Genoino é um cara de sorte.

Na foto, o novo Advogado Geral da União, Antônio Dias Toffoli, é cumprimentado por Márcio Tomaz Bastos, então Ministro da Justiça, aplaudido pelo antigo ocupante do cargo, ex-ministro Álvaro Augusto Ribeiro Costa, em 12 de março de 2007.

José Genoino prestou depoimento hoje na 10ª Vara da Justiça Federal em Brasília, sobre o seu envolvimento no Mensalão. Negou tudo.
A propósito, o Blog do Noblat narra um diálogo informalíssimo entre a juíza federal Maria de Fátima de Paula Pessoa Costa, que conduziu a audiência, e o deputado José Genoino. Ambos são cearenses. A juíza é esposa do ex-Advogado Geral da União, Ministro Álvaro Augusto Ribeiro Costa, que exerceu esta função durante os últimos quatro anos no Governo Lula, onde permaneceu até o início de 2007. Ele também é cearense.
Aliás, o ex-Ministro Álvaro defendeu Lula brilhantemente numa ação do PSDB, a respeito de uso indevido da máquina pública, em junho de 2006. Afirmou, na oportunidade, que o presidente da República não era candidato, pois “não havia registrado candidatura para concorrer a qualquer cargo que seja”. Outro episódio foi quando o subprocurador-geral da República, Moacir Guimarães Morais Filho, durante a CPI dos Bingos, acusou de “omissão” a Caixa e a Advocacia Geral da União na renovação do contrato com a multinacional GTECH, provocando prejuízo de R$ 235 milhões aos cofres públicos.
Como a própria doutora Maria de Fátima disse a Genoino, "você teve sorte de ser ouvido por uma juíza simpática e cearense como eu." Entre seis juízes titulares e seis juízes substitutos, Genoino teve a sorte de ser ouvido por uma juíza simpática. Bota sorte nisso!

4 comentários

Coronel, o país não mais jeito não.

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Esse depoimento deve ser anulado, caso contrário a credibilidade da justiça ficará mais abaixo do que já está. Mesmo porque depois desse episódio cheio de gracejo da donaministracearence, ela com certeza dirá que Genuino é um anjo de candura, safado é o Antonio Fernando de Souza que coletou provas contra o componente da SOC.

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Vergonha!!!!!!

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É o jeitinho (nojento) brasileiro...

Até na Justiça Federal!

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