Os pobres do Brasil, sempre tão atacados por não saberem votar, pelo menos são lúcidos, fiéis e pragmáticos. Continuam votando no PT que lhes dá a Bolsa Família. Garantem o patamar de 30% de Dilma Rousseff nas pesquisas. O problema do Brasil é a sua elite, especialmente a elite jovem, burra, desinformada, que não tem a mínima noção de economia, de gestão e, principalmente, de país. É esta elite que está elevando os índices de Marina Silva nas pesquisas. Transformando uma candidata sem experiência e sem equilíbrio, que pratica um discurso pobre de rebeldia e negação da política, como se a negando vá conseguir governar um país em crise, que pratica a democracia representativa. Leiam, abaixo, matéria da Folha de São Paulo.
As intenções de voto na candidata do PSB à Presidência, Marina Silva,
cresceram entre o eleitorado cujo partido de preferência é o PSDB --a
ex-senadora subiu de 20% para 25% no grupo. No mesmo período, o tucano
Aécio Neves oscilou entre simpatizantes de seu partido de 62% para 61%. Apesar de, nesse caso, não ter ocorrido transferência direta de votos de
Aécio para Marina, o crescimento da pessebista no conjunto diminui o
espaço de expansão do candidato do tucano exatamente entre aqueles aos
quais seria mais fácil arregimentar.
Os dados, da pesquisa Datafolha divulgada na sexta (30), mostram que
Aécio é o que possui menos intenções de voto entre apoiadores do próprio
partido, dentre os três principais postulantes. Enquanto Dilma Rousseff
(PT) soma 78% dos votos petistas, e Marina tem 83% dos pessebistas,
Aécio atinge 61% entre eleitores tucanos. Levando em conta o eleitorado que declara preferência partidária, Marina
é a única que lidera em mais de uma sigla. Além do PSB, ela é a mais
votada entre os que apoiam o PV (83%) e o PMDB (37%).
Entre a primeira pesquisa do Datafolha com Marina, feita imediatamente
após a morte do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, e a segunda,
realizada na semana passada, a campanha de Aécio assistiu à migração de
parte de seu eleitorado em direção à candidata do PSB. A desidratação ocorreu entre os eleitores mais escolarizados e com renda
entre 5 e 10 salários mínimos. Esse perfil é semelhante ao eleitor
típico da ex-senadora, que é jovem, bem escolarizado, morador de cidade
média ou grande e possui renda familiar acima da média nacional.
Na última pesquisa, Marina vence entre jovens, pessoas com ensino
superior, e no eleitorado com renda entre 5 e 10 salários mínimos. Dados por segmento mostram os perfis em que cada um vai bem ou mal.
Ajudam a mapear forças e fraquezas dos concorrentes e a ajustar
discursos.
15 comentários
A "elite" brasileira é marcada, desde há muitas décadas, pelo ódio ao Brasil, o desprezo ao país, sua história, suas tradições - era exatamente isso o que Nelson Rodrigues criticava sem parar nas suas crônicas. Como ela se sente "culpada", tenta pagar pelo seu ódio pelo Brasil por meio de compensações psicológicas, como, por exemplo, leis penais completamente frouxas, falar mal da polícia ou votar numa Marina Silva.
Replysem duvida...
Replyprincipalmente a elite que se diz intelectual...
essa é um caso perdido...
é mais facil o sol nao nascer do que nao ver um "intelectual", seja da musica, teatro ou da literatura, que nao se encante com o primeiro populista analfabeto que consiga formular uma duas frases articuladas...
eles enxergam nessa gente a salvação para tudo...
o empirismo é a formula da sabedoria e da salvação para essa gente letrada que adora um populista...
Coronel,
ReplyComplementando:
- O Eduardo Campos não era "flor" e o povão sabia(7% de votos).
- Este avião era Caixa 2,3,4,.... com lobby de usineiro.
- O Eduardo MORREU, o avião MORREU e o Brasil(povão) virou a página!!!
- Só o Janot+PT querem fuçar esta mer... porque a Dillma será beneficiada!!
- O Aécio não ganha nada com isto!!
JulioK
Coronel,
Replyanálise corretíssima. Tenho vários conhecidos de nível superior que com um único discurso de tirar o PT do poder, diz votar na Santa do Pau Oco. Quando posso, mostro o perigo dela assumir e o preparo do Aécio para resolver os problemas estruturais do País. O voto muda na hora pois essa "elite" não enxerga como a economia funciona. Mostro que para aumentar salário é preciso antes aumentar a produtividade, caso contrário, o aumento gerará inflação maior que o aumento e o empregado sairá perdendo. Faço a comparação dela com o velhaco e o risco de virarmos uma Venezuela ou no mínimo, uma Argentina. Temos muito trabalho a fazer conscientizando nossa elite.
Coronel,
ReplyOps, fui "filtrado".
JulioK
ReplyConcordo com J.Freire, o momento é de mostrar a realidade.
Em 2002 Lula ganhou no Brasil todo, mas o País estava em voo ascendente, agora é o contrário, e isso favorece uma retomada de posição.
Debatendo ontem com 3 pessoas, de classe média, todos admitiram que o País está em dificuldades e que Marina não tem cacife para resolver os problemas, apesar de não gostarem de Aécio não enxergam outra alternativa.
E não gostam de Aécio por causa do Partido, esse é o efeito de 20 anos de demonização pelo PT com mentiras e um PSDB sem reação.
Mas comigo o buraco é mais embaixo,mostro a verdade e chamo pro debate.
Coronel
ReplyO senhor foi no âmago da questão...será que é porisso que lula & petralhas chamam-na de ZELITE ?
São todos irresponsáveis e vão na onda, pior que os analfabetos que votam na Dilma.
Vamos à luta! Aécio 45 - Presidente
Acho risível a afirmação de que a elite não sabe votar e não sabe nada sobre economia. Para mim o quadro é claro, os números mostram qu8e o PSDB escolheu o candidato errado.
ReplyTudo bem que triando os petistas, flamenguistas e corintianos, que são fanáticos e seguem de olhos fechados o que seu mestre mandar, os outros eleitores são adeptos e não tem um vínculo forte com os partidos. O próprio PSDB tem uma mistura muito grande de ideologias dentro do próprio partido. É muito difícil um candidato escolhido unir todos num mesmo ideal. No momento que fica a dúvida as escolhas podem ser as mais surpreendentes possíveis. A não confiança em um candidato não pode ser confundida com a burrice do eleitor muito menos da elite dominante.
ReplyA mesma elite que em 2002 votou no sapo barbudo porque achava que o PT era "diferente". Já sabemos o resultado...
ReplyFmoura
Vamos com calma aí. Quem vota em marina é na maior parte classe média e metido a intelectual. E qual foi a ideologia que o psdb plasmou? Quais foram os think tanks treinados e fundados para separar o mito Lula da figura pública torpe de esquerda? Não existe política sem ideologia. E o psdb fez muito mal esse trabalho de convencimento da social democracia.
ReplyJ Freire...
Replycurso superior não quer dizer mais nada...
a tal democratização do ensino superior se transformou na banalização do canudo...
poucos são os que hoje tem o canudo por merecimento...
o nível de ignorância politica e cultural dessa turma do canudo entregue em escala industrial é impressionante...
O que esperar da juventude "nem-nem"?
ReplyNada.
Triste futuro do país.
Goel
Veja como são as coisas. Em 2012 na eleição para prefeito em São Paulo, tínhamos de um lado José Serra, ex-prefeito, ex-governador, ex-ministro etc e tal de outro lado um poste inventado pelo Lula e com um passado de incompetência. A eleição do Serra era, no jargão turfístico, barbado ou pule de 10. Mas, sempre tem um mas, o PT explorou um ponto fraco do candidato do PSDB a carta em que ele se comprometia a ficar na prefeitura e não cumpriu com o prometido, o povo não perdoou. Agora num momento que a maioria esmagadora quer mudanças, temos de um lado uma Dilma péssima e de outro um Aécio, que foi vendido desde 2006, inclusive aqui, como um boêmio, que preferia as noites do Rio de Janeiro ao seu gabinete nas Alterosas ou pior ainda como um traidor dos amigos, nas últimas eleições majoritária. Por falta de opção maior tinha algo em torno de 20% de intenção de votos e chance de ir para o 2º turno. Por uma fatalidade surgiu nova opção e o eleitor sedento de mudanças não hesitou em apoiar esta novidade e olhe que isto não tem nada a ver com pobres ou ricos, mais sim pelos mais esclarecidos.
ReplyAnônimo das 12:37,
ReplyVocê falou a mais citadina verdade. Em tempo : Em cursos como medicina, odontologia e nas engenharias não. Mas nas humanidades administrações etc a coisa está uma tristeza e o mesmo está ocorrendo nas pós- strictu sensu.