A candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, deve perder ou abrir mão
de cerca de metade dos palanques estaduais que tinham sido articulados
por seu antecessor no posto, Eduardo Campos. O ex-governador de Pernambuco, que morreu em um acidente aéreo, havia
negociado apoios em todos os Estados. Dos 27 acordos fechados por ele,
ao menos 14 devem naufragar com a substituição da candidatura. Nesses locais, ou as alianças foram fechadas contra a vontade de Marina
--que defendia candidatura própria--ou são protagonizadas por políticos
que atuam em campo completamente diverso ao da ex-senadora.
Há ainda o risco de a campanha ficar esquálida em colégios eleitorais
importantes, com a defecção de puxadores de votos que desistiram de
disputar cargos após a morte de Campos. Foi o que ocorreu em Minas Gerais, onde o candidato a governador do PSB,
Tarcísio Delgado, não alcança dois dígitos. Os pessebistas, então,
apostavam na candidatura de Alexandre Kalil, presidente do Atlético
Mineiro, para assegurar uma boa bancada de deputados federais, e, por
consequência, divulgar a candidatura presidencial. Mas ele desistiu de
concorrer. "Nada neste partido [PSB] me interessa. O que me interessava caiu de avião", disse, ao explicar a decisão.
HERANÇA
Adversários de Marina esperam herdar parte do capital político que está se afastando da ex-senadora. O PSDB, por exemplo, acredita que "naturalmente" deve haver uma
aproximação maior entre seu candidato, Aécio Neves (MG), e candidatos de
Estados como Mato Grosso do Sul, Alagoas e Santa Catarina.
Neste último, Campos havia costurado um acordo para que Paulo Bauer
(PSDB) mantivesse um palanque duplo, indicando o candidato a senador da
coligação, Paulo Bornhausen (PSB). O pessebista tem dito que a coligação continuará ajudando Marina. Ele
foi a uma das reuniões que o partido fez em Brasília que decidiu o
futuro da campanha presidencial --mas ficou do lado de fora da sala onde
foram tomadas as resoluções.
Há ainda dificuldades ideológicas no alinhamento de Marina com
candidatos defendidos por Campos no resto do país. No Mato Grosso do
Sul, Nelson Trad Filho (PMDB) havia feito um acordo com Eduardo Campos,
que indicou a candidata a vice na chapa do peemedebista. Muito ligado ao agronegócio, Nelson Trad encontra resistência entre os
marineiros, e, por sua vez, teme a resistência de seus aliados e
financiadores a Marina.
A escolha do novo vice de Marina, Beto Albuquerque, deputado gaúcho com
trânsito entre os ruralistas, foi vista como uma tentativa da
ex-senadora de facilitar o contato com esse grupo ou ao menos reduzir a
antipatia do setor à sua candidatura.(Folha de São Paulo)
7 comentários
Problemas politicos ` a parte, Aecio tem que falar linguagem do povao; no's que tanto debochamos do lules, dilmes, pois esse e' o jeito que o povao entende- outros exemplos:- preco ta' subindo e nao caristia;
Replyso' bolsa nao adianta, pois de nada adianta a bolsa e levar 5 anos pra fazer uma cirurgia; temos que dar os 2;
reduzir 30% da violencia; nao e' assim ae'cio; VAMOS ACABAR COM A ONDA DE CRIMES..; o povo nao sabe o que e' 30% de 100!;
12 anos e o psdb nao ``entendeu como o povo entende``; e se exagerar nas propostas, nao e' isso que o pt vem fazendo ha' anos e tem funcionado? deixou de funcionar menos porque a dilma nao caiu na simpatia da massa como o CHEFE; essa e' a grande verdade.
permita-me discordar copm a visão que o beto Albuquerque possui trânsito com o meio rural. esse cara sempre teve i´deias socialistas, sempre foi contra o agronegócio e sempre, eu disse SEMPRE, esteve aliado aos petistas. inclusive participava dos governos petistas quando houve invasões, destruições de propriedades, inclusive de laboratórios experimentais.
ReplyÉ, mas a impressão que eu tenho, pelo menos aqui no RJ é de que NÃO HAVERÁ ELEIÇÃO PARA PRESIDENTE.
ReplyOs candidatos a deputado e senador NÃO ESTÃO COLOCANDO OS NOMES DOS "PRESIDENCIAVEIS " em seus cartazes.Os do pt a gente até sabe o motivo, mas e os os outros?
Coronel,
Replymetade abandona e a outra metade está em cima do muro. Estou doido que chegue a eleição para desmascarar de vez esses institutos de pesquisas comprados. Quero ver a Santa do Pau Oco ter vinte milhões de votos. Quero ver a Anta ter os 42% que eles dizem.
Perfeito anônimo das 8:20. O Aécio não precisa mais conquistar os votos dos esclarecidos , agora ele tem de ir para cima do povo na linguagem deles e oferecendo benesses.
ReplyQue ela continue sendo essa 'flor' de pessoa e vá lascando tudo em nome da embolorada ideologia dos comunas ultrapassados. E que o país volte para os brasileiros, porque de cuba-venezuelanos estou até aqui!!!!!!!
ReplyGraças a Deus! Vamos salvar o Brasil das garras dos radicais. Eu agradeço a todos pela iniciativa.
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