Alguém tem notícia sobre algo como TAM, Transporte Armado para Micomandante? Alguém falou em Olavo de Carvalho, Arthur Virgílio...
ATUALIZANDO:
Está tudo no Blog do Aluízio. Estou dando o link e indo correndo pra lá.
Está tudo no Blog do Aluízio. Estou dando o link e indo correndo pra lá.
ATUALIZANDO:
Ministro da Defesa Nelson Jobim está no Senado para dar explicações à Comissão de Relações Exteriores. Para vir correndo, é para desmentir.
34 comentários
Tá lá no blog do Aluizio Amorim. Tudo completinho.
ReplyLucia Castro
coronel, saudações
Replysim, a notícia está em um site, transporte de armas direto para o palácio do Chavez, transporte de drogas e muito mais.
essa notícia foi comentada no programa de ontem do Olavo.
www.blogtalkradio.com/olavo
coronel, saudações
Replyposte um post com o link para o último programa de rádio do Olavo
grato
.
Reply.
E agora Coronel?
O Senador Arthur Virgílio Neto, denunciou hoje no Plenário um envio de 31 t de armamentos brasileiros para a Venezuela. Segundo o parlamentar, as armas seriam transportadas em vôos da TAM.
Segue o pronunciamneto dO SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB – AM. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, saúdo a presença do ilustre Governador de Roraima, do PSDB, Dr. Anchieta Júnior, que enche de alegria e de honra este plenário com sua presença. Ao mesmo tempo, Sr. Presidente, reafirmo os termos da colocação que farei daqui a pouco, na reunião de líderes, com o Presidente Garibaldi Alves, de cobrar para hoje a leitura da Comissão Parlamentar de Inquérito, solicitada por V. Exª, para investigar esse terrível drama, esse terrível crime da pedofilia no País.
ReplySr. Presidente, chamo a atenção da Casa, muito especialmente do Senador Heráclito Fortes, que preside a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado Federal, para fato que, a se confirmar, é da mais supina gravidade.
Antes de mais nada, Sr. Presidente, digo algumas coisas bem simples: entendo que o papel do Brasil nesta crise não é tomar partido; é cobrar um pedido de desculpas da Colômbia, formal, ao governo do Equador, até para isolar Chávez no seu radicalismo, à invasão – momentânea que tenha sido – de território equatoriano por forças colombianas. Isso é fato grave, não deve passar despercebido pela Organização dos Estados Americanos. Mas, ao mesmo tempo, o Brasil deve ser muito nítido ao iniciar conversas sérias com o Presidente Chávez, que está cumprindo aquilo que, para mim, é roteiro clássico do ditador sul-americano: primeiro, esmaga as oposições; depois, implanta a ditadura; em seguida, começa uma corrida armamentista, dizendo que é contra uma grande potência – e não é; não passa pela cabeça dele uma guerra contra Bush, ele pode ser qualquer coisa, louco não me parece que seja –, mas faz guerra, após isso, contra um vizinho. Aqui, há dois anos, faço a advertência; há dois anos, digo isso na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional. E daqui, deste plenário. Depois, faz a guerra contra algum vizinho, e citei a ordem de perigo para a inclusão nessa guerra. Pensei, primeiro, na pequena Guiana; depois, pensei na Colômbia, com a temperatura cada vez mais quente entre os Presidente Uribe e Chávez, e, remotissimamente, coloquei até a hipótese de uma agressão ao Brasil, uma agressão setorial ao País. Está-se cumprindo aquilo que eu previa, e estamos vivendo um problema muito grave.
Entendo que a diplomacia brasileira deve tomar conta dessa questão. Não é hora do Dr. Marco Aurélio Garcia, é hora do Ministro Celso Amorim; é hora de o Brasil assumir sua liderança outra vez; é hora de sermos o equilíbrio nas relações de uma região que pode se desestabilizar, Presidente Marco Maciel, se não houver efetiva atenção por parte do País líder legítimo da América do Sul, que é o Brasil.
Chamo a atenção, Presidente Marco Maciel, Presidente Heráclito Fortes, Senadores Pedro Simon, Jarbas Vasconcelos, Tasso Jereissati, Cristovam, Mão Santa, Antonio Carlos Valadares, João Pedro, Sérgio Guerra, para uma denúncia feita pelo World-Check – Financial Crime Consultant, for World-Check –, uma entidade, Senador Eduardo Suplicy, que cuida de monitorar ações belicistas pelo mundo afora.
Vou tentar resumir o que diz. Começa o documento lembrando o caos em torno da guerra civil libanesa, que durou de 1975 a 1990. Depois, faz a comparação que chama de “tênue situação na Venezuela”. Aqui, vem a denúncia que faço com muito cuidado, cercando-me de todos cuidados, até porque, eu repito, a ser verdade isso, estamos diante de um fato desestabilizador e da maior gravidade para o Brasil, internamente.
Eis a denúncia: “Quatro vôos secretos estão (eu repito, com cuidado, que estariam, mas o documento do World-Check diz “estão”) programados para irem à Venezuela, pela TAM Linhas Aéreas Brasileiras, transportando 31,5 toneladas de armas de fogo fabricadas no Brasil.
O primeiro vôo já partiu”, diz o documento (e, com cuidado, eu repito que o primeiro vôo já teria partido), “carregando 1,5 tonelada de armamentos. E cada vôo adicional está”, diz o documento (e eu repito, com cuidado, que estaria), Senador Sérgio Guerra, “programado para carregar 10 toneladas”. Cada vôo.
Muito bem. Resumindo, Sr. Presidente, não está muito bem definido qual é o tipo de arma que o Brasil estaria exportando para a Venezuela, ou doando, sei lá o que, mas estima o World-Check que seriam de 50 mil a 70 mil unidades. Ainda não há a confirmação disso, diz o documento, por parte do Ministério da Defesa do Brasil. Essas armas deveriam ser discreta e diretamente dirigidas ao Palácio Presidencial de Miraflores, sob as ordem ou para as ordens, estou traduzindo, do Presidente da Venezuela Hugo Chávez Frias. Pergunta o World-Check por que o caráter secreto disso. Aí, conclui o World-Check: “Num país onde as forças armadas e a polícia já estão bem equipadas, essas armas só podem ter um uso”. Aí, o World-Check levanta a suspeita: “Armar defensores civis do regime vigente na Venezuela, que usarão”, ele diz (e eu digo, com cuidado, que poderiam usar), essas armas contra a oposição”, naquilo que o World-Check considera “uma inesperada confrontação violenta, que poderia degenerar numa guerra civil espanhola”. E faz a advertência de que uma turbulência civil poderia resultar num completo caos para o sistema financeiro na capital, advertindo, ainda, para possível fechamento de lojas, de negócios e até ataques a civis.
Senador Heráclito Fortes, eu vejo que é pelo menos um dever nosso convocar, imediatamente, a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional para que se manifeste. Deveríamos convocar o Ministro da Defesa, Nelson Jobim, para que ele se manifeste perante os Senadores, de modo que não paire uma eiva de dúvida.
Eu diria que, até então, até o momento, eu julgava correto, e tenho julgado correto, o modo como tem procedido o Presidente Lula nessa questão envolvendo Venezuela e Colômbia – talvez precisasse ser um pouco mais distante da Venezuela, para ficar exatamente eqüidistante do problema e agir como líder da América do Sul. É hora de recuperar uma liderança que parecia perdida.
Essa denúncia deve ser desmentida cabalmente, se inveraz, pois sabemos que, no País de hoje, com imprensa livre, com democracia consolidada, não existe hipótese de a verdade não aparecer. A verdade apareceu no episódio dos boxeadores cubanos: o avião não era cubano, como havia dito o meu prezado amigo, Ministro Tarso Genro. O avião era venezuelano, como suspeitava o Presidente Heráclito Fortes.
Mas, não sendo verdade, volto à tribuna imediatamente para dizer isso. No entanto, a denúncia foi feita por uma entidade conhecida e precisa ser tratada com toda seriedade por todos nós, acima de Partidos.
O Sr. Antonio Carlos Valadares (Bloco/PSB – SE) – Qual é o nome da entidade, Senador Arthur Virgílio?
O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB – AM) – World-Check. É uma entidade que pretende acompanhar e denunciar os conflitos no mundo e faz referência, inclusive, ao trabalho que já fez acompanhando a guerra civil espanhola. Veio-me por uma fonte extremamente acreditada, uma fonte séria, uma fonte responsável, uma fonte que não é ligada ao meu Partido, até porque é uma fonte ligada ao próprio Governo que aí está, o Governo do Presidente Lula. Não tem nada a ver comigo, não tem nada a ver com o Partido, é algo de muita seriedade. Reservo-me o direito de não dizer de quem recebi o documento, mas não me reservo o direito de dizer que estamos diante de algo grave, que precisa ser explicado com muita clareza.
O Sr. Antonio Carlos Valadares (Bloco/PSB – SE) – Senador Arthur Virgílio, essas armas, quem as estaria fornecendo?
O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB – AM) – O Governo brasileiro. Seriam fabricadas no Brasil, as armas, no total de 31,5 toneladas.
O Sr. Antonio Carlos Valadares (Bloco/PSB – SE) – Eu boto a mão no fogo. Tenho certeza, pela índole pacifista do povo brasileiro e de quem o representa hoje, que isso é impossível de acontecer. Pelo contrário, se algum país fizesse isso, não só o Governo como nós todos estaríamos condenando essa atitude provocativa de sustentação de uma guerra inexistente, porque o que queremos é a paz, não é a guerra. Ora, se o Brasil quer a paz, como vai fornecer armas a um país que tem índole belicosa como a Venezuela, não é verdade?
O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB – AM) – Precisamente, daí a gravidade, porque vejo uma possibilidade fantástica de o Presidente Lula recuperar a liderança sobre a América do Sul e ditar os rumos para obtermos a paz e a reestabilização do nosso subcontinente.
Daí a preocupação que tenho, porque se isso é mentira, é mentira, se não é verdade, não é verdade. Se isso é verdade, então é oficial, teria sido o próprio Governo brasileiro a enviar essas armas, ou não sei que particular teria capacidade de fazer um contrabando desse porte.
Mas eu concordo com V. Exª: o nosso povo jamais concordará com isso e eu tenho certeza de que, dentro de minutos, haverei de receber um comunicado do Governo brasileiro explicando direitinho isso. Eu adoraria que essa manifestação do World-Check fosse cabalmente desmoralizada, com provas, pelo Governo brasileiro. Eu ficarei infeliz se isso for verdade. Eu ficarei feliz se isso for desmentido.
Concedo um aparte ao Senador Sérgio Guerra.
O Sr. Sérgio Guerra (PSDB – PE) – Líder Arthur Virgílio, suas ponderações sobre essa questão da Venezuela, em particular, têm sido confirmadas no tempo. A atitude de ditadores, a evolução dessa atitude, conflitos bélicos, enfim, tudo o que hoje se discute reproduz palavras anteriores que foram aqui pronunciadas por V. Exª. V. Exª é um especialista, eu não sou. Sobre essa questão recente, uma ponderação: está muito errada, ou estaria muito errada, desde que confirmada, a intervenção de um país...
(Interrupção do som.)
O Sr. Sérgio Guerra (PSDB – PE) –... em outro, de tropas bolivianas no Equador. Mas a diplomacia brasileira, o Governo brasileiro faz bem em reclamar disso. Também não seria o caso de reclamar da presença de guerrilheiros em território do Equador, instalados e organizados naquele país? Para ser equilibrado, para ter uma atitude neutra, firme, teria de reclamar da invasão de um e da coabitação do outro com forças não-legais, forças consideradas absolutamente fora dos padrões democráticos. Então, penso que o Governo brasileiro, aí, deveria ter uma atitude mais geral, mais ampla e mais segura. Em relação ao Presidente Hugo Chávez, por que não mostrar a nossa preocupação, senão indignação, com esta exibição muscular e belicista do presidente da Venezuela? Que exagero! Que fraseologia! Que absoluta falta de moderação! Demonstração elementar de capacidade militar que nos assusta – assusta a todos –, porque estabelece uma nova forma de convivência na América do Sul que, antes, e até agora, não se apresentava. Estou acompanhando isso; acompanhamos essa questão com enorme preocupação. Penso que, na Oposição, devemos ter muita responsabilidade nesse instante. Não é intenção da Oposição desautorizar o Presidente da República, que é Presidente do Brasil inteiro, da República brasileira no geral. Mas a mim, preocupa-me um pouco que não se passe um pouco mais de indignação, ou que não se passe alguma indignação, pelo fato dessa exagerada demonstração militar do presidente da Venezuela, de um lado, e, do ponto de vista do Equador, de que, confirmada a intervenção em seu campo de outro país, também não faz sentido que ela estruture ali, ou permita a estruturação de bolsões de resistência, de guerrilhas que atuam ilegalmente em outro país. A denúncia trazida por V. Exª, hoje, a qual acaba de ler, com a responsabilidade de homem público que sabe do seu papel, é uma denúncia muito grave. Confirmada, ela comprovaria total desequilíbrio da autoridade brasileira. Faço juízo de que ela não se confirme. Espero que ela não se confirme.
Tenho quase convicção de que ela não se confirmará. Mas se for confirmada, é claro que terá sido, a sua denúncia, hoje, será um marco nesses momentos da vida pública brasileira.
O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB – AM) – Senador Sérgio Guerra, tenho a certeza de que ela não se confirmará. Não poderia deixar de fazer a denúncia por que a nossa obrigação é a vigilância. De qualquer maneira, concordo inteiramente com os seus conceitos. O Presidente Lula precisa ser, muito claramente, o árbitro dessa questão; tem tudo para isso. Ou faz isso, ou passará a arbitragem inteiramente para as mãos norte-americanas na OEA. Ou assume a liderança brasileira com clareza, com nitidez nesse instante, ou veremos uma interferência americana cada vez maior aqui no nosso subcontinente.
Foi grave o que perpetrou a Colômbia. E é grave a tolerância em relação à cobertura que, um pouco o Equador, muito a Venezuela, tem dado à narcoguerrilha. Aquilo ali não é guerrilha ...
(Interrupção do som.)
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco/PR – ES) – Senador Arthur Virgílio, em função da grande lista de oradores, consulto a V. Exª se em três minutos V. Exª encerraria o seu pronunciamento.
O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB – AM) – Eu gostaria de ouvir o Senador Jarbas, o Senador João Pedro, o Senador Heráclito e o Senador Tasso Jereissati.
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco/PR – ES) – Peço aos aparteantes que sejam breves, para que possamos cumprir a lista de oradores.
O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB – AM) – Ouviria os aparteantes, e responderia a todos no final, para encerrar.
Concedo o aparte ao Senador Jarbas Vasconcelos.
O Sr. Jarbas Vasconcelos (PMDB – PE) – Senador Arthur Virgílio, primeiro, quero compartilhar com V. Exª da preocupação e também da sua colocação em preferir não acreditar nas denúncias chegadas às suas mãos. A sua obrigação, como Líder, como um político correto, decente, corajoso, é denunciar aquilo de que tem conhecimento; mas esperar que isso não tenha um maior desdobramento, que isso seja desmentido pelo Governo. Com relação a essa crise, quero ir na mesma direção
Com relação a essa crise, quero seguir na mesma direção do Senador Sérgio Guerra. É inacreditável o papel que o Brasil está cumprindo nas últimas 24 horas! A aparição ontem, na televisão, do Chanceler brasileiro, do Ministro das Relações Exteriores, é titubeante, pálida: ele apenas condena aquilo que é o óbvio – a imprensa toda também condenou a invasão da Colômbia a território do Equador. Mas é preciso, Senador Arthur Virgílio, também evidenciar, demonstrar, o papel pernicioso dessa entidade, integrada pelos narcoguerrilheiros, que têm contado com o beneplácito dos dois governos, tanto o da Venezuela quanto o do Equador. Esse pessoal comete um dos mais terríveis crimes, o mais hediondo de todos, que é o seqüestro. V. Exª deve imaginar, como Líder, o que é uma pessoa ser seqüestrada dentro da sua casa, ser seqüestrada dentro do automóvel, ou no próprio escritório sem saber quem a está seqüestrando e para aonde vai, porque, muitas vezes, são algemados e encapuzados. De forma que é preciso mais, e não apenas o que disse o Celso Amorim ontem: “que a Colômbia tem de aprofundar o seu pedido de desculpas”. Isso, ela já fez. Se foi um pedido tímido, que o Presidente Uribe dê ênfase ao pedido de desculpas. Mas o Brasil precisa se posicionar com relação a esse pessoal, apelidado de guerrilheiros, que são terroristas, os piores terroristas, porque são aqueles que seqüestram e deixam as pessoas presas por meses, anos, como tem acontecido com muitos colombianos.
Quero me incorporar ao discurso de V. Exª, e dizer que a posição do Governo brasileiro, para ser completa, tem de condenar o gesto ocorrido no sábado por parte do Governo da Colômbia – da invasão de território de país vizinho –, mas também ter uma palavra dura de condenação a esses seqüestradores, a esses guerrilheiros, que, a pretexto de defenderem uma causa, uma idéia, uma ideologia, são criminosos comuns.
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco/PR – ES) – Senador Arthur, olhando daqui, os apartes seriam dados ao Senador Tasso, ao Senador Heráclito e, depois, ao Senador João Pedro. Esta a seqüência, para, depois V. Exª encerrar.
O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB – AM) – Sem problemas. Não vejo... Acho que são todos apartes de qualidade, que só contribuirão para que nós aclaremos as dúvidas sobre essa situação que se revela grave. Se for assim: Senador Tasso, Senador Heráclito, Senador João Pedro.
O Sr. Heráclito Fortes (DEM – PI) – Senador Arthur Virgílio, agradeço a oportunidade do aparte. Acho que, diante dessas informações que V. Exª tem, quero pedir a compreensão dos meus Colegas, que são membros da Comissão de Relações Exteriores e que estão em plenário, para que, em caráter extraordinário –eu a formalizaria depois –, pedíssemos, para amanhã, uma visita do Ministro da Defesa a esta Casa, para falar sobre o assunto. Faria isso na qualidade de Presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional. Temos, aqui, o Senador Marco Maciel, o Senador Pedro Simon, o Senador Valadares, o Senador Cristovam, o Senador Mão Santa, o Senador Suplicy, o Senador Tuma, o Senador César Borges e V. Exª. Portanto, há número. Se houver uma concordância, faríamos esforços no sentido de pedir ao Ministro que, amanhã, esteja aqui.
O Senador Romeu Tuma está sugerindo que S. Exª, inclusive, venha acompanhado da pessoa que, burocraticamente, é o responsável pela liberação de venda de armas. Acho que seria, Senador Arthur Virgílio, uma maneira de cumprirmos o nosso papel como legisladores e prestar esclarecimentos à Nação, até prefiro, para tranqüilizar a todos. Concorda V. Exª?
O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB – AM) – Obrigado, Senador. Concordo, e já respondo a V. Exª.
Concedo o aparte ao Senador Tasso Jereissati.
O Sr. Tasso Jereissati (PSDB – CE) – Senador Arthur Virgílio, quero, primeiramente, dizer que a denúncia que V. Exª fez é tão grave, contraria tanto todo o entendimento que nós, aqui, com certeza, do Congresso Nacional, representando a grande maioria da população brasileira em relação a qualquer possibilidade de guerra ou de conflito armado no nosso subcontinente, que é evidente e necessária uma reunião de urgência na Comissão de Relações Exteriores. Mas, parece-me que a denúncia que V. Exª fez agora é tão grave que um desmentido, se é o caso, espero, e todos aqui esperamos que seja o caso, seja feito imediatamente. Após a denúncia de V. Exª, há alguns minutos, desde que V. Exª, ainda em seu discurso, fez a colocação, que estou na expectativa de que alguém do Governo aqui venha para desmentir a denúncia que está sendo feita.
O que está me causando enorme preocupação é que ainda não foi feito até agora, o que significa, quem sabe, que possa ser verdade, o que seria absolutamente desastroso para todos nós. Lembro aqui, também reforçando as palavras do Senador Jarbas Vasconcelos, o artigo do insuspeito jornalista Clóvis Rossi, hoje, em sua coluna na Folha, em que diz que, entre Colômbia e as Farc, não há dúvida de que o Brasil tem que ficar com a Colômbia. Entre um país, um governo legítima e democraticamente constituído, e uma organização que cada vez mais se consolida como delinqüente, ligada ao tráfico de drogas, não há a menor dúvida quanto à posição brasileira. Faço questão de ressaltar porque mais insuspeito sobre o assunto do que o jornalista Clóvis Rossi não pode haver e, ao mesmo tempo, estranhando já algumas declarações que teriam sido feitas pelo Presidente Lula, ontem, e pelo próprio Chanceler Celso Amorim, em que só faz advertência, e preocupação ao lado. Não demonstra menor a preocupação de estados nacionais, como principalmente a Venezuela e, agora, o Equador, estarem dando abrigo e suporte a organizações desse tipo. Portanto, ressalto a importância e a gravidade do seu pronunciamento, da denúncia feita. Estamos aqui aguardando algum tipo de desmentido. O Senador Eduardo Suplicy, que é ligado ao Governo, está aqui. Isso tem que ser feito já. Liderança nesta Casa é para isto:
para desmentir ou imediatamente responder o que está sendo feito. Estou profundamente preocupado com esse silêncio.
O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB – AM) – Já respondo a V. Exª, Senador Tasso Jereissati. Muito obrigado.
Concedo um aparte ao Senador João Pedro. Ao Senador Marco Maciel e ao Senador Eduardo Suplicy, em seguida.
O Sr. João Pedro (Bloco/PT – AM) – Senador Arthur Virgílio, estou atento ao discurso de V. Exª e preocupado com essa situação que diz respeito à nossa América Latina, a países irmãos. Gostaria de fazer uma ponderação. Sei que V. Exª está fazendo uma denúncia que deve ser apurada. Toda denúncia é para ser apurada. É evidente...
(Interrupção no som.)
O Sr. João Pedro (Bloco/PT – AM) – Sr. Presidente, serei breve. O Senador Tasso Jereissati é mais rápido do que todos nós. Ele pede uma resposta. Tem de ser apurada a denúncia. Eu não acredito em uma relação obscura do Governo brasileiro com a Venezuela. Não tem sido assim a postura do nosso Governo, o posicionamento do Presidente Lula.
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco/PL – ES) – Senador João Pedro, apenas um minuto. Gostaria de que verificassem se há celular ligado.
O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB – AM) – Sr. Presidente, tomara que não seja uma bomba dos carregamentos...
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco/PL – ES) – Pode prosseguir, Senador João Pedro.
O Sr. João Pedro (Bloco/PT – AM) – O assunto é belicista, e acaba com o sistema nervoso. Gostaria de refletir com V. Exª. Primeiro, não acredito em uma relação obscura e ilegal. Espero que o Governo esclareça isso o mais rápido possível. Segundo, é evidente que está presente aqui um grande número de Senadores da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, seu Presidente Heráclito Fortes,
mas no momento em que, em caráter de urgência, a Comissão se reunir amanhã para apurar a denúncia, penso que estamos deslocando o eixo da gravidade por que passa a América Latina no que diz respeito à postura da Colômbia em relação ao Equador. Amanhã, chega ao Brasil o Presidente do Equador, para conversar com o nosso Presidente. Penso que isso é conduzir esse processo tão delicado. A OEA está reunida hoje, em Washington. O Senado da República deveria condenar com veemência a agressão. É bom lembrar que dois aviões brasileiros participaram dessa operação, dois Super Tucanos da Embraer. Se é para discutir todos esses elementos, deveríamos ponderar. Creio que a reunião extraordinária da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional desloca o eixo do problema. Poderiam aguardar a manifestação do Governo, e aí se reunirem para discutir; mas não com esse caráter. Essa é a minha ponderação. E lembro a V. Exª que a Colômbia é o País, dentre os três (Venezuela, Equador e Colômbia), mais bem armado. A soma do efetivo militar do Equador e da Venezuela não chega à metade do efetivo da Colômbia. Se há um país militarizado, é a Colômbia, com assessoria militar dos Estados Unidos.
Sou contra essas prisões. Espero que as Farc liberem, não a conta-gotas, todos os presos políticos, todos os seqüestrados, mas é inconcebível...
(Interrupção do som.)
O Sr. João Pedro (Bloco/PT – AM) – É inconcebível que a Colômbia não peça desculpas acerca da invasão do território do Equador. Condenar essa postura, mas condeno também as prisões, a guerra, essa forma de querer resolver a situação a partir de homens armados na fronteira. Não é por aí. São países que não suportariam uma guerra. Não há por que uma guerra entre esses países. Espero que o Governo brasileiro e a OEA busquem o caminho da negociação, da conversa, do entendimento e do respeito à soberania dos países envolvidos.
O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB – AM) – Obrigado, Senador João Pedro. Senador Marco Maciel...
O Sr. Tasso Jereissati (PSDB – CE) – Sr. Presidente, é porque eu fui citado: art. 14.
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco/PR – ES) – V. Exª não foi citado.
O Sr. Tasso Jereissati (PSDB – CE) – Eu fui citado pelo Senador João Pedro.
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco/PR – ES) – Mas não foi uma má referência.
O Sr. Tasso Jereissati (PSDB – CE) – Não, mas foi uma referência que ele disse que eu fui muito rápido. Deixa eu esclarecer...
O Sr. Romeu Tuma (PTB – SP) – Senador Arthur Virgílio, apenas um esclarecimento. O Senador João Pedro disse que havia dois Super Tucanos. Parece que o Brasil cedeu dois Super Tucanos para agir em território... Mas o que a Embraer fabrica ela vende para quem quiser comprar. Portanto, fazia parte da Força Aérea Colombiana. Era o fato que eu gostaria de esclarecer.
O Sr. Tasso Jereissati (PSDB – CE) – Sr. Presidente, com licença...
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco/PR – ES) – O Senador Arthur Virgílio está na tribuna. É ele quem tem de dar aparte.
O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB – AM) – Senador Marco Maciel.
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco/PR – ES) – Senador Tasso, vamos esperar esgotar.
O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB – AM) – Então, eu concedo um aparte ao Senador Tasso outra vez. Em seguida, o Senador Maciel e depois o Senador Suplicy.
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco/PR – ES) – O Senador Marco Maciel é o próximo aparteante. Depois, Suplicy, e o Senador Arthur vai responder...
O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB – AM) – Pelo art. 14.
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco/PR – ES) – ... e depois ele finaliza, concedendo a V. Exª. E o Senador Heráclito Fortes está inscrito...
O SR. HERÁCLITO FORTES (DEM – PI) – Após, como Presidente da Comissão.
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco/PR – ES) – V. Exª inscrito.
O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB – AM) – Posso também conceder o aparte ao Senador Tasso. E talvez ele não use o art. 14.
O Sr. Tasso Jereissati (PSDB – CE) – Sr. Presidente, preciso fazer um esclarecimento, porque foi feita aqui uma alusão à intervenção que fiz, como se ela fosse despropositada. Sr. Presidente, foi feita uma alusão ao meu nome, como se eu tivesse feito uma intervenção que fosse despropositada. Quando eu disse que é importante que o Governo desminta isso aqui, agora, ainda hoje, foi porque isso já aconteceu várias vezes. E se não é verdade, se o Governo não o fez, se o Governo não mandou armamentos, é só ligar para o Senador Eduardo Suplicy e dizer: “Nós não temos nenhum armamento”. Liga na hora, como já foi feito várias vezes. Não precisa apurar coisa nenhuma. Essa história de apurar é quem quer simplesmente enrolar e não sabe o que responder. Queremos uma resposta imediata. Agora. Sim ou não. Mandou armas para a Venezuela? Sim ou não? Não precisa ser nenhum rei do gatilho para responder. Quem quer enrolar, manda apurar.
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco/PR – ES) – Senador Marco Maciel, pode apartear. Depois, o Senador Eduardo Suplicy, e em seguida V. Exª, Senador Arthur Virgílio.
O Sr. Marco Maciel (DEM – PE) – Nobre Líder, Senador Arthur Virgílio, serei breve. Apenas três observações. A primeira é decorrente de uma questão que V. Exª suscitou, ou seja, a existência de um relatório que faz referências a uma eventual venda ou cessão de armas por parte do Governo brasileiro.
e acho, como parece ser o sentimento unânime do Plenário, que essa questão tem de ser devidamente esclarecida, tal a transcendência e importância do fato. Em segundo lugar, gostaria de lembrar, como aliás V. Exª se expressou em seu discurso, que o Brasil deve empenhar-se, e rapidamente, pelo papel que exerce, em encontrar solução rápida para esse diferendo que tende a agravar-se. E gostaria, a propósito, de lembrar o conflito entre Peru e Equador ocorrido ao tempo em que governava o Brasil o Presidente Fernando Henrique Cardoso. O conflito se iniciou num fim de semana, entre sábado e domingo, e o Presidente Fernando Henrique Cardoso tomou providências imediatas, de tal maneira que o conflito rapidamente se dissipou. E, mais do que isso, o acordo foi feito e celebrado em Brasília; com o que se denominou Ata de Brasília, pôs-se fim ao conflito armado, e os dois países voltaram a se entender. É bom lembrar que o Brasil tem fronteiras com o Peru, mas no passado também teve fronteiras com o Equador – até meados do século XIX, se não estou equivocado. Então, acho que são providências necessárias que talvez devamos tomar no que diz respeito também a esse diferendo Colômbia e Venezuela, que envolve, obviamente, também o Equador. Acredito que o caminho deve ser o que sempre a chancelaria brasileira tem adotado desde os tempos de Rio Branco, que é buscar a solução rápida para a questão, evitando-se a exacerbação de ânimos e, conseqüentemente, o que seria mais grave, a deflagração do conflito militar.
Por isso, acho que V. Exª traz à consideração do Senado um tema extremamente relevante, que há de merecer uma ação da Casa, por meio dos seus órgãos próprios e, inclusive, da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional.
O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB – AM) – Obrigado, Presidente Marco Maciel.
Senador Eduardo Suplicy, ouço V. Exª.
O Sr. Eduardo Suplicy (Bloco/PT – SP) – Senador Arthur Virgílio, V. Exª, como muitos Senadores, está na sua preocupação com respeito ao bom entendimento que os povos da América Latina precisam ter. É muito importante que o Brasil possa colaborar no sentido da sua tradição de um povo amante da paz e da realização de justiça, no momento em que os três países envolvidos, a Colômbia, a Venezuela e o Equador, quase ressuscitam o pesadelo de Simon Bolívar, de fragmentação das ex-colônias andinas, tão bem ilustrado por Gabriel Garcia Márquez em O General em seu Labirinto. V. Exª traz aqui uma informação, e é mais do que justo que possa o Ministro da Defesa, Nelson Jobim, colaborar, o quanto antes, para que tenhamos essa informação. Se for possível contatá-lo – já estou procurando fazê-lo –, na tarde de hoje, trarei ainda
a informação que o Senador Tasso Jereissati e V. Exª consideram importante ser esclarecida. Ademais, o Presidente Heráclito Fortes já tomou a iniciativa de convidar o Ministro Nelson Jobim, para, se possível amanhã, estar presente na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, para esclarecer esse episódio. É importante ressaltar que o Brasil até tinha interesse em vender aviões da Embraer para a Venezuela, e os Estados Unidos, nesse caso, não quiseram que fossem vendidos, embora para a Colômbia não tivessem criado objeção. Agora, são esses mesmos aviões brasileiros que acabaram sendo utilizados para a invasão, sem prévia licença, do espaço aéreo equatoriano, o que obviamente está causando o pedido necessário de desculpas que o Presidente Rafael Correa está demandando do Presidente Álvaro Uribe. Mas gostaria de informar, Senador Arthur Virgílio, que, ainda hoje, quando o Senador Eduardo Azeredo e o Senador Heráclito Fortes comigo conversaram sobre a importância de logo termos um esclarecimento sobre esses episódios e de reunirmos a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, liguei para o Ministro Celso Amorim, que se prontificou a vir ao Senado Federal, à Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional. Ele avalia que será mais adequado...
(Interrupção do som.)
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco/PR – ES) – Solicito ao Senador Suplicy que seja breve.
O SR. EDUARDO SUPLICY (Bloco/PT – SP) – Sim. Concluindo, ele avalia que será mais adequado na próxima semana. Propôs quarta-feira,
às 15h ou às 15h30min, dados os compromissos já assumidos nesses dias. Então, quero dizer que o Ministro Celso Amorim está pronto a aqui trazer todos os passos que o Governo brasileiro está dando nos diálogos com os diversos Presidentes e Governos e com a OEA, para colaborar para que haja a solução pacífica dos conflitos que estão ocorrendo.
O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB – AM) – Senador Flexa Ribeiro, ouço V. Exª.
O Sr. Flexa Ribeiro (PSDB – PA) – Nobre Senador Arthur Virgílio, V. Exª traz à tribuna um assunto que preocupa a todos nós, diria não só na América do Sul, mas no mundo todo: esse estado de beligerância entre Colômbia e Equador, com a intromissão inadequada da Venezuela. A questão não é com a Venezuela, e o Sr. Hugo Chávez movimenta seu Exército, para colocá-lo na fronteira com a Colômbia, como se fosse parte atingida. Evidentemente que houve uma incursão por parte da Colômbia, como já foi dito pelo Chanceler, no país-irmão, no Equador, o que enseja um pedido de desculpas, mas em função da ação das Farc também naquele país. Eu diria, Senador Heráclito Fortes, quanto à idéia do Senador Suplicy de fazer uma reunião extraordinária da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional na próxima semana, que essa reunião deveria ser hoje, até porque vamos discutir em plenário um requerimento,
para que a Organização dos Estados Americanos (OEA) entre, mediando esse conflito. Então, sugeriria ao Senador Heráclito Fortes, Presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, que fizéssemos uma sessão especial e emergencial para discutir esse assunto. Agora, os jornais de hoje, como O Globo, colocam, na primeira página, que a Colômbia acusa Chávez de dar US$300 milhões às Farc. Ou seja, são denúncias graves, feitas ao governo da Venezuela pelo governo da Colômbia. Então, é preciso que tenhamos todas as informações, as quais o Chanceler Celso Amorim nos pode dar, para que...
(Interrupção do som.)
O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco/PR – ES) – Solicito aos Senadores aparteantes que sejam breves no comentário e no aparte ao Senador Arthur Virgílio, até porque o Presidente da Casa já está aqui, para começar a Ordem do Dia. De maneira que, se os apartes forem breves, já que o assunto foi tão bem colocado pelo Senador Arthur Virgílio, vamos ganhar tempo.
O Sr. Flexa Ribeiro (PSDB – PA) – Sr. Presidente, concluo em um minuto. Então, Senador Arthur Virgílio, também gostaria que V. Exª perguntasse ao Senador Eduardo Suplicy se ele já tem alguma posição sobre a expatriação dos dois boxeadores cubanos no avião do governo da Venezuela. Eles foram retirados do Brasil à força. Gostaria que V. Exª perguntasse ao Senador Eduardo Suplicy se ele já tem uma posição, se realmente eles foram retirados do Brasil sem o encaminhamento legal.
O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB – AM) – Obrigado, Senador Flexa Ribeiro.
Senador Mário Couto, ouço V. Exª.
O Sr. Mário Couto (PSDB – PA) – Senador Magno Malta, vou ser breve. Senador Arthur Virgílio, primeiro, parabenizo V. Exª pelo oportuno pronunciamento de hoje e pela preocupação que traz V. Exª a todos nós e à Nação brasileira. Senador Arthur Virgílio, já estava mais do que esclarecido a todo o mundo que um ditador se implantou na América Latina e está criando toda essa confusão. América Latina, um continente sóbrio e tranqüilo, e chega Hugo Chávez. Eu, aí desta tribuna, Senador Arthur Virgílio, mostrei a minha preocupação quando este ditador – eu quero aqui dizer o que eu sinto, à vontade de dizer o que eu sinto – começou a se armar. Ele, na realidade, quer ver sangue, Senador Arthur Virgílio! Tudo isso é criado por Hugo Chávez. Ele comprou aviões, helicópteros russos, comprou cem mil fuzis modernos.
(O Sr. Presidente faz soar a campainha.)
O Sr. Mário Couto (PSDB – PA) – Para que a Venezuela – diga-me Senador – compra cem mil fuzis modernos da Rússia? Com que intenção ele está, diante do continente latino-americano? Eu não tenho a menor dúvida – já vou terminar, Senador – de que todo esse imbróglio é porque Hugo Chávez gosta de ser ditador, gosta de guerrilha, gosta de apoiar guerrilha, gosta de sangue, gosta de guerra! Eu espero que o Brasil não entre na dele. Parabéns pelo pronunciamento de V. Exª.
O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB – AM) – Obrigado.
Senador Eduardo Azeredo.
O Sr. Eduardo Azeredo (PSDB – MG) – Senador Arthur Virgílio, desde o ano passado, nós vínhamos alertando para esse risco iminente que significa a interferência caudilhesca de Hugo Chávez. Veja que é muito interessante. (Pausa)
O SR. PRESIDENTE (Garibalbi Alves Filho. PMDB – RN) – Senador Arthur Virgílio.
O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB – AM) – Sr. Presidente Garibaldi Alves Filho, V. Exª estava muito bem representado pelo Senador Magno Malta, que conduziu com muita lisura, com muita competência os trabalhos até a sua chegada.
O Sr. Eduardo Azeredo (PSDB – MG) – Senador Arthur Virgílio, continuando o meu aparte, o que quero é salientar que já vínhamos alertando para esse problema há mais tempo: para a escalada armamentista do Presidente Chávez, para a necessidade de o Brasil estar preparado para sua defesa do ponto de vista não só diplomático, que é evidentemente primordial, mas também do tocante à presença brasileira na Amazônia. As pessoas precisam entender que se o Presidente Chávez vier conversar com Fernandinho Beira-Mar, a Esquerda brasileira não vai gostar. Então é importante que entendam que o Chávez está conversando com assassinos, com seqüestradores, com o movimento terrorista. Isso é que precisa ser muito claro. Chávez está ajudando terroristas: tem 700 pessoas presas ilegalmente há vários anos. Então não tem que ter nenhum tipo de simpatia com as Farc.
Nós temos que ter, evidentemente, ação diplomática, mas, ao mesmo tempo, não se pode ter essa visão de, a priori, condenar a Colômbia, que está numa guerra contra um movimento que pressiona o País há muito tempo. Portanto, esse é o ponto que eu queria abordar, acreditando realmente na importância da diplomacia brasileira agir agora.
O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB – AM) – Muito obrigado, Sr. Presidente. Finalmente, concedo um aparte aos Senadores Mão Santa e José Nery.
Senador Mão Santa.
O Sr. Mão Santa (PMDB – PI) – Senador Arthur Virgílio, é preocupante a sua denúncia, que tem razão de ser. Eu vi o Deputado Fraga, do Distrito Federal – Senador Garibaldi, o Deputado Fraga é hoje Secretário de Transporte do Governador Arruda –, fazer denúncias, nas últimas eleições, desse relacionamento perigoso entre Venezuela, Farc e Brasil. O Deputado Fraga, que devia ser chamado para ser ouvido agora, denunciou, nas últimas eleições – ele me mostrou a documentação, Senador Arthur Virgílio –, que as Farc municiava dinheiro para líderes do PT vencerem a última eleição. Então, a denúncia de V. Exª deve ser levada a sério, porque o Deputado Fraga já fez denúncias desse relacionamento perigoso entre Farc, Venezuela e Brasil.
O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB – AM) – Obrigado, Senador.
Finalmente, ouço o aparte do Senador Nery, para que, depois, eu responda rapidamente aos aparteantes.
O Sr. José Nery (PSOL – PA) – Senador Arthur Virgílio, a denúncia que V. Exª formula em relação à compra de...
(Interrupção do som.)
O Sr. José Nery (PSOL – PA) – Senador Arthur Virgílio, evidentemente, a comercialização de armas, armamentos ou aviões por qualquer país, se for feita de forma ilegal, em desacordo com o que prevê a norma para esse tipo de operação, merece ser investigada. No entanto, não sei se esse assunto está vindo à tona em razão da atitude unilateral da Colômbia. Encontramo-nos no momento de observar a negociação entre as Farc, intermediada pelo Governo da Venezuela, no sentido da libertação de reféns por aquele grupo guerrilheiro na Colômbia. O que vimos foi um ataque à soberania de um país, inclusive aviões comprados no Brasil sendo usados para invadir o território equatoriano e assassinar líderes de um movimento guerrilheiro que, há muitos anos, luta contra as oligarquias e um sistema de violência e desigualdade implantado e vigente na Colômbia. Mas, pelo que temos escutado nesses dois dias, até parece que Venezuela, Cuba ou Equador atacou a Colômbia – e foi justamente o contrário.
Evidentemente que os esforços do Brasil devem ser no sentido, Senador Arthur Virgílio, de buscar o entendimento e jamais de alimentar qualquer atitude que leve à beligerância e à guerra. No entanto o assunto relacionado com a invasão, a transgressão feita pela Colômbia recebe a nossa reprovação e todos os esforços devem ser feitos para que nenhum país violente o espaço do outro e venha a atentar contra a soberania de quem quer que seja.
(Interrupção do som.)
O Sr. José Nery (PSOL – PA) – Encerro, Sr. Presidente. Se há denúncia da venda ilegal ou de algum mecanismo ilegal para obtenção de armamento por qualquer país, especialmente envolvendo o Brasil, evidentemente deve ser investigado e apurado. Parabéns a V. Exª.
O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB – AM) – Obrigado, Senador José Nery.
Senador Magno Malta.
O Sr. Magno Malta (Bloco/PR – ES) – Senador Arthur, eu serei breve. Quando o Senador Eduardo Azeredo disse, entre todas as colocações que foram feitas até diante da exposição de V. Exª, que não há que se ter simpatia nem complacência com as Farc, porque estamos tratando com criminosos, com narcotraficantes, ele disse a mais pura, a mais límpida de todas as verdades. No começo desta sessão, eu disse que quando presidi a CPI do Narcotráfico, havia um mandado de prisão contra Fernandinho Beira-Mar na Interpol e eu fui ao Paraguai de madrugada.
JÁ OUVI FALAR DESTA ARENGA...SERÁ VERDADE ?
ReplyEXPORTAÇÃO OFICIAL, PELAS LEIS INTERNACIONAIS, SÓ EM AVIOES OFICIAIS MILIATRES SABIA?
COMERCIAL COMUM LEVANDO ARAMS NAO PODE FAZ TEMPO !
O PESSOAL AQUI DA CASA QUE SOBROU DA 'BOA FAB' QUE CONFIRME...
NO MÁS...NOTICIA DE ULTIMA HORA ;O BICHO PEGOU PRO CORREINHA...AGORA ELE DIZ QUE "SIM!" (NÃO NEGA MAIS !!) MANTINHA RELAÇOES COM AS FARC MAS 'ERA PARA LIBERTAR A INGRID BETANCOURT'...!!!!!!!!!!!
OLHA CORONEL, ESTA DONA VIROU A DSCULPA ESFARRAPADA DE TODO FANFARRAO DA AMERICA LATRINA E PARA ALGUNS OLIVER STONE DA VIDA TBEM !
Contribuição do Chesterton-Dracul - El Cid, no blog do Pedro Dória, para colocar alguns pingos em alguns is .....
Reply___________________________________
Chesterton-Dracul- El Cid // 4/Março/2008 às 1:58
Tam faz voos secretos para Caracas para entregar armas diretamente no Palacio para Chaves
http://www.world-check.com/articles/2008/03/02/yet-another-high-risk-indicator-venezuela-surfaces/
Hoje cedo, li aqui: http://www.world-check.com/articles/2008/03/02/yet-another-high-risk-indicator-venezuela-surfaces/
ReplyAgora, está no blog do Noblat com uma atualização das 17:58 de que o Min Jobil iria ao COngresso ou Senado explicar.
Quem viver, verá!
coronel
Replyo arthur vírgilio denunciou que aviões estariam enviando armas para o chavito. isto foi há uma duas horas. naquele momento ele dizia que um já estaria viajando.
eu estava saindo e voltei agora. engraçado que vim correndo aqui justamente para saber mais detalhes (rs)
marcia1907
O Blog do Noblat trás as acusações do Sen Virgilio.
Replyveja isso coronel
Replyhttp://www.world-check.com/articles/2008/03/02/yet-another-high-risk-indicator-venezuela-surfaces/
coronel
Replyo blog donoblat publica a denúncia do senador. 1,5 toneladas de armamentos já teriam sido despachados. a denuncia seria do blog financial crime consultant for world- check entidade que fiscaliza ações belicistas .
marcia1907
CORONEL :
ReplyDEI UM TELEFONEMA...NAO SOU O ZE DIRCEU MAS QUANDO DOU UM TELEFONEMA É UM TELEFONEMAAAAAAA (RISOS)...AGORA A SÉRIO ;
A INFORMAÇÃO QUE DISPONHO É QUE SIM O BRASIL ,EM DOAÇÃO DE EXERCITO PARA EXERCITO ,REPITO ,DOAÇÃO ,
TRANSFERIU PARA O ARSENAL DO EXERCITO VENEZUELANO MAIS DE SETE MIL CARABINAS M1 (AS DESUSADAS
.30) !!
NAO SAO MAIS ARMAS DE DOTAÇÃO DO EXERCITO BRASILERIO E SEQUER DE TREINO OU APRESENTAÇÃO...O NORMAL ,ATÉ ONDE SEI ,SERIA VENDER ,MAS AO QUE PARECE MINHA FONTE DISSE 'DOAÇÃO' !!
QUANTO A MUNIÇAO ,O BRASIL ESTÁ EXPORTANDO REGULARMENTE SIM SENHOR PARA A VENEZUELA MAS É TUDO OFICIAL ,DOCUMENTADO !
QANTO AO TRANSPORTE É QUE EU NAO SEI LHE INFORMAR MAS INSISTO QUE ATÉ ONDE SEI ,NORMALMENTE DE GOVERNO PARA GOVERNO O TRANSPORTE DEVE SER MILITAR POR RESOLUÇÃO DA ONU SOBRE VENDAS INTERNACIONAIS DE ARMAS E NÃP PODE SER VENDA TRIANGULAR (P. REVENDA) ...SE FOI FEITO EM AVIAO PRIVADO ,AÍ TEM !
ENTAO REPITO ,CONFIRMO DOAÇÃO DE SETE MIL FUIZS M1 AO EXERCITO DA VENEZUELA SEGUNDO MINHA FONTE E A VENDA DE MUNIÇÃO QUE AlIAS ,SEMPRE FOI NORMAL PARA AQUELE PAÍS MESMO ANTES DE HUGO CHAVEZ !
a matéria denuncia na íntegra:
ReplyYet another high-risk indicator for Venezuela surfaces
2 March 2008
If you remember the chaos that surrounded the Lebanese Civil War (1975-1990), you know that financial institutions simply cannot operate under conditions of street violence. The tenuous situation in Venezuela could soon reach that state, in light of disturbing new developments that have come to light. Read the details below, and decide for yourself whether a civil war is on the horizon in Caracas.
Here is what we know so far:
* Four secret flights are scheduled into Venezuela, on TAM Brazilian Airlines, transporting 31.5 tonnes of firearms made in Brazil. The first flight has already arrived, carrying 1.5 tonnes of weapons; each additional flight is scheduled to bring in ten tonnes each.
* Whilst the exact types of weapons are unknown, one can safely estimate that between 50,000 and 70,000 weapons will be contained in these shipments, which are not consigned for the Ministry of Defence, but are to be quietly delivered directly to the Miraflores Presidential Palace, on the orders of Venezuela's President Hugo Chavez Frias. Why all the secrecy?
* In a country where the armed forces and the police are already well-equipped, these weapons can only have one intended use; to arm civilian supporters of the current regime, who will use it upon the opposition in an expected violent confrontation that could degenerate into a civil war.
A civil disturbance would result in the complete shutdown of the financial system in the capital. Watch for any preliminary signs of organised violence, closure of shoppes and businesses, and attacks upon civilians.
www.world-check.com/articles/2008/03/02/yet-another-high-risk-indicator-venezuela-surfaces/
marcia1907
Coronel
ReplyNão creio que sejam para os civis venezuelanos essas 50 a 70 mil armas (pistolas ou revolveres), pois Chavez já está equipando suas milícias populares com "kalaches" russas, daquele lote de 100 mil.
Acredito isso sim, è para terem retorno e serem entregues aos narco-terroristas dos MST, pois è muito mais fácil de usarem numa guerrilha urbana do que usarem um fuzil passeando com ela nas ruas. Alem disso, também uma pistola ou revolver è muito mais fácil de esconder por debaixo da camiseta, camisa, uma bolsa, uma sacola, num livro, numa caixa pequena, e por aí adiante.
Aos narco-terroristas do MST, como o passado já demonstrou, no Brasil a guerrilha urbana faz muito mais efeito na limpeza dos alvos políticos, pois ninguém importante vive isolado no campo. Elas vão ter retorno.
Está nos livros da guerrilha e contraguerrilha, Coronel.
Ainda hoje o senhor falou nos narco-terroristas do MST que estão recebendo formação no Paraguai, lembra?
Se as info de Boccato se confirmarem, Não há por que duvidar, se armas já são ultrapassadas, posso apostar como é para as milícias do Micomandante e, não, para as forças regulares.
ReplyCoronel
ReplyAfinal Correa chega hoje ao Brasil e amanhã encontra-se com o molusco!
Prezado Sr. Cel e Boccato 18:31
ReplySobre o envio de material militar em aviões comerciais, isso aconteceu diversas vezes com um Jumbo que vinha do Chile,carregado com material militar fabricado pela Cardoen (pronuncia-se Cardún)passava pelo Brasil e levava o pessoal da Mendes Jr. e mais material militar made-in-Brazil para as terras do homem de Tikrit. Tudo numa boa. A única providência era que o avião aqui parava bem longe da área de embarque, pois em caso de uma explosão seria um caos.
Todo o mundo reverbera uma notícia mais do que sem consistência a do World Check. Não há qualquer dado concreto ou fato.
ReplyTodos repetem sem adicionar qualquer ingrediente que dê credibilidade.
creio que o(a) filoxera tem a mais absoluta razão.
Replyestes armamentos se destinam mesmo ao mst!!!
podem apostar, que a intenção é trazê-lo de volta e distribuir para o braço armado da quadrilha do pt.
eu só queria saber, o que é que o alto comando militar está esperando para prender o chefe da quadrilha, intervir no estado e convocar eleições para outubro, junto com as eleições municipais.
aliás, seria uma ótima oportunidade de acabar com esta palhaçada de eleições de dois em dois anos, mas este já é outro assunto.
o que está em pauta agora é: lulla e sua quadrilha tem profundas ligações com as farc, com xavis e tem de ser deposto.
já!!!
Coronel
ReplyMuitas vezes, os objetivos anunciados numa ação, não são os verdadeiros objetivos buscados.
Não vejo mal algum em colocar o assunto em pauta. O ministro desmentiu e pronto. Agora, vamos acompanhar porque: onde há fumaça há fogo.
ReplyChaburro está com um pé na cova. Que seja o início do efeito dominó.
obs.: apesar do desmentido do ministro, reafirmo que é bom ficar de antena ligada. Jobim não é confiável, afinal o cara na surdina inseriu conteúdo por conta própria na Constituição Federal, ou seja, cometeu fraude. Quem faz isso faz qualquer negócio.
Anatomia de uma fraude à Constituição
Se isso é verdade, estamos mesmo em guerra não declarada contra a Colômbia.
ReplyJobim não é confiável.
ReplySharp Random
Se todos julgaram que o acontecimento seria muito grave...alguém ainda imaginava que tal fato seria confirmado?
Reply"Facinho assim...!"
TAM E VENEZUELA.
ReplyCoronel:
A TAM confirmou a entrega de 1,3 ton de armas mas não disse a quem.
Isso é o que interessa.
Quem comprou?
Quem pagou?
Quem recebeu?
Os outros três vôos serão verdade?
É muito possível que sejam para um movimento social venezuelano tipo MST.
Armar a população civil favorável para uma possível guerra civil.
Isso ainda vai dar um Líbano.
ReplyNota de Esclarecimento
São Paulo, 04 de março de 2008 – Sobre declaração feita hoje no Senado sobre suposto transporte secreto de armamento para a Venezuela, a TAM esclarece:
1. A companhia não realiza “vôos secretos” à Venezuela ou a qualquer outro destino. A TAM mantém vôo regular diário para Caracas, de passageiros e cargas, desde setembro de 2007;
2. A pedido do Ministério da Defesa, a companhia realizou, em caráter de urgência, uma pesquisa em seus registros dos últimos 15 dias, sem encontrar nenhuma exportação de armas, e repassou essa informação às autoridades. Em seguida, iniciou buscas nos dias anteriores, localizando uma exportação de uma carga de revólveres Taurus para um importador venezuelano, totalizando 1.329,4 kg.
3. A exportação, que seguiu todos os trâmites legais, contou com as autorizações oficiais devidas, e o transporte desse tipo de carga pela TAM é autorizado pelo Exército (Certificado de Registro nº 34704, de 11.10.2006, válido até 30.09.2008), que também emitiu a permissão ao exportador (Guia de Tráfego nº 000319/2008, de 15.01.2008).
4. O transporte regular de exportações da Taurus também é feito para países como os EUA e Argentina, sempre cumprindo todos os requisitos previstos em lei.
xiii, uma hora é sucata, outra hora é da Taurus...
ReplyTudo que tem muitas versões é porque nenhuma é verdadeira.
Lia/tentando me livrar de um grilo aqui na sala...
Lia segundo os chineses grilo dá sorte.Deixa o grilo quieto.
ReplyComo referência, vejam esse link de 2006 sobre o acorod firmado entre a Venezuela e a Russia para compra de armamentos, aeronaves e o estabelecimento de uma fábrica na Venezuela:
Replyhttp://www.defesanet.com.br/america_latina/venezuela_27jul06.htm
.:
Tudo vai se encaixando....
ReplyPor que a TAM, hein? Quem são os acionistas da TAM?
Da onde sairam essas armas? Velhas,obsoletas...seriam aquelas recolhidas na campanha do desarmamento, ou não? CALMA, CALMA, É SÓ UM CIDADÃO,ELEITOR, QUE TEM O DIREITO DE PERGUNTAR. E saber.
O Congresso Nacional sempre comeu na mão do governo então no poder.
Mas, agora, srs. a classe média, aquela que trabalha pra pagar seus faronicos salarios está de olho.Agora, com os blogues dispensamos a MA, a midia amestrada com sua "lindas e alvissareiras" noticias sobre a Patria Amada. Saibam que,POVO UNIDO, pode sim mobilizar pessoas em suas cidades e destrui-los politicamente.
O comunismo come pelas beiradas. Adolescentes,tão elogiados, podem votar com 16 anos. Que beleza!!Por isso, os adolescentes pobrinhos vão receber a "esmola"até os 17. Não é lindo? Essa "democracia"não é maravilhosa?
Segundo o World-Check, o sr. Kenneth Rijock (autor da nota a respeito da TAM) estará no Rio de Janeiro hoje a tarde (5 de março, 15h30) dando uma palestra. É uma boa oportunidade para se esclarecer a matéria.
Replyhttp://www.world-check.com/ken-rijock-tour-2008/
5th March 2008 - RIO DE JANEIRO, BRAZIL Venue - Auditorio do Jockey Club Braileiro Av. Presidente Antonio Carlos 501 - 10 Andar Centro - Rio de Janeiro
PRESENTATIONS: A Former Money Launderer discusses Emerging Threats facing Latin American compliance officers Kenneth Rijock, Financial Crime Consultant, for World-Check.
Organized by ABERJ (associaçao de Bancos do Estado do Rio de Janeiro) IV Forum Nacional de Prevençao a Crimes Economicos
Contact details:
Tel: (55 21) 2253 1538
e-mail: aberj@aberj.com.br
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, negou hoje a denúncia feita pelo senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) de que o Brasil teria transportado secretamente para a Venezuela 31,5 toneladas de armas de fogo fabricadas em território nacional. Em nota, a Defesa informou que Jobim iria pessoalmente ao Senado negar a denúncia.
Reply"Não tem fundamento", disse Jobim, negando que exista autorização do Ministério da Defesa para envio de armas para a Venezuela.
O curioso é que mal a notícia vazou (por obra e graça do Sen. Arthur Virgílio) e, num tempo absolutamente recorde, Nelson Jobim desmentiu o fato com um dossiê mostrando todas as operações aéreas do Brasil para a Venezuela (isto está no Globo Online, tem links no meu blog). Ora, ora, mas quanta eficiência!! Jobim conseguiu em questão de minutos toda a movimentação de vôos de Tupinicópolis (ok, polis=cidade,mas lândia não pegou bem) para o país hermano! E provou, por meio desse dossiê, que não houve VÔO SECRETO algum para a terra de Chávez! Dãããã!!! Alguém avisa pro nelsinho que, caso de fato tenham havido, os vôos, como diz a denúncia, eram SECRETOS. Portanto, caro Watson, não estariam mesmo registrados em lugar algum.
Replywww.patriciahaddad.com