A Justiça Federal no Paraná, base da Operação Lava Jato, decretou 
nova prisão da cúpula da empreiteira Odebrecht, inclusive de seu 
presidente, Marcelo Bahia Odebrecht. A decisão é do juiz Sérgio Moro, 
diante de novas provas que se acumularam desde a prisão do empresário e 
dos outros executivos ligados ao grupo, Márcio Faria, Rogério Araújo, 
Alexandrino Alencar. A decisão atende pedido do Ministério Público 
Federal.
Marcelo Odebrecht e os executivos, a quem ele chama de ‘meus 
companheiros’, foram presos em caráter preventivo na Erga Omnes, 14.º 
capítulo da Lava Jato, deflagrada no dia 19 de junho. As novas provas consistem em documentação sobre movimentação das 
contas da Odebrecht na Suíça. Segundo a força-tarefa da Lava Jato os 
extratos bancários confirmam os depósitos de propinas nas contas de 
Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás, Pedro 
Barusco, ex-gerente de Engenharia da estatal, Renato Duque, ex-diretor 
de Serviços, Jorge Zelada e Nestor Cerveró, ex-diretores de 
Internacional.
O próprio Paulo Roberto Costa fez delação premiada e confessou ter recebido US$ 23 milhões em propinas da Odebrecht. A nova ordem de prisão substitui integralmente a decisão anterior, 
contra a qual a defesa do empreiteiro e dos outros executivos vinham 
lutando e tentando derrubar por meio de habeas corpus ao Superior 
Tribunal de Justiça, que está em recesso. 
Em sua decisão, o juiz Moro adverte que o empreiteiro e seus 
executivos em liberdade representam “riscos à ordem pública, à instrução
 criminal e à aplicação da lei penal”. O juiz considerou “os fatos e provas supervenientes à decisão 
anterior” para decretar a nova prisão preventiva de Marcelo Odebrecht, 
Rogério Santos de Araújo; Márcio Faria, Alexandrino Alencar e César 
Rocha. 
Na decisão em que decreta nova ordem de prisão preventiva de Marcelo 
Bahia Odebrecht e de outros quatro executivos da maior empreiteira do 
País, o juiz federal Sérgio Moro assinala que ‘não se trata, com o 
expediente, de subtrair a jurisdição das Cortes recursais’.“Muito embora as preventivas anteriormente decretadas permaneçam 
hígidas e válidas, o fato é que desde a decretação da prisão preventiva 
surgiram diversos elementos probatórios novos que recomendam a revisão 
do decidido”, destacou o magistrado da Lava Jato. “Embora os elementos 
constantes naquela decisão justifiquem, por si só, a preventiva, a 
medida vem sendo impugnada nas instâncias recursais, então justifica-se 
nova deliberação judicial, tendo presente os elementos novos.” 
“Não se trata, com o expediente, de subtrair a jurisdição das Cortes 
recursais, uma vez que os investigados, caso irresignados com a presente
 decisão, poderão impugná-la novamente de imediato através de novos 
habeas corpus. É importante, porém, que as Cortes recursais tenham 
presentes todos os fatos e provas, inclusive os supervenientes às 
decisões anteriores.”
O juiz Moro destaca que “pelo relato das autoridades suíças e 
documentos apresentados, há prova, em cognição sumária, de fluxo 
financeiro milionário, em dezenas de transações, entre contas 
controladas pela Odebrecht ou alimentadas pela Odebrecht e contas 
secretas mantidas no exterior por dirigentes da Petrobrás”.
“Trata-se de prova material e documental do pagamento efetivo de 
vantagem indevida pela Odebrecht para os dirigentes da Petrobrás, 
especificamente Paulo Costa, Pedro Barusco, Renato Duque, Nestor Cerveró
 e Jorge Luiz Zelada”, assinala o juiz. Na avaliação de Moro, a prova material corrobora a declaração dos 
agentes da Petrobrás que confessaram os fatos, como Paulo Roberto Costa e
 Pedro Barusco. “Rigorosamente, a prova documental até torna desnecessário o próprio depoimento dos colaboradores como prova.”
COM A PALAVRA, A ODEBRECHT
“As defesas acabaram de tomar conhecimento e se pronunciarão oportunamente.”
 


 
 
 
 
10 comentários
Replyuauuuuuuuu!
tá lá um corpo estendido no chão...dizia aquele velho sambinha...
ACREDITAR EM QUEM??? O POVO TA FU.... MESMO
ReplyQUANDO VOCÊ PENSA QUE JÁ VIU TUDO, DESCOBRE QUE NÃO
EXÉRCITO BRASILEIRO. ESTREITANDO LAÇOS COM A VENEZUELA.
Postagem original / Leia mais em http://www.sociedademilitar.com.br/wp/2015/07/exercito-brasileiro-estreitando-lacos-com-a-venezuela.html#comment-1220
Meus companheiros esta mais para a Organizacao Criminosa do Lulalau do que
Replymeus Diretores para uma Construtora.
Esse Juiz é rápido no gatilho. Está moralizando essa imoralidade que é o Brasil. Ainda existe esperança...agora é esperar que o líder da quadrilha (Lulla) seja preso também.
ReplyCoronel, a frase "Confio nos meus companheiros" foi uma mensagem para Lula e Dilma. Empresário não chama empregado de companheiro.
ReplyNem uma mensagem cifrada é.
É um aviso ao número 1 e ao poste.
RA, quem diria
Replyacabou no Irajá
https://twitter.com/reinaldoazevedo/status/624632287200739328
Em breve, praças e super avenidas centrais, ainda em vida, Dr Juiz Sergio Moro!
ReplyNão está se parecendo tal como um general que sai destroçando os inimigos invasores de sua patria, como teria declarado, enxotando esses traidores do Brasil do PT e aliados da quadrilha?
E como tem tido razão, e como disse o Zavascki: "ele puxa uma pena e sai uma galinha inteira", referindo a ele de como manda a documentação de forma incontestável, sem meios de refutação".
Há quantas décadas não aparece nessa terrinha do samba e carnaval um personagem desse quilate!
JB ensaiou, mas escorregou, parecendo ter se amedrontado!
Quem dizia isso era um locutor de futebol, se nao me engan,o da TV Bandeirantes do Rio, quando um jogador contundido ficava esperando atendimento.
ReplyÉ isso aí! Vai deixando essa raça atrás das grades, na gaiola, vendo o sol nascer quadrado, de pijama listrado e outros adjetivos para presos, na cadeia.
ReplyNo BR do STF de Lewando e Toffoli, rico em cana por alguns dias é coisa igual a título de copa do mundo. Momentâneo, mas a gente comemora.
O mundo civilizado está conosco!
ReplyGabriel-DF