A Polícia Federal faz nesta terça-feira, 15, por ordem do Supremo
Tribunal Federal (STF) uma operação de busca e apreensão na residência
oficial do presidente da Câmara Eduardo Cunha, em Brasília, e na casa do
parlamentar no Rio. O deputado é acusado por corrupção e lavagem de
dinheiro pela Procuradoria-Geral da República, nas investigações da
Operação Lava Jato.
A operação da PF tem outros alvos: o ministro de
Ciência e Tecnologia, Celso Pansera (PMDB-RJ), o ministro do Turismo,
Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o senador Edison Lobão (PMDB-MA), o
deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), o deputado Anibal Gomes (PMDB-CE) e o
ex-presidente da Transpetro Sergio Machado foram alvo de busca e
apreensão.
A operação Catilinárias cumpre ao todo 53 mandados de busca e
apreensão – na Câmara dos Deputados, sede do PMDB em Alagoas, na
residência dos investigados, endereços funcionais, sedes de empresas,
escritórios de advocacia e órgãos públicos – expedidos pelo STF,
referentes a sete processos instaurados a partir de investigações da
Lava Jato.
Os mandados, expedidos pelo ministro Teori Zavascki, estão
sendo cumpridos no Distrito Federal (9), em São Paulo (15), no Rio (14),
no Pará (6), em Pernambuco (4), em Alagoas (2), no Ceará (2) e no Rio
Grande do norte (1).
Três carros da Polícia Federal e sete policiais estão na frente da residência oficial de Cunha. O perímetro foi isolado. O celular de Eduardo Cunha foi apreendido. Catilinárias são uma série de quatro discursos do cônsul romano Cícero contra o senador Catilina.
Eduardo Cunha foi denunciado pelo Ministério Público Federal em agosto.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou denúncia ao
Supremo Tribunal Federal (STF) em que acusa Eduardo Cunha de ter
recebido propina no valor de ao menos US$ 5 milhões para viabilizar a
construção de dois navios-sondas da Petrobrás, no período entre junho de
2006 e outubro de 2012.
Celso Pansera foi apontado pelo doleiro Alberto Youssef, um dos
delatores do esquema de corrupção investigado pela Lava Jato, como “pau
mandado” do presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
O deputado Aníbal Gomes é alvo de quatro inquéritos no STF. O
parlamentar é suspeito de ser ‘interlocutor’ do presidente do Senado,
Renan Calheiros (PMDB-AL), que teria usado Anibal Gomes como
“interlocutor” dos contatos com a diretoria de Abastecimento da
Petrobrás – reduto do PP no esquema de corrupção instalado na estatal.(Estadão)
10 comentários
KKK ao centrar fogos no PMDB, com essa guerra declarada, o PT assina sua sentença de morte. Ah, o PT do lado B "vai de barro" juntinho com seus manos da esquerdalha.
ReplyEstão fazendo de tudo para melar o pedido de impechment.
ReplyJá que perguntar não ofende.
ReplySerá que o Cunha e o cabeça do petrolão?
Cadê o Renan? Cadê o Lula? Cadê os PTistas?
Zavascki! Isso esta muito “estranho”...
Janot e seu olhar cerveró. Vê tudo de um lado e não enxerga nada do outro.
ReplyNa verdade não sei que o M Teori está querendo alvejar, está muito concentrado no EC, mas o tiro é com espalhadeira e assim atira em um e acerta vários, (até em que não quer)?
ReplyPerguntar não ofende. Por que o ministro PTEORI não aceitou o pedido de Janot para dar batida nas coisas de Renan?
ReplyOlha gente, o PMDB se deitou e se refestelou com o inimigo há treze anos, o que nós esperávamos? Apesar de eu querer muito o impedimento da dona mandioca, precisamos ver que são todos farinha do mesmo saco. Ademais, quem disse que se dilma se safar do impedimento será bom pra ella? Não será bom pra ninguém, muito pior ainda ao pt...??????
ReplyPor que Teori rejeitou o pedido de busca e apreensão na casa do Renan Calheiros?
ReplyPelo andar da carruagem esse impeachment da Dilma vai longe! Acho melhor centrarmos fogo no TSE para que casse a chapa Dilma/Temer e convocar nova eleição Presidencial com urnas comuns e cédula de papel.
ReplyNão são casas, são mansões...
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