Três empreiteiras do caso Petrobras que atuava nas obras da Petrobras
confirmaram à CPI mista terem feito repasses a empresas ligadas ao
doleiro Alberto Youssef e a Paulo Roberto Costa, ex-diretor de
Abastecimento da estatal. Nenhuma delas admite nos documentos enviados à comissão que os valores são referentes a pagamento de propina.
A Galvão Engenharia informa ter repassado R$ 5,1 milhões à MO
Consultoria, empresa de fachada controlada por Youssef, segundo a
Polícia Federal. O montante foi dividido em 12 depósitos, de valores distintos, feitos entre agosto de 2008 e outubro de 2011. A empreiteira não esclarece quais os serviços prestados pela MO.
Justifica que tais informações foram prestadas pelo executivo da
empresa, Erton Medeiros Fonseca, em depoimento à Polícia Federal do
Paraná. À PF, porém, Erton já admitiu ter pago propina a Paulo Roberto Costa e a Youssef.
A Camargo Corrêa comunicou à CPI 21 transferências no valor total de R$ 3
milhões à Costa Global Consultoria, de Paulo Roberto Costa. Os
pagamentos ocorreram de outubro de 2012 a dezembro do ano passado. Sob Justificativa de que a investigação corre sob sigilo na Justiça
Federal do Paraná, a Camargo não detalhou os termos do contrato com a
Costa Global.
A Engevix fez negócios com três empresas ligadas a Alberto Youssef: MO
Consultoria; Empreiteira Rigidez; e GFD Empreendimentos, conforme
documentos entregues à CPI. Como líder do consórcio Rnest, responsável por obras na refinaria Abreu e
Lima, a Engevix firmou contrato de R$ 5,7 milhões com a MO Consultoria,
em 2009, e de R$ 2,1 milhões com a GFD, em janeiro deste ano. De acordo com a Engevix, o serviço era prestado por Alberto Youssef e
"devidamente formalizado por contrato de prestação de serviços com
empresas por ele indicadas". As consultorias, segundo a Engevix, miravam "elaboração da estratégia
organizacional, recomendações sobre como encaminhar demandas e formular
propostas ao cliente (...), sugestões acerca de como encaminhar as
inúmeras exigências e demandas vindas da Petrobras".
Youssef é acusado de cobrar propina em conjunto com Paulo Roberto Costa, que ocupava a diretoria de Abastecimento da Petrobras. Já como líder de outro consórcio, o Integradora URC, a Engevix contratou a Rigidez por R$ 4,8 milhões, em outubro de 2009.
As informações referentes esses e outros pagamentos foram requisitadas
pelos parlamentares da CPI a empresas suspeitas de participar do esquema
de corrupção na estatal.(Folha Poder)
3 comentários
Coronel, tem um pessoal tentando fazer uma manifestação na câmara contra o PLC 36/2014 (mudança na LDO). São muitos e estão sendo barrados na entrada da câmara. Detalhe, há 12 manifestantes com camisetas da CUT e a eles foi autorizada a entrada!!!! Essa entrada é assegurada pela Constituição Federal e no Regimento da Câmara. Gostaria de deixar registrado mais esse cerceamento dos Direitos dos brasileiros cometidos na vigência do governo do partido dos trabalhadores.
ReplyFechada a venda de um dos maiores abatedouros de frango do Brasil no Norte do Paraná (Rolandia) - cerca de 350.000 aves são abatidas POR DIA! Quem comprou? Dizem por aí que foi o grupo de um tal barbudo, de voz rouca e língua presa. Negócio de muuuuuita grana. Disseram também que por trás dos bastidores tinham uns caras usando uns turbantes. Que estranho...
ReplyParece brincadeira, mas não é:
Reply"As consultorias, segundo a Engevix, miravam "elaboração da estratégia organizacional, recomendações sobre como encaminhar demandas e formular propostas ao cliente (...), sugestões acerca de como encaminhar as inúmeras exigências e demandas vindas da Petrobras"."
Lendo com cuidado o texto, é possível identificar que estamos tratando de venda de facilidades para lidar com "dificuldades" (um outro nome de "exigências e demandas") criadas no âmbito da própria Petrobrás. É o cúmulo!
Estamos falando das metástases desse câncer que é a corrupção. Trabalhar fica cada vez mais difícil e mais caro, para todos, somente para que o "esquema" montado proporcione vantagens indevidas aos corruptos e àqueles que acham que os estão corrompendo.
E todos pagamos o preço. O preço de obras mais caras, o preço de obras necessárias que deixam de ser feitas para beneficiar o Brasil, porque os recursos foram malbaratados. Pagamos também por nossa condenação a viver nesse atraso para que os nossos governantes se sintam dirigindo o País rumo à sua utopia socialista e bolivariana.
Mas com a ajuda de Deus e com a nossa luta, vamos reverter, democraticamente, esse projeto totalitário e garantir para nossos filhos e netos um Brasil livre, grande, rico e soberano.
Deus nos ajude!