(Folha) A Polícia Federal deflagrou nesta quinta (1º) a terceira fase da
Operação Acrônimo, que investiga o governador de Minas Gerais, Fernando
Pimentel (PT), a primeira-dama, Carolina Oliveira, e o empresário
Benedito Rodrigues, conhecido como Bené. Entre os alvos de busca e apreensão estavam a casa do presidente da
Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais), Mauro Borges. Ele sucedeu
Pimentel como ministro do Desenvolvimento no governo Dilma Rousseff.
Também foram cumpridos nove mandados de condução coercitiva, quando a
pessoa é levada a prestar esclarecimentos. Entre eles estavam o dono da
Caoa –investigada desde fases anteriores da operação–, Carlos Alberto de
Oliveira Andrade, e sua mulher. Houve buscas ainda na CBF (Confederação Brasileira de Futebol), no Rio, e
nas sedes do Grupo Casino –controlador do Grupo Pão de Açúcar–, da
Marfrig, da Odebrecht Ambiental e da Camargo Corrêa, em São Paulo.
A Operação Acrônimo apura irregularidades no financiamento e na
prestação de contas da campanha de Pimentel ao governo mineiro, em 2014,
e um possível favorecimento a empresas com empréstimos no BNDES
–subordinada à pasta que foi comandada pelo governador. Bené, um empresário ligado a campanhas do PT, é o pivô da operação. Em
outubro do ano passado, foram encontrados R$ 113 mil em dinheiro vivo
dentro de um avião que transportava o empresário, o que motivou as
investigações. A aeronave pertence a suas empresas.
Na CBF, o alvo foi um contrato com a MR Consultoria. A empresa pertence
ao jornalista Mário Rosa, investigado na Acrônimo, e foi contratada no
final do primeiro semestre para prestar consultoria ao presidente da
entidade, Marco Polo Del Nero.
PRIMEIRA-DAMA
A MR é investigada por ter pago cerca de R$ 2 milhões à Oli Comunicação,
empresa da primeira-dama de Minas Gerais. O valor é metade do
faturamento da empresa dela entre 2012 e 2014. Rosa atuou como consultor
informal na campanha de Pimentel.
A Polícia Federal aponta os grupos Marfrig e Casino como autores de
repasses de R$ 595 mil e R$ 362,8 mil, respectivamente, para a empresa
de Carolina. Em junho, a sede da empresa de Rosa também foi alvo de
busca e apreensão, em Brasília.
A Oli Comunicação recebeu pagamentos milionários de empresas que
firmaram contratos com o BNDES, segundo a PF (veja quadro acima). A
suspeita dos policiais é que o destinatário final dos repasses tenha
sido Pimentel. Parte dos pagamentos ocorreu de 2012 a 2014, quando
Pimentel era ministro.
A Folha apurou que procuradores defendem que o STF (Supremo
Tribunal Federal) avalie se a investigação deve ir à corte, porque há
indícios do envolvimento do deputado Gabriel Guimarães (PT-MG), alvo da
segunda etapa da Acrônimo.
6 comentários
Mulher nova bonita e criminosa, faz um petralha gemer e sentir dor.
ReplyNão relaxa e não goza !!!!!
ReplyPimentel no Estado dos outros é refresco.
ReplyEssa Carolina tem um estômago de avestruz para ficar com um sujeito feio e chato como o Pimentel,seus ex-alunos na UFMG que o digam,professor ausente e pedante,só com muita $$$$$$$$$$ grana.
ReplyBonita? Essa coisa só está com esse otario por dinheiro.
ReplyOlha o papo da infeliz.
Juntou-se a fome com a vontade de comer. Pimentel sempre cobrou pixulecos na PBH, desde quando foi Secretário da Fazenda Municipal. Continuou cobrando como Prefeito e como Ministro. Deu "consultorias" como ZeDirceu. Ele e a ex-secretária se reconheceram como iguais e, se tudo der certo, serão punidos juntamente. Mauro Borges é pau mandado, um bocó metido a intelectual.o operador é o Bené, safado como ele só.
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