Alguns países latino-americanos têm ficado à margem da tentativa desastrada de formar uma América socialista e bolivariana. Não mandam "garantes" para dar aval internacional a uma narcoguerrilha. Não passam atestado de idoneidade mental para ditadores malucos. Não participam da formação de bancos regionais. O Peru, com todas as suas dificuldades, é um deles.
Antes da sua eleição, em 2006, Alan Garcia enfrentou uma forte ingerência dos bolivarianos. Quem não lembra das declarações de Chávez, direto de Havana? "Há governos como o do Peru, que agora entregou uma nota de protesto a Venezuela pelo que eu disse ao responder ao ladrão, o candidato da direita e do império(Alan Garcia), que é um corrupto de marca maior. Sai o presidente Toledo em defesa dele: farinha do mesmo saco."
Com Garcia, a economia peruana cresceu cerca de 7% em 2006, 8% em 2007 e vai crescer 6,5% em 2008. Possui três diferenciais competitivos, nesta América Latina que um grupo de populistas jurássicos pretende transformar numa nova União Soviética: não depende e nem aceita interferência de Chávez, está assinando um Tratado de Livre Comércio com os Estados Unidos e suas finanças públicas estão superavitárias, funcionando como uma alavanca para a economia, através de amplo financiamento à iniciativa privada. Mas não é só a economia, que o país mantém aberta a todos os blocos.
Uma "Lei de Prudência e Transparência" estabelece que em anos eleitorais os gastos financeiros do Governo Federal não podem exceder a 60% do orçado para o exercício, nos sete primeiros meses, ou seja, até a data das eleições. Da mesma forma, o déficit do setor público não pode ultrapassar 50% do déficit previsto para o ano, até a data do pleito.
Muito diferente do Brasil onde, em função de um ano eleitoral que inicia, o Governo Lula, ao apagar das luzes, empenhou mais de R$ 40 bilhões para o seu PAC eleitoreiro e para confrontar o Congresso Nacional na aprovação de um orçamento que prevê, inclusive, quase R$ 1 bilhão para incluir dois milhões de jovens eleitores no Bolsa Família.
"Uma outra América é possível", como o "Socialismo do Século XXI" costuma discursar. Só que ela é o avesso do que os Lulas, Evos e Chávez estão pregando.
2 comentários
EXCELENTÍSSIMOS SENHORES: Presidente da República e outras Autoridades
ReplyDoc. 1/2008
Presidente da República
Procurador Geral da Republica
Presidente do Supremo Tribunal Federal
Presidente do Senado Federal
Presidente da Câmara dos Deputados
Presidente do Superior Tribunal de Justiça
Presidente da Comissão de Direitos Humanos
A Sociedade Brasileira encontra-se cansada de ouvir acusações e denúncias contra as Forças Armadas Brasileiras e chefes ilustres do passado. Há como um silêncio criminoso por parte das autoridades brasileiras, permitindo que os meios de comunicação divulguem, às vezes de maneira distorcida, fatos que aconteceram no passado.
O GRUPO GUARARAPES faz este documento numa tentativa para que o País possa de uma vez por todas olhar com confiança para o futuro. Vossas Excelências são responsáveis pelo destino do País e não podem ficar assistindo a se querer a mudar um passado por meio de embustes e mentiras. O momento que vivemos é muito grave e quando a bomba explodir não venham dizer que são as Forças Armadas as culpadas. Os culpados serão Vossas Excelências que foram omissos perante os fatos.
na íntegra aqui:
http://www.ternuma.com.br/guararapes080.htm
Coronel,
ReplySerá engano meu?
UM OUTRO BRASIL TAMBÉM É POSSÍVEL!
bastaria que a oposição, os blogs a imprensa não comprada e os sites anti-quadrilha do PT, dispusessem com clareza ao povo os gastos astronômicos com os Cartões Corporativos e o enriquecimento rápido como a luz, do 1º filho;
isso, só pra dizer o menos.