O governador de Minas Gerais Fernando Pimentel (PT), pediu à Polícia
Federak “amplo e irrestrito acesso a todos os documentos” da Operação
Acrônimo, investigação sob tutela do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A Acrônimo cita Pimentel em suposto esquema de arrecadação ilegal de recursos para suas campanhas eleitorais.
A PF apura, ainda, denúncia de recebimento de “vantagens indevidas” que teriam sido realizadas pelo empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto,
o Bené, ligado ao PT, e de empresas que obtiveram empréstimos do Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – a instituição
financeira é subordinada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio, que o petista comandou entre janeiro de 2011 e fevereiro de
2014, durante o primeiro mandato de Dilma Rousseff (PT).
A operação foi dividida até aqui em duas fases. Na primeira,
deflagrada em 29 de maio, a PF fez buscas em um imóvel da mulher de
Pimentel, Carolina Oliveira, em Brasília. Na segunda ação, em 25 de junho, as buscas incluíram um antigo escritório do petista. Em petição ao delegado Guilherme Torres, da PF no Distrito Federal, a
defesa de Pimentel sustenta que uma vez que a investigação tem base em
material apreendido na primeira fase da Acrônimo “por óbvio, é
necessário que seja franqueado acesso a tudo que foi obtido até o
presente momento, incluindo a segunda fase da operação”.
Os advogados do governador de Minas citam expressa determinação do
ministro Herman Benjamin, relator da Acrônimo no STJ. Ele autorizou
“imediata concessão de vista integral, a abranger as medidas cautelares,
dos documentos já encartados aos autos deste inquérito aos
investigados. Faculto à autoridade policial o fornecimento de cópias,
inclusive em meio digital”, anotou o ministro.
Oito criminalistas compõem o núcleo de defesa do governador de Minas –
Antônio Carlos de Almeida Castro, Pierpaolo Cruz Bottini, Roberta
Cristina R. de Castro Queiroz, Igor Sant’Anna Tamasauskas, Marcelo
Turbay Freiria, Thiago Brügger de Souza, Liliane de Carvalho Gabriel e
Hortênsia M.V. Medina.
Em petição ao ministro relator, os advogados pontuaram que a partir
da deflagração da primeira fase ostensiva da Operação Acrônimo
“inaugurou-se uma linha investigatória que, a partir daquele momento,
passou a investir contra ele (Fernando Pimentel).” “Por esta razão, o peticionário requer o amplo e irrestrito acesso a
todos os documentos relacionados à presente investigação, incluindo todo
o material apreendido na primeira fase da Operação Acrônimo e aos
laudos que foram produzidos, bem como ao material arrecadado no dia 25
de junho, data da deflagração da segunda fase da referida operação,
possibilitando-se a extração integral de cópias reprográficas,
espelhamento e/ou a gravação de todas as mídias eletrônicas produzidas
no âmbito da investigação.”
10 comentários
Só uma pergunta; quem vai paagr esses 8 advogados? Outra coisa, quem se diz inocente, precisa de 8 advogados?
ReplyMinas Gerais vai sofrer muito. À primeira por ter escolhido um elemento da organização criminosa para governador e a segunda pela queda absurda nos preços das commodites. Além de tudo ainda temos o reflexo dos treze anos de desgoverno, com a chegada da crise econômica. À maioria dos mineiros apertou o treze e confirmou. Agora recebam !
ReplyEsse Brasil realmente é uma piada pronta. Um bandido, ladrão do dinheiro público, impor suas vontades. Vai catar coquinho na ladeira, ladrão comunista. Ladrão tem que pagar penas e não fazer exigências.
ReplyTodos sabem que a corrupção petista em MG está sustentando o PT nacional, que está à mingua sem a sangria das empreiteiras... E o Pimentel passou 6 meses auditando o governo anterior... e não achou patavinas.
ReplyO anônimo das 10:19 foi perfeito. Parabéns!!
ReplySerá que os mineiros aprenderam em quem NÃO VOTAR????
ReplyChris/SP
Tomara que caia junto com a Dilma .
ReplyPimentel cara de rato,Carolina cara de perua cafajeste,nem oito advogados caríssimos ,pagos com o nosso dinheiro, salvaram os pilantras.
Replytem q prender logo essa bandidada senao o pais nao vai ter mais dinheiro p paga tanta policia p investigar.
ReplyEsse dai precisa ser cassado!
ReplyGabriel-DF