Rafael Correa, limitado e mal intencionado.

A primeira vez que vi e ouvi Rafael Correa, Presidente do Equador, a impressão que tive foi uma só: ali estava um ser limitado, um Lula com quase dois de altura, com QI menos de cem. Levei um susto quando disseram que Correa era economista, profissão que sempre admirei especialmente pela capacidade de cenarizar, projetar, planejar. Até agora não tinha conhecido economista burro. Bem, isto até acompanhar Rafael Correa, nos últimos dias, com a sua retórica belicista, a sua inconsistência lógica e a sua incontinência verbal. E o motivo é muito simples: nenhum economista equatoriano com os exames médicos em dia investiria contra dois países - Estados Unidos e Colômbia - para os quais o nanico Equador exporta U$ 7,5 bilhões anuais ou 60% de todas as suas míseras vendas de U$ 12,7 bilhões por ano. Ou seja: se os dois fecharem as portas para o paiseco, em caso de guerra, o mesmo esfarela. Aí alguém vai dizer que o Brasil, a Venezuela, a Bolívia e a Argentina poderiam suprir o espaço deixado pelos Estados Unidos e a Colômbia. Ledo engano. O Equador exporta menos de U$ 500 milhões para estes países, nem 10% do que vende para com quem quer fazer guerra. Tem déficit com todos eles, de quem compra mais do que vende. Seu grande parceiro é George Bush, o homem do Império, que lhe dá um superavit de U$ 4,5 bilhões anuais, com ou sem TLC. Sim, Rafael Correa é um economista burro e limitado. Como político, a sua estratégia começa a ficar clara: vai empobrecer e quebrar o país, quem sabe através de uma "guerra santa", para poder virar um Fidelzinho equatoriano, eternizando-se no poder. Limitado, Rafael Correa já provou que é. Agora só está mostrando o mau caratismo.