(Estadão) Na pesquisa do IBGE, o
resultado é maior do que os 8% vistos no trimestre anterior e do que os
6,9% registrados no mesmo período de 2014; renda do trabalhador ficou
em R$ 1.881 nos três meses encerrados em julho, alta de 2% em relação ao
ano passado.
- A taxa de desocupação no Brasil ficou em 8,6% no trimestre até julho
de 2015, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (Pnad) Contínua divulgados nesta terça-feira, 29, pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Trata-se do
maior resultado desde 2012, quando a série teve início. A taxa apurada
também é maior do que a observada em igual período do ano passado, que
ficou em 6,9%. No trimestre móvel até abril deste ano, a taxa havia sido
de 8,0%.
A renda média real do
trabalhador foi de R$ 1.881,00 trimestre até julho de 2015. O resultado
representa alta de 2,0% em relação ao período de maio a julho de 2014 e
recuo de 0,9% ante os três meses até abril deste ano. A comparação é
feita com o trimestre até julho ante o trimestre até abril para que não
haja repetição das informações coletadas, segundo o IBGE, já que a cada
mês são visitados 33% dos domicílios da amostra.
A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$
164,1 bilhões no trimestre até julho de 2015, alta de 2,3% ante igual
período do ano passado e recuo de 0,9% ante o trimestre até abril deste
ano.
O número de desempregados em
todo o País aumentou 26,6% no trimestre até julho ante igual período do
ano passado, diz o IBGE. Isso significa que 1,810 milhão de pessoas
passaram a buscar uma vaga nesse período. Com isso, o Brasil tinha, nos
três meses até julho, 8,622 milhões de desempregados, o maior nível da
série, iniciada em janeiro de 2012.
A maior procura por emprego é o principal combustível para o
avanço da taxa de desocupação.
A força de trabalho, que inclui as
pessoas que estão empregadas e quem está atrás de uma vaga, cresceu 2,1%
no trimestre até julho ante igual período de 2014. Ou seja, 2,064
milhões de pessoas ingressaram na população ativa. Só que a geração de vagas foi insuficiente para acomodar esse
contingente. No mesmo tipo de confronto, a população ocupada avançou
0,3%, isto é, foram abertos 255 mil novos postos de trabalho em todo o
País. O restante ficou na fila de desemprego, contribuindo para a maior
taxa de desocupação.
A população fora da força de trabalho (os inativos) também
cresceu, mas menos do que em períodos anteriores. O avanço foi de 0,4%
no trimestre até julho ante igual período de 2014, a menor alta da
série. Ao todo, 242 mil pessoas saíram da força de trabalho.
Desde janeiro de 2014, o IBGE
passou a divulgar a taxa de desocupação com periodicidade trimestral
para todo o território nacional. A nova pesquisa tem por objetivo
substituir a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrange apenas seis
regiões metropolitanas, e também a Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (Pnad) anual, que produz informações referentes somente ao
mês de setembro de cada ano.
9 comentários
coronel
Replyse o senhor fizer posts menores vai ficar 10.hoje em dia as pessoas têm pouco tempo.
posts com menos conteudo e mais informações são mais atrativos
os antagonistas estão claramente aparelhados ao pmdb e cada vez mais atacando o unico partido que realmente é oposição ao governo.perdi a confiança neles e quero ter esse blog como o meu novo jornal de noticias.
o senhor tem um excelente entendimento sobre politica e agrada a pessoas que sao democratas-independentes como eu.
obrigada!
Durante a campanha eleitoral TODOS foram avisados que dilma e o pete estavam destruindo o país. A maldição do desemprego é apenas uma das faces do monstro gerado por 13 anos de desgoverno. Destruiram tudo, as esquerdas, a esperança, as instituições.
ReplyAinda não é o suficiente, infelizmente, tem gente que depois de um ano EXIGE ser demitido e tudo por causa da multa vergonhosa de 40% sobre o FGTS que sai do bolso do empregador para o bolso do empregado, não esquecendo os 10% que também sai do bolso do empregador para os gofres do governo, somando-se aí 50%.
ReplyOs condomínios estão com a corda no pescoço, fecha um ano e o empregado mesmo com uma remuneração de R$2000,00 e desenhando seu nome quer ser demitido, está de olho no FGTS, no aviso prévio remunerado, porque fica difícil trabalhar com alguém que quer ser demitido. Aqui meus caros ninguém é santo, extorquem mesmo. Não tenho empresa, mas não fecho meus olhos aos fatos e aqui no Brasil, os safados estão em todas as classes. Se isso não for revisto, nessa crise, com pessoas não qualificadas e de uma esperteza ímpar, adeus Brasil.
Deputados do PMDB querem censurar a internet e ler suas mensagens
Replyhttp://veja.abril.com.br/blog/mercados/mercado-de-ideias/deputados-do-pmdb-querem-censurar-a-internet-e-ler-suas-mensagens/
Vamos aniquilar a ditadura do PT e seus lacaios liberticidas com toda a força do povo brasileiro!
A Crise está só no começo...vamos chegar nos 10% num piscar de olhos!
ReplyGabriel-DF
E ainda quer trazer o pessoal do oriente médio para cá?
ReplyCOMO ?????
Reply... a taxa é uma MERDIA entre maio, junho e julho???
ora, e qual foi o desemprego de AGOSTO ???
como o desemprego é CRESCENTE, essa MÉRDIA reflete o desemprego de junho...
significa que a taxa de julho é maior que os 8,6%.... e agosto ainda maior que a taxa de JULHO...certamente acima dos 9%.....
A forca, ou melhor, a burrice do povo brasileiro acreditou nas mentiras e calunias contra Aecio e elegeu a 'genial' dilma!
ReplyE os 25% dos bolsa votos não conta como desempregados? e os vendedores ambulantes ambulantes sem carteira assinada. Esses 8 % é mais uma das inúmeres mentiras desse desgoverno da BANÂNIA.
Reply