A Câmara dos Deputados e o Senado aprovaram ontem, contra a recomendação do
governo, emenda do DEM à medida provisória (MP) 656 para reajustar a
tabela do Imposto de Renda em 6,5% este ano. O texto, junto com todo o
projeto de lei de conversão que foi votado na madrugada de terça-feira,
vai à discussão do Senado Federal.
O PT era contra a emenda porque a presidente Dilma Rousseff já tinha
se comprometido com um reajuste menor, de 4,5%. Ela chegou a mandar uma
MP com o tema em maio, mas a proposta perdeu a validade. O governo
esperava o fim do recesso parlamentar para encaminhar nova medida
provisória com os 4,5%.
Contudo, a base aliada e o PT decidiram mudar de posição e apoiar o
projeto ontem. O líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS),
disse que o governo era contra o reajuste de 6,5% e recomendou que a
base votasse contra a emenda. "Há vontade do Parlamento e isso vai
iniciar uma negociação, mas a presidente tem poder de veto", afirmou o
petista.
O ministro de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, também
sinalizou com o veto, mas esquivou-se de dar declarações antes da
votação no Senado Federal. "Não era posição do governo, mas é preciso
aguardar", disse. "Qualquer assunto de medida provisória, só damos
declarações após o final da tramitação", completou.
4 comentários
Não vai vetar porque a conta do rombo petista tem de sair do bolso do contribuinte para continuar mais com corrupção estatizada.
ReplyCoronel,
Replycom o buraco que a roubalheira deixou nos cofres públicos, o veto é 90% possível. Ainda mais para poder ter um pouco mais de dinheiro para não parar a roubalheira.
Um manco leão e uma gorda anta incompetente...estamos fritos...
ReplyAbraços
Carlos Bonasser
O leão e a Waka loka
Reply+ Marcelo