many younger Brazilians have no immunity. But officials have quibbled over whether the dengue mosquito is “municipal, state, or federal”, as a bitter joke has it. Only on March 24th, with the body count rising and emergency rooms strewn like flophouses with prostrate patients, did national and local officials convene a “crisis cabinet”. Sadly, inflamed rhetoric and listless bureaucracy are not new symptoms for Brazil's body politic. It will take more to crush the mosquito.

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Será, Coronel, que a epidemia de dengue no Rio de Janeiro interessa a alguém ?

El Pais

El dengue campa por Río de Janeiro

En lo que va de año se han registrado más de 23.000 casos y 33 muertes

JUAN ARIAS - Río de Janeiro - 20/03/2008
Río de Janeiro, centro del turismo internacional y nacional, es escenario de una epidemia de dengue, según ha afirmado Roberto Medronho, del Núcleo de Salud Colectiva de la Universidad Federal de Río de Janeiro (UERJ).

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Quando vejo o Lula na TV falando que a saúde no Brasil vai bem, eu me benzo e digo: ‘Perdoai, Senhor. Eles não sabem o que dizem'”
Francisco Cuoco, ator
(05/05/06)

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O Lula merece uma bomba, nem que seja de Flit...


Lia¬¬

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Coronel, sou do tempo em que se tomava anualmente vacina contra varíola. Até pouco mais de 20 anos atrás, quem se vacinou, estava imune. Quem se vacinou naquela época NÃO ESTÁ MAIS IMUNE. A Organização Mundial de Saúde criminosamente declarou a humanidade livre daquela doença terrível e determinou que os países destruíssem seus estoques de vacinas e virus, porque o mal tinha sido debelado e não mais seriam conduzidas campanhas de vacinação.
Calcule o senhor agora em que situação nos encontramos: alguns países não acataram a decisão da OMS e continuaram estocando os virus (ou bactérias, sei lá), entre eles os Estados Unidos, a Russia e países do Oriente Médio.
Faça uma projação dos estragos que a humanidade sofrerá no caso de um ataque terrorista em que se espalharia a contaminação a alvos predeterminados, como os países ocidentais e expressiva parcela da Europa Oriental.
Em nome de Alá ou qualquer deus aí menos conspícuo se cometem atrocidades contra pessoas inocentes.
Quem foi o responsável direto? Claro, autoridades, burocratas, bundas chatas que outra coisa não fazem além de gastar nosso tempo e dinheiro em infindáveis reuniões que a nada nos levam.
O que está ocorrendo no Rio de Janeiro nada mais é do que a repetição do mesmo padrão de irresponsabilidade e safadeza. Veremos a população ser dizimada até esses criminosos serem sumariamente fuzilados em praça pública? A primeira alternativa é a única que se prenuncia como mais concreta, porque não temos cidadãos e autoridades com a necessária envergadura para tomar uma providência efetiva contra o descalabro da saúde pública.
Diga para mim, Coronel, qual a cidade que neste momento está executando obras de saneamento básico?
Quando isso vai terminar, Coronel?

Chico Fumaça

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Coronel,

A saúde dos brasileiros está igual à saúde mental dos PeTralhas.

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Coronel, como está a incidência de dengue aí em Santa Catarina ?

É muito provável a informação estar subestimada.

Aqui em São Paulo a ordem é Não Notificar.

Abraço.

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