Médicos cubanos: se bem formados, por que querem fugir de provas?

O tema voltará às luzes nesta visita de Lula à Cuba. E novamente vai ficar escancarado que existe uma ação articulada da saudosa banda comunista do Governo Lula de dar um tratamento diferenciado ao reconhecimento dos diplomas de medicina obtidos em Cuba. É para lá que os ditos "movimentos sociais" como o MST têm enviado dezenas de militantes, com o objetivo de formar um corpo próprio de profissionais para atender as suas necessidades. Os mais de 1.000 brasileiros que estão lá assumem, em troca de bolsas, compromissos ideológicos que, em hipótese alguma, podem estar vinculados a uma carreira tão especial quanto a do médico, que deve ser controlada de forma rígida tanto no campo ético quanto no campo técnico, sem ingerências políticas de qualquer natureza.

O que foi aprovado na Câmara, em setembro passado, é uma piada: o médico formado em Cuba, ao contrário dos formados em qualquer outro país, não precisará fazer exame, desde que não exista uma diferenciação nos currículos. Ou seja, basta chegar no Brasil, cursar algumas disciplinas, para receber a validação do seu diploma. Fomentou-se uma lenda - e a esquerda faz isto como ninguém - de que o ensino em Cuba é uma maravilha, o que é uma mentira deslavada. Assim como existem faculdades de péssima qualidade no Brasil, que são controladas com mão-de-ferro pelo Conselho Federal de Medicina e pelo MEC, lá também existem péssimas escolas, sem as mínimas condições tanto em termos de corpo docente quanto em bibliotecas e laboratórios.

O mais absurdo é que médicos formados no Brasil, se quiserem exercer a profissão em qualquer país do mundo, têm que passar por análise curricular e por uma prova técnica. Nenhum país minimamente regulado é louco para validar um diploma de médico sem esta exigência. Só mesmo esta reverência da esquerda brasileira pela Ilha-Prisão e pelo seu regime podre, assassino e violador dos direitos humanos, para entregar a saúde de brasileiros nas mãos de profissionais que, antes de ingressar na universidade, passam por uma lavagem cerebral que os transforma em militantes com um bisturi na mão.

Não existe a mínima razão para Cuba ter um tratamento diferenciado em termos de legislação. Se os seus médicos são tão bem formados assim, se a saúde por lá é uma maravilha, com certeza não terão problema algum em se submeter às provas exigidas no Brasil. Devem saber tudo de Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Pediatria - Puericultura, Ginecologia Obstetrícia e Medicina Social, que são os temas abordados. Devem, inclusive, depois de cinco anos falando espanhol, serem proeficientes em lingua portuguesa. Por isso, serão aprovados com louvor. Dispensar estes formados em Cuba de rigorosas provas é um acinte a todos os jovens brasileiros que, a duras penas, obedecem à rígida legislação brasileira até conseguirem exercer a profissão de médico. Que o Senado da República cumpra o seu compromisso com os brasileiros, e não com os cubanos.

4 comentários

Mas um médico formado por Stanford ou por Yale deverá prestar exame, não é?

Que fenômeno!! As universidades cubanas são melhores do que as melhores... Nada como ser cumpanhêru.

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Com esse bando políticos amalucados, irresponsáveis e corruptos, fazendo e dizendo asneiras, já deveríamos estar acostumados.
Grave, irresponsável mesmo, é a posição de entidades como a Sociedade Brasileira de Medicina e OAB, que permanecem caladas e imóveis diante de toda essa loucura. Em parte explica-se pelo corporativismo ideológico, uma doença nojenta pela irresponsabilidade de jogar na lama toda uma classe de profissionais que estuda mais de 10 anos para tornar-se médico e tem que se submeter a esse tipo de bandalheira moral. Com essa corja esquerdopata, perdemos, realmente, a medida do bom senso, da integridade moral, da educação e do respeito. Viramos uma espécie de parque temático de idiotas latino-americanos.
Deus nos abençoe!

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É Coronel, a coisa tá preta...
Há anos, os cubanos insistem para que o Brasil libere os médicos formados lá (e também na Bolívia, diga-se de passagem) das provas de revalidação. Sempre usam como argumento essa papagaiada da excelente qualificação da medicina cubana. Deve ser por isso que o Fidel paga uma fortuna para um médico espanhol tratá-lo...
Gozado que os médicos formados na Alemanha conseguem passar nas provas sem dificuldades maiores. Mas os cubanos e bolivianos não passam nem com Vodu.
Outra grande lorota é a medicina chinesa, a dos médicos descalços. Eles só carregam aspirina na mochila. Se o doente tiver outro tipo de doença, ele morre. E eles têm mais de um bilhão de habitantes.
O muro de Berlim já foi derrubado, e ainda somos bombardeados por esse monte de bobagem esquerdóide. Até quando?
Sds.,
de Marcelo.

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Mais uma do nosso presidente. É um absurdo tão grande que não tem nem como comentar. Esse presidente analfabeto me causa nojo. É um filho da puta muito grande.

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