Bonitinha, mas ordinária.

Hoje o Estadão informa um novo capítulo na novela do reconhecimento ideológico dos diplomas dos médicos formados em Cuba. Dentro do "pacote" está o envio de professores de medicina brasileiros para, na Escola Latino-Americana de Medicina, ELAM, ministrarem aos estudantes brasileiros os conteúdos que os docentes cubanos não têm conhecimento. Só falta abrir um campus avançado da Universidade Federal do Acre por lá. É um truque, pois os alunos brasileiros, se fosse o caso, poderiam fazer uma dupla titulação, uma graduação "sanduíche", parte em Cuba, parte no Brasil. Querem estudar em Cuba porque o nível de exigência é baixíssimo, tendo em vista o despreparo de um corpo docente que não tem acesso à pesquisa e à tecnologia. E especialmente porque participam de "brigadas", com treinamento intensivo para formar células socialistas e bolivarianas junto às comunidades mais carentes. A novidade de mandar professores para lá é mais uma prova que a medicina de Cuba é bonitinha, pero mucho ordinária. Aqui mal seriam reconhecidos como agentes de saúde.