Esperava-se que o titutar da CGU, Controladoria Geral da União, Jorge Hage, no seu depoimento a CPMI dos Cartões Corporativos, não ficasse discutindo se o tamanho do escândalo seria maior ou menor se dinheiro público tivesse comprado um hamburger ou uma tapioca. O ministro ressaltou que é preconceito contra a tapioca, que se fosse um hamburguer a imprensa não teria dado tanto destaque. Assim, Jorge Hage, o (ir)responsável pela fiscalização dos cartões corporativos deixou a entender que existe um preconceito da mídia, porque o alimento é nordestino e não americano. Uma palhaçada. Algum parlamentar poderia ter dito ao Controlador Geral que a ex-ministra Matilde Ribeiro foi pega gastando dinheiro público no duty free, um estabelecimento bem americano, e não numa butica ou loja de armarinhos lá no Nordeste. E a denúncia foi muito mais arrasadora do que a tapioca, derrubando a corrupta e iniciando a série de denúncias que motivou a CPMI.
4 comentários
Os links a seguir não têm relação com o post, mas gostaria que os lessem.
Replyhttp://www.noticias24.com/actualidad/?p=12942
http://www.noticias24.com/actualidad/?p=12943
Julgo-os importantes e, acredito, revelam que o Peru pode vir a ser um aliado na guerra contra os narcoterroristas e seus apoiadores. A revista Careta está denunciando e o Pres. García já começou a mirar as Casas de ALBA.
CORONEL,
ReplyQuem se revelou preconceituoso foi este imbecil,tão corrupto quanto aqueles que ele deveria fiscalizar.
Será que ele acha o relógio de 16.000 dólares um artigo sem importância,também?
Abraços, ANA.
Lamentável, para dizer o mínimo, que tenhamos um titular da CGU minimizando a roubalheira generalizada em que se transformaram os Cartões Corporativos. Êle deve achar normalíssima a quantidade de saques em dinheiro que foi feita nos últimos anos debaixo de suas barbas. Perdemos a confiança na CGU.
Reply~Dinheiro público é dinheiro público. Não importa quanto.
Reply