A presidente Dilma Rousseff quer evitar uma saída traumática do seu ministro da Fazenda, Joaquim Levy,
mas considera que terá de trocá-lo para criar um discurso de mudança na
economia a fim de enfrentar o processo de impeachment na Câmara.
Segundo assessores presidenciais, Dilma já está convencida de que Levy
está "chegando ao final de linha" e que ele não consegue incorporar um
discurso de esperança sobre a recuperação econômica.A princípio, auxiliares dizem que ela planejava fazer a troca em
janeiro, mas sempre condicionada a um período mais calmo para evitar
grandes turbulências e já com o nome do substituto definido.Agora, revelam assessores, os últimos movimentos de Levy, que bateu de frente com o Planalto na decisão de reduzir a meta fiscal, podem até acelerar a troca na Fazenda.
A avaliação é que o clima contrário à presidente na tramitação do
impeachment piorou e que ela correrá sério risco de ser afastada se não
conseguir mostrar que terá condições de fazer a economia se recuperar em
breve.
Nessa estratégia, na segunda-feira (14) o ministro Jaques Wagner (Casa
Civil) fez, a pedido da presidente, uma viagem reservada a São Paulo
para ter conversas sobre macroeconomia e o que fazer para tirar o país
da recessão.
O que pode dar uma sobrevida a Levy é a escolha do seu substituto.
Assessores disseram que o nome precisa ter força e impacto para
sinalizar que haverá, sim, mudança no rumo da economia.
Dentro do PT, a preferência é pelo ministro Nelson Barbosa
(Planejamento), mas Dilma estaria buscando um nome de peso do mercado,
de preferência do setor empresarial.
A dificuldade é encontrar alguém que aceite assumir a missão num período
de fragilidade do governo. Nesse contexto, surge de novo o nome de
Henrique Meirelles, que aceitaria desde que tivesse carta branca. Entre assessores, foi citado ainda o nome de Luiz Schymura, presidente
do Ibre (Instituto Brasileiro de Economia) da FGV e ex-presidente da
Anatel.
10 comentários
Esse sujeito perdeu completamene a vergonha na cara.
Replynao sei o que este homem faz no meio desta quadrilha, misterio.... todo dia é pisoteado, humilhado e mesmo assim fica baixando a cabeça
ReplyA Fitch já colocou a pá de cal em Dilma. Acabou!!!
ReplyLevy só está fazendo o que seu patrão Bradesco mandou ele fazer.
ReplyA nova meta do BOCA MOLE é ter força para chegar até o fim do ano (31), será que o trabuco não lhe deu outra opção?
ReplyDe levyantã, para zumbi meta, oo desmoralizante boca mole.
A mim me parece claro que ao aceitar em um governo deste o cidadão não pode ter amor nenhum às calças que veste.
Reply>>
ReplyRealmente, esse J Levy é tão cordato e humilde que não merece o cargo de ministro da Economia.
Arruma um pouco só de amor próprio, Joaquim, e cai fora desse governo corrupto e incompetente dominado por uma quadrilha.
<<
Cel
ReplyDuvido que exista alguém suficientemente desequilibrado para aceitar o cargo de ministro da Fazenda. O Levy não xabe o que quer nem o que fazer. A Anta não deixa o elemento fazer nada.
Esther
Acredito que ele utiliza um tarja preta para justificar sua atuação de lerdaço.Ele retrata o cenário econômico do país...totalmente paradão.
Replymeire
Senhor Henrique Meirelles - não vá nesta onda de assumir o cargo de Min. da Fazenda no lugar do Snr. Levy. Esta senhora presidenta é muito difícil e o senhor não vai aguentar o repuxo.
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