"Hoje, tive a oportunidade de conversar com o primeiro-ministro Gordon Brown, da Inglaterra, e falei sobre a crise", disse Lula, relatando uma conversa por telefone. "Ele tem o mesmo pensamento que tenho: que possivelmente essa crise não seja tão pequena como se pensava no começo, mas também não seja uma hecatombe como se pensava ou pensam algumas pessoas."
Como não sabe o real significado das palavras, Lula escolhe aquela que, para ele, soa como a mais devastadora. Isto evita que tenha que discorrer sobre alguma coisa sobre a qual não entende absolutamente nada. E ainda pode mostrar uma cultura que ele não tem. Para Lula, basta achar a palavra mágica e pronto! Os seus assessores, tão zelosos na confecção de cartilhas eleitorais, deveriam ensinar uma palavra nova por dia para o Lula, para que ele parasse de dizer besteira. O primeiro ministro inglês deve ter ficado procurando algo que indicasse que a crise americana pudesse acabar em massacre, carnificina, sacrifício indiscriminado de vidas humanas, que é o significado literal de "hecatombe".
O Lula poderia guardar as suas piadinhas idiotas e figuras de linguagem para o ambiente interno, para dentro das "quatro linhas do gramado Brasil". Ao tratar com uma autoridade estrangeira deveria ser o mais "simplinho" possível, para não envergonhar o país.
2 comentários
Hecatombe:do gr.hekatómbe,pelo lat.hecatombe. Outrora o sacrifício de cem bois...rsrsrs. O sacrifício de numerosa vítimas.
ReplyÓbvio que ele falou figurativamente.
Achei engraçado é ele falar que o primeiro- ministro, Gordon Brown, tenha o mesmo pensamento que ele. Até porque em declarações anteriores ele desdenhava que pudéssemos ser atingidos por qualquer crise.
NP
Numerosas vítimas, e não numerosa vítimas!Desculpem.
ReplyE tem mais, Lulla blefa ao tentar amenizar, perante a Nação, que a crise poderá ser de pouca monta.Ele não é pouco informado.