O cangaço do setor elétrico.

Continua a luta intestina no setor elétrico brasileiro, onde PT e PMDB disputam cada kilowatt de poder proporcionado pelos cabides de empregos que sobraram das privatizações. Graças à Dilma Roussef, considerada pela petralha a "gênia da lâmpada", a transferência dos dinossauros elétricos para a iniciativa privada parou por anos a fio. Tudo tem explicação. Eles são os pontos preferidos para acomodar a "cumpanherada" que perde eleições ou que trabalha nos bastidores arrecadando mundos e fundos para pagar as contas de campanha.

Hoje, um artigo no Estadão, de Suely Caldas, dá números estarrecedores. Por exemplo, a Eletrobrás, com patrimônio líquido equivalente a R$ 78,7 bilhões, tem valor de mercado calculado em R$ 30,6 bilhões, enquanto a Vale do Rio Doce, com patrimônio menor, de R$ 57,7 bilhões, é avaliada em R$ 200,8 bilhões, quase 7 vezes mais. Mesmo privilegiada com 90% do mercado de geração, a Eletrobrás registrou prejuízo de R$ 91 milhões até setembro de 2007 (último balanço divulgado) e há anos tenta sem sucesso cumprir as exigências técnicas para ter ações negociadas na Bolsa de Nova York. Leia aqui.

Estes e outros dados comprovam que a "gênia da lampada", na verdade, é a "rainha do cangaço" em que se transformou o setor de energia no Brasil. A Maria Bonita do Lampião que todos sabemos quem é.

1 comentários:

A luta intestina e crônica se perpetua desde os tempos da coroa. Só mudam os personagens, outrora, Lampião, Maria Bonita, Lampião e outros, hoje...

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