Segundo a Veja desta semana, a gestão Dilma pode ser definida por uma frase: "Pode ser que ele tenha sido varrido para o passado e esteja agora
entre os canibais hirsutos da Idade da Pedra; ou caído nas profundezas
abissais do Mar do Cretáceo; ou esteja fugindo de lagartos grotescos,
gigantescos monstros reptilianos dos tempos jurássicos..." , de H.G. Wells, em A Máquina do Tempo
A passagem, extraída do epílogo do famoso livro do escritor inglês de
ficção científica, pinta, mais de um século depois de sua publicação,
um quadro real da viagem ao passado que a presidente Dilma fez o Brasil
empreender. Em raros outros momentos da história o Brasil regrediu tão
rapidamente em tão pouco tempo. Em certos aspectos, foram cinquenta anos
em cinco - mas de atraso!
É o caso da indústria. A produção regride
continuamente, e a sua participação na produção econômica do país
(produto interno bruto, o PIB) desabou para 10,9% em 2014, algo não
visto há mais de seis décadas. Sua importância para a economia não era
tão baixa desde 1950, ano em que o Brasil festejava a realização de sua
primeira Copa do Mundo e vivia o início da industrialização, com a
política de substituição de importações e a instalação de fábricas de
carros e eletrodomésticos. Foi quando também a televisão chegou ao país,
com a TV Tupi, de Assis Chateaubriand. A derrocada da indústria, nos
anos Dilma, continua a se aprofundar. A projeção é que entre 2015 e 2016
a sua fatia no PIB ficará abaixo de 10%.
A indústria sem dúvida representa um caso extremo, mas está longe de
ser a única vítima do retrocesso. A atual recessão, já classificada como
depressão econômica pela sua extensão e profundidade, é a mais severa
desde a registrada entre 1981 e 1983. A inflação passou dos 10% e, pela
primeira vez desde 2002, deverá encerrar o ano em dois dígitos. Trata-se
de um exemplo de como o país voltou a ser assombrado por fantasmas dos
quais havia imaginado ter se livrado. Isso para não falar da indústria
do petróleo.
Depois da descoberta do pré-sal, o governo decidiu
reassumir o monopólio da exploração, inspirado pela Lei do Petróleo de
1953, editada por Getúlio Vargas no embalo da campanha O Petróleo é
Nosso. Agora, graças às investigações da Operação Lava-Jato e a seus
desdobramentos, sabe-se mais claramente o que os petistas tinham em
mente quando gritavam "o petróleo é nosso".
O estado das contas públicas é trágico. Retroagiu aos anos anteriores
à Lei de Responsabilidade Fiscal, de 2000. O governo funciona no
vermelho. Registra déficits recorrentes no seu resultado primário
(excluindo os gastos com os juros), algo que não ocorria desde o início
da publicação dessas estatísticas pelo Tesouro Nacional, em 1997.
O
descalabro do Orçamento federal, resultado de uma gastança em um volume
superior em muito às possibilidades do país, havia sido mascarado por
algum tempo pelas infames "pedaladas fiscais", as manobras contábeis
criadas por Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda, e seu secretário do
Tesouro, Arno Augustin.
A estratégia de usar bancos públicos para
financiar o excesso de gastos remonta à chamada "conta movimento", usada
à larga nos anos finais da ditadura militar e que se imaginava extinta
em 1986. Essa conta teve seu ápice nos anos 70. O Banco Central provia
créditos para o Banco do Brasil, que emprestava dinheiro livremente a
fim de manter inflada a bolha de crescimento do "milagre econômico". Era
a ilusão de que se podia criar riqueza a partir do éter, sem nenhuma
base material, apenas imprimindo dinheiro e liberando crédito estatal.
Naquele período, alguns economistas ainda imaginavam que os incentivos
estatais para os investimentos e o consumo poderiam levar ao
crescimento. Mas esse era um mecanismo de uso temporário, em fases de
recessão, e não para se tornar a razão de ser de uma política econômica.
Qualquer pessoa letrada em economia sabe que o desenvolvimento decorre
de incentivos para o investimento privado, de regras estáveis, de
concorrência externa, de qualidade da educação e da atuação de
trabalhadores qualificados. O capitalismo requer estado, mas o setor
privado deve ser o protagonista. Não o inverso. Capitalismo de estado,
ao gosto bolivariano, não passa de um socialismo disfarçado ou
populismo.
"Depois da última crise do real, em 1999, e da criação da Lei de
Responsabilidade Fiscal, convergimos para uma política fiscal sensata",
diz o economista Heron do Carmo, professor da FEA-USP. "No fim do
governo Lula, a orientação da política econômica começou a mudar, mas os
efeitos não foram imediatos porque estávamos em meio ao ciclo das
commodities e a economia mundial ainda crescia rapidamente.
Houve uma
tentativa de incentivar o crescimento por meio de um ativismo fiscal,
que gerou diversos desequilíbrios no orçamento. Uma das principais
características dessa política foi o represamento dos preços
administrados."
Para Mantega, entretanto, o modelo fundado no Brasil
seria uma "nova matriz econômica", que de nova não tinha nada. De
quebra, ela arrasou a economia. Espera-se, apenas, que de maneira não
terminal, como há trinta anos.
6 comentários
O pt jogou o Brasil para o passado. Quebrou o pais, provocou a desindustrializacao do pais, acabou com o Real, nossa mais bela e eficiente conquista economica, e tudo comecou no segundo governo Lula. E olha que nao estou nem falando da corrupcao, que apodreceu o Brasil em todas as suas instituicoes. Amanha, todo mundo nas ruas, resgatando o Brasil e sua dignidade.
ReplyCoronel faz um texto sobre o fim do natal no Brasil, não tem nada, nenhuma arvore, nenhum enfeite nas ruas etc..
ReplyAmanhã vamos para a rua, pois chega de tanta incompetência e corrupção.
ReplyEu não daria para a Dilma e Lula nem um carinho de soverte para ele serem vendedores, pois acho que ficaria sem os sorvetes, o carinho e o dinheiro nem pensar. aliás a Dilma nem com dona de casa não sabe fazer nada, mas nada mesma, e além do mais tem uma cara mal humorada do cão,
O PT é o Partido das Trevas, é o artido da Perda Total, não tam mais nenhum futuro!
ReplyPortanto, amanhã, Dez. 13, 13hs, TODOS NA RUA, para enterrar de vez o 13!
FORA DILMA!
FORA PT!
Chris/SP
Gilma , quando era guerrilheira era considerada uma " chiclete " , nome dado as mulheres que militavam na luta armada , que eram bonitinhas e eram cooptadas para viverem com os Comandantes de Destacamentos . No caso de Gilma, seu primeiro amor foi Galeno , depois substituido por Araujo , muito mais charmoso, rico e maduro. As chicletes se fossem presas , nada diriam , pois pouco sabiam. A autoridade, a hierarquia nas organizacoes terroristas brasileiras eram levadas tao a serio quanto a hierarquia militar nos quarteis. As ordens eram inquestionaveis e a pena poderia ser o justicamento, a morte. Gilma foi chiclete de Dirceu , hoje e de Gilmo. Na cabeca dela, infelizmente, essas regras continuam . A organizacao segue as mesmas regras. Celso Daniel ousou enfrentar a organizacao. Deu no que deu. Delcidio fez mencao de fazer um acordo de delacao premiada e recuou. Todos que ousaram enfrentar a Orcrim desistiram, por receio de um final do tipo Celso Daniel . A sociedade brasileira deveria ter acesso a esta verdade . O assassinato para a Orcrim e um simples justicamento. Assim como o roubo, o propinoduto , uma simples expropriacao !!! Os jornalistas que desafiaram a Orcrim, sabem do que estou falando !!!
ReplyDillma é Lulla e Lulla é Dillma.
ReplyNão se pode esquecer que a criatura tem um criador.
Logo, o continuísmo de Lulla está levando o país ao fundo da fossa!