Várias cenas de uma velha amizade entre Oliver Stone e Fidel Castro.
Não há nenhuma surpresa em Oliver Stone estar fazendo um novo documentário sobre ditaduras latino-americanas, a convite e com financiamento de Hugo Chávez. O diretor americano não está bêbado e nem sob efeito de haxixe, como ocorreu quando foi preso, alguns anos atrás. Oliver Stone é um velho camarada de Fidel Castro e, por conseqüência, de Hugo Chávez.
Não é de hoje que Oliver Stone busca emoções e dinheiro junto às ditaduras latinas. É amigo e admirador de Fidel Castro, sobre quem já fez dois filmes: Comandante (2003), onde transforma Fidel num herói de várias batalhas na América Latina, endeusando o tiranossauro. E Looking for Fidel (2004), quando voltou à Havana para realizar um trabalho mais crítico, baseado em uma longa entrevista com o ditador, depois das prisões e execuções em 2003 de vários dissidentes políticos na Ilha-Prisão.
Em setembro de 2004, quando estava lançando o filme, ao ser perguntado por um repórter sobre quem poderia fazer o papel de Fidel, o diretor respondeu:
“Somente ele pode fazer o papel de Fidel. Evita Perón, Che e Fidel só podem fazer eles mesmos. Quisera que dentro de alguns anos também Chávez”.
Não é de hoje que Oliver Stone busca emoções e dinheiro junto às ditaduras latinas. É amigo e admirador de Fidel Castro, sobre quem já fez dois filmes: Comandante (2003), onde transforma Fidel num herói de várias batalhas na América Latina, endeusando o tiranossauro. E Looking for Fidel (2004), quando voltou à Havana para realizar um trabalho mais crítico, baseado em uma longa entrevista com o ditador, depois das prisões e execuções em 2003 de vários dissidentes políticos na Ilha-Prisão.
Em setembro de 2004, quando estava lançando o filme, ao ser perguntado por um repórter sobre quem poderia fazer o papel de Fidel, o diretor respondeu:
“Somente ele pode fazer o papel de Fidel. Evita Perón, Che e Fidel só podem fazer eles mesmos. Quisera que dentro de alguns anos também Chávez”.
Pois se passaram “alguns anos”e lá estava Oliver Stone, ontem, pronto para endeusar Hugo Chávez, a soldo de mais um ditador.
Vale a pena ler esta entrevista, em espanhol, onde Oliver Stone declara no site do Partido Comunista de Madri: "admiro a revolução de Castro" e “admiro Fidel porque é um sobrevivente”.
O Oliver Stone de Nascido em 4 de Julho e de Platoon agoniza como Fidel. Já se vão quase duas décadas que não ganha um Oscar. Talvez ganhe o de 2008 com um documentário sobre o que não aconteceu ontem, na Colômbia. Fica uma sugestão para o título: Morto em 31 de dezembro.
8 comentários
Cacilda!
ReplyAdorei esse blog!
É fogo nos petralhas!!!
Coronel !!!
ReplyParabéns pela excelente cobertura!
É a declaração de mais um lacaio retórico do Cavaleiro da Triste Figura.E Stone o reconhece quando diz que considera Fidel um sobrevivente, um Dom Quixote.
Reply"(...)Pergunta o que quiseres, Sancho, meu filho, que eu te satisfarei e responderei, como tu desejas,..."
Chávez, o Bom, anuncía que anistiará presos acusados de golpe em 2002.
ReplyEstou ansiosamente esperando o "Boca Podre" falar sobre sua viagem a Colombia.
ReplyAlias nas últimas notícias na TV ele nem estava mais quando o Kirchner falou à imprensa.
Ja que fracasou, ele não queria ser visto com ninguem.
è um nojo este Top Top
Abraço
Verbo Demolidor
Interessante notar como o sucesso dessa gente,não depende da bilheteria nos países cujo sistema eles defendem com tanto afinco.
ReplyCoronel,
ReplyO senhor deu um susto danado em Dr Evil, que ao ler apressadamente a manchete e ver a fotografia do moribundo, ja tirou conclusoes apressadas e se preparou para abrir uma champagne.
Dr Evil aproveita para desejar ao Coronel e aos amigos um excelente Ano Novo, com muito sucesso.
Um grande abraco.
um primor de curriculum- vitae
Replyhttp://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=OPINIAO&id=opi0203
Quem é “MAG”, novo coordenador da candidatura Lula?
por Carlos I.S. Azambuja em 27 de setembro de 2006
Resumo: Marco Aurélio Garcia, valendo-se de sua cobertura de assessor internacional do presidente Lula, mantém conversações com os grupos armados e de oposição a vários governos da América Latina, e agora coordena a campanha do presidente.
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