O petista Alexandre Padilha começou a campanha pelo governo de São
Paulo com um déficit de R$ 33 milhões, o maior entre os três principais
concorrentes ao governo de São Paulo. Ele informou ao Tribunal Regional
Eleitoral (TRE) ter arrecadado pouco mais de R$ 188 mil e empenhos da
ordem de R$ 33,19 milhões. Os números são referentes à prestação de
contas parcial protocolada no TRE.
Ao tomar conhecimento por meio de um assessor na noite de ontem,
durante plenária no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do
Campos, Padilha duvidou da veracidade dos números. Procurado pelo
Estado, o candidato petista não quis se pronunciar.
O presidente estadual do PT, Emidio de Souza, disse que a
campanha seguiu ao pé da letra a resolução 23.406 do Tribunal Superior
Eleitoral, pela qual “os gastos da campanha efetivam-se na data da
contratação”. "Declaramos na primeira parcial o valor total de contratos altos
como publicidade (R$ 25 milhões) e internet (R$ 4 milhões)", disse ele.
Segundo Emidio, o PT tem até o fim da campanha para cobrir o
rombo. “Dinheiro é um problema para qualquer candidato, mas, apesar da
dívida alta, a falta de dinheiro não está paralisando a campanha. É um
problema de fluxo.” (Estadão)
2 comentários
Valores absurdamente inflados. 25 milhões por menos de 2 meses de programas de TV, 4 milhões para "internet". Marcos Valério ficaria com inveja.
ReplyDinheiro não é problema para qualquer candidato petralha, com seus delúbios, mensalões, caixa 2, 3 e assim por diante.
Reply